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Vigílias

Embate à vista

Em Brasília e em Belo Horizonte, a liderança do ex-deputado Marcelo Aro, atual presidente do Partido Progressista, está sendo questionada. Existe um movimento, mesmo que incipiente, no sentido de transferir o comando da sigla para algum parlamentar federal. Isso vai dar xabú, ora se vai.

 

Zema e o Tribunal

Diferente de quatro anos passados, o governador Romeu Zema (Novo) foi bem mais moderado em sua declaração, quando da posse do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), Gilberto Diniz. Se antes ele falava em enquadrar a instituição, agora, prega parceria com a Corte.

 

Esperto Magalhães

Segundo consta dos bastidores, o deputado João Magalhães (MDB) chegou a ensaiar uma possível candidatura à presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mas seu projeto foi atropelado logo no princípio da corrida. Atualmente, ele circula nos corredores da Casa enfatizando sua aproximação com o governo mineiro.

 

Ex-deputados

Alguns deputados que perderam a eleição estão completamente aéreos. Este é o caso do tucano Dalmo Ribeiro, que estaria até com problemas de saúde. Já o ex-deputado Inácio Franco, por ser milionário, certamente terá possibilidade de cuidar de seu imenso patrimônio em Pará de Minas, Betim e Belo Horizonte. Mas existem outras situações pitorescas, como a do ex-deputado Virgílio Guimarães (PT). Apesar de fora do processo, ele continua frequentando os bastidores do Legislativo como se nada tivesse acontecido.

 

PT mineiro em ação

Duas grandes cidades mineiras são comandadas pelo PT: Marília Campos em Contagem e Margarida Salomão em Juiz de Fora. Mas a sigla, agora turbinada com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como Presidente da República, tem um projeto para tentar conquistar outros municípios significativos: Ipatinga, Betim, Uberlândia e Montes Claros. Um mega desafio, diga-se de passagem.

 

Mineiro sem prestígio

Semana passada, o mineiro e empresário Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), compareceu ao Ministério da Fazenda e se contentou em conversar com o segundo escalão da pasta. Só que oito dias antes, o ministro Fernando Haddad (PT) esteve pessoalmente na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ouvindo a opinião de outro mineiro, Josué Gomes da Silva. Ufa.

 

Pobres ou classe média?

Mantendo a coerência do discurso de campanha, talvez, o presidente Lula (PT) seja forçado a continuar apenas defendendo os pobres. As pesquisas de diferentes institutos avaliam que a classe média, maciçamente apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não almeja aderir ao petista por enquanto. Ou seja, se ele tentar conquistar esse grupo, pode se distanciar de seu público fiel.

 

Novo embate

Ao avaliar inúmeras denúncias envolvendo o garimpo ilegal na terra Yanomami, o historiador Marco Antonio Villa chamou atenção para o fato de que o governo federal está comprando a briga não apenas contra pessoas que investem naquele projeto, mas sim contra “barões” da Avenida Paulista em São Paulo. “Aí, tudo pode ficar mais complicado”, vaticina o professor.

 

Reforma tributária

Os projetos estabelecendo uma reforma tributária no Brasil sequer começaram a tramitar formalmente nas comissões técnicas do Congresso e já tem oposição. Os maiores municípios do país acham que vão perder arrecadação e, por consequência desta realidade, vão pressionar os parlamentares para ficarem contra a matéria. Lembrando que este tema já circula nos bastidores do parlamento há exatos 30 anos. Mas, agora, o governo espera avançar. Será, gente?

 

Jornalistas contra Lula

Assessores do Palácio do Planalto estão alertando o presidente Lula (PT) sobre uma espécie de má vontade dos jornalistas ligados às editorias de economia com o governo federal, cuja indisposição se concentraria, especialmente, em relação aos maiores veículos de comunicação do país. A conferir, claro.

 

Partido exagerado

Em Brasília, brada-se a respeito da volúpia do partido União Brasil por cargos. A sigla comanda três ministérios, porém, continua se dizendo independente em relação ao governo federal. Alias, esse é o estilo dos parlamentares do centrão, quanto mais tem, mais querem. Fisiologismo puro, Santo Deus, gente.

 

Desorganização geral

Os problemas envolvendo o garimpo ilegal na Amazônia estão gerando uma verdadeira queda de braço entre os agentes que atuam no processo. Não se sabe quem manda mais: Forças Armadas, Forças de Segurança, Polícia Federal, Ibama ou Ministério da Saúde. E para complicar, agora o Senado resolveu entrar em cena, buscando acompanhar os desdobramentos de perto.

 

Conquistando o Congresso

Na última semana, circulou a informação indicando que houve um acordo entre deputados e o Palácio do Planalto para liberação das denominadas emendas parlamentares secretas. Sobre o assunto, o cientista político, Sérgio Fausto, sentenciou: “o novo governo vai fazer de tudo e usar todas as suas moedas de troca para conquistar o apoio do Congresso Nacional”.

 

Enquadrando o governo

“O governo federal não pode esquecer que o Partido Liberal tem a maior bancada da Câmara Federal. No momento, a sigla luta para, efetivamente, enquadrar o Palácio do Planalto”. Opinião da experiente jornalista paulistana, Vera Magalhães.

 

Bolsonaro X TSE

A jornalista da crônica política de Brasília, Ana Flor, afirma: “não deve passar de três meses a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no tangente ao julgamento das ações prevendo a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A Corte tem provas suficientes para mandar o ex-dirigente para o estaleiro”. É aguardar para conferir.

 

Governador carioca

Esta informação vem do Rio de Janeiro. Falta pouco para o governador carioca, Cláudio Castro (PL), anunciar sua saída do partido e cair nos braços do governo federal. E olha que ele foi um dos principais apoiadores da campanha do antigo companheiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Êta povo sem ética, gente.

 

Hora de falar menos

Mesmo confessando ser simpático ao atual governo, o economista Ricardo Sennes disse: “está havendo muita ‘falação’ por parte dos membros do Executivo federal. É hora de falar menos e atuar firme no caminho da geração de emprego, renda e mais esperança ao povo brasileiro”.

 

Judiciário e Forças Armadas

Sem meias palavras, o filósofo Luiz Felipe Pondé lembra: “a contaminação política do judiciário pelo poder político é um retrato fiel da mesma situação verificada no âmbito das Forças Armadas. Mas, nos dois casos, isso está errado. São instituições de Estado e não devem nutrir viés político e partidário”, comentou.