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Fiemg se pronuncia sobre ataques de Kalil durante período eleitoral

Presidente Flávio Roscoe sai em defesa da entidade / Foto: Fiemg

Semana passada, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, se pronunciou sobre as falas e ataques desferidos pelo então candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD), à associação. Durante o período eleitoral, o ex-prefeito de Belo Horizonte proferiu críticas e teria declarado que a atual “gestão da entidade é um desastre em Minas Gerais”.

Já em outra ocasião, Kalil também teria se referido a uma possível ajuda financeira realizada pela Fiemg ao partido Novo, do qual o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, faz parte. “Não achávamos adequado responder às críticas durante o período eleitoral para não politizar o tema e não misturar a entidade com política. Mas, a gente entende que é necessário um pronunciamento para corrigir muita coisa que foi dita e que não corresponde à realidade dos fatos”, esclarece Roscoe.

Ele explica que a federação possui pessoas físicas que têm suas posições, porém permanece neutra e não usa de seu fundo para financiar nenhum candidato. “Temos 65 mil empresários e todos eles precisam consultar as leis. Então, qualquer industrial que apoiar um candidato é ele quem estará apoiando. Eu garanto que a nossa contabilidade está aberta para quem quiser ver. Nunca houve nenhum apoio, pelo menos nos anos em que estou aqui”.

A Fiemg entrou com uma ação penal e solicita a retirada das ofensas de modo que, caso não consiga provar o que foi dito, o então candidato terá que responder judicialmente. “A gente não concorda e não aceita essa postura de demonizar o empresariado da indústria. A atividade é fundamental para qualquer sociedade. É o empreendedor que muda, transforma e gera riqueza. Essa que, muitas vezes, é extraída para pagar salários, que gera renda para a sociedade e também o poder de consumo”, disse o presidente.

Roscoe também afirmou que o trabalho é uma relação de ganho mútuo. “O trabalhador só vai existir enquanto houver o empresário e vice-versa. Essa tem sido a postura da Fiemg, se o governo acerta, a gente bate palma, se erra, nós criticamos. E essa é a relação democrática”.