Home > Vigílias > Vigílias

Vigílias

Zema e as vacinas
No Sul de Minas, a popularidade do candidato à reeleição, o governador Romeu Zema (Novo), é uma realidade. Mas, quando indagado quais foram as obras e os benefícios que ele levou para lá como chefe do Executivo estadual, ninguém sabe informar. Comentário único. Para os matemáticos da política mineira, Zema estava muito em evidência à época da vacinação contra a COVID-19, embora se saiba que quem pagou a conta sobre o assunto foi o governo federal.

Falta campanha nas ruas
O fundo eleitoral beneficiou mais os candidatos a deputados federais que concentram os recursos financeiros, sobrando apenas algumas migalhas para os postulantes a deputados estaduais. Deve ser por conta disto que a campanha de rua deles está efetivamente muito fraca. Uma avaliação preliminar aponta que o eleitor está mais ligado diretamente às propostas dos presidenciáveis, deixando as disputas proporcionais em segundo plano.

Família x Política
No pleito eleitoral de 2018, o atual deputado Cleitinho Azevedo (PSC) foi eleito com votos disseminados em quase todos os municípios mineiros, pois à época, se tornou um fenômeno da internet. Certamente, ele gostou da ideia de ser político, e na sequência, elegeu um de seus irmãos para prefeito de Divinópolis. Agora, é candidato ao Senado e, de quebra, já lançou outro irmão seu para deputado estadual. Cena única. Resta esperar pela reação da população ao saber que ele, assim como os demais políticos, quer sempre colocar as famílias em primeiro lugar. Coisas da velha política.

Simões e os prefeitos
Consta nos bastidores que os assessores de Romeu Zema (Novo) estão batendo pesado no sentido de que a campanha venha ter apoio de 600 prefeitos. A pressão contra eles é grande. O vice candidato a vice-governador, Mateus Simões (Novo), nada fala sobre o assunto, mas atalha: “em política, não há vitória antecipada, tem de ser trabalhado palmo a palmo até o último instante”. Ufa!

Fuad não faz política
Durante recente evento no Mercado Central, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), se sentiu incomodado quando quiseram envolvê-lo em discussões políticas. Para evitar delongas, ele almoçou rapidamente e saiu à francesa.

Jair paz e amor
Em Brasília, jornalistas da crônica política dizem: “diante das pesquisas apontando uma estabilidade de Jair Bolsonaro (PL), pode ser que ele venha abandonar a fase do Jair paz e amor. Ou seja, voltaria a valer a tese de seu filho, Carlos Bolsonaro (Republicanos), de se radicalizar os temas da campanha. Até porque, o uso da imagem da primeira dama parece não ter conquistado o volume esperado de eleitores”. É esperar para conferir.

Salário das enfermeiras
Para o economista Gesner Oliveira, a polêmica relacionada à quantia de R$ 4.750 como piso salarial das enfermeiras, só vai se chegar a um bom termo quando uma realidade for discutida: o valor teria de ser diferenciado para uma clínica de luxo em um bairro nobre de São Paulo, em comparação com um atendimento feito em uma instituição filantrópica no sertão nordestino.

Felicidade não é sempre
“Não existe a esperada e sonhada felicidade sempre. Ela é como uma onda, e acontece episodicamente. Se fosse o contrário, poderia ser também enfadonha”. Palavras do filósofo Mário Sérgio Cortella.

Defendendo Michel Temer
Recentemente, o jornalista global Carlos Alberto Sardenberg foi enfático. Para ele, as reformas estruturantes praticadas durante o período de um ano e meio de Michel Temer (MDB), no Planalto, foram maiores que nos governos anteriores, e também, acima da atual administração. Será, gente?

Internacional
Alguns comentaristas internacionais mais “descolados” descrevem a imagem do presidente da Rússia Vladimir Putin como “um homem sem escrúpulos, um ditador sem respeito com a população e uma espécie de “viúva” do antigo regime da União Soviética”. Ufa.

Temos um primeiro-ministro?
Diante do poderio conquistado nos últimos tempos, especialmente a partir do orçamento secreto do qual é administrador, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), tem sido chamado de primeiro-ministro de maneira repetida. Se antes, ele se irritava com esse tratamento, agora, muita das vezes abre um largo sorriso.

Cultura popular
“Sem apoio do poder público, a produção de ativos relacionados à cultura popular fica mais difícil e a consequência disso é a falta de possibilidade de acesso das pessoas menos abastadas a esse tipo de atividade, tão essencial na vida de todos”. Opinião do reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente.

Falta liderança
Ao analisar a radicalização política entre lulistas e bolsonaristas neste pleito de 2022, o filósofo Luiz Felipe Pondé considerou que isso está ocorrendo por falta de uma verdadeira liderança de prestígio nacional, capaz de sacudir, de representar os verdadeiros anseios da população. Mas, em sua avaliação, esse momento de um nome novo terminará acontecendo em breve, sobretudo, por conta da popularidade das redes sociais.

Empréstimo consignado
Segundo avaliação dos comentaristas econômicos do eixo São Paulo/Brasília, a ideia do governo federal de lançar o empréstimo consignado para os beneficiados com o programa Auxílio Brasil não pegou, até porque, não houve adesão dos grandes bancos ao processo. Será, gente?

Sem verbas
A orientação do governo federal, de acordo com informações nos bastidores do Ministério da Economia, é para deixar qualquer investimento no segmento da Cultura em banho-maria. “Nada de alocar recursos mais substanciais para o setor”, asseguram. Quanta maldade, pessoal.

Serviços essenciais
Defensor do direito da prática de greves, o cientista político Ricardo Sennes, ao participar de um programa na TV Cultura, expressou a sua opinião. Segundo ele, embora devido esse direito, poderia haver restrições para essa movimentação, especialmente, para quem trabalha em serviços essenciais, a exemplo do Banco Central, Receita Federal, INSS, entre outros. Coitado dele, gente!

Armas e democracia
Os jornalistas da cobertura política no Congresso Nacional confessam, com certa perplexidade, que não entendem a pronúncia de alguns membros do primeiro escalão do governo federal que apoiam o uso de armas, se necessário, para defender a democracia brasileira.

País sem futuro
Sem meias palavras, o filósofo Luiz Felipe Pondé condenou, recentemente, a decisão do governo federal em cortar o orçamento para a ciência e tecnologia. Para ele, essa baixa é um desastre para o futuro do país, especialmente pelo fato de dificultar a possibilidade de se desenvolver numa área tão crucial.