Problemas em Nova Lima
Até agora, o prefeito de Nova Lima, João Marcelo (Cidadania), tem encontrado dificuldade de convivência com os vereadores de sua cidade. Até mesmo projetos importantes são, sonoramente, ignorados pelos parlamentares locais. De acordo com os adversários do prefeito, a culpa, em parte, seria do secretário de Governo, Vitor Sarti, o “Vitinho”. Ele, segundo consta, não tem o hábito de falar com o Legislativo municipal, o que, em tese, seria sua obrigação.
Comentário único – Os vereadores de oposição não querem conversar com Vitinho por entenderem que ele já não deveria ocupar mais o cargo devido a um processo na Justiça.
Ainda em Nova Lima
Por tudo que já foi dito, a população do município, um dos mais bem estruturados da Grande BH, está assistindo a uma verdadeira guerra entre o prefeito João Marcelo (Cidadania) e a Câmara de Vereadores. O resultado desse embate é imprevisível.
Emendas parlamentares
Deputados estaduais estão eufóricos diante da quantidade de dinheiro que estão conseguindo levar para os municípios, devido à liberação dos valores indicados nas denominadas emendas parlamentares. A verba, como não poderia deixar de ser, vem dos cofres do Executivo, embora essa seja uma conquista dos parlamentares por meio de leis para beneficiar as suas bases eleitorais. Isso em ano pré-eleitoral tem um sentido político tonificante.
Cleitinho aceitou?
A indagação que se ouve nos bastidores na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) é de que o deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) também tem aceitado receber essas emendas parlamentares. Aliás, esse é um costume nutrido ao longo dos anos, caracterizando, assim, o velho estilo de se fazer política.
Sucessão mineira
No jogo político vale tudo, exceto perder a eleição. Tendo como base esse raciocínio, muitos acordos e entendimentos acontecem nos bastidores como, por exemplo, uma possível saída do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PSD. Essa é uma informação que passou a circular semana passada.
Senador ontem e hoje
Quando era da imprensa diária de Belo Horizonte, o jornalista Carlos Viana (PSD) se tornou um crítico ácido dos políticos “carreiristas”. Agora, senador, ele se declara candidato a governador em 2022 e, ao mesmo tempo, circula pelo interior pedindo votos para um de seus filhos candidato a deputado federal. Coisas da política mineira.
Ilce perdeu?
No começo deste ano, era comum ouvir que a prefeita de Vespasiano e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), Ilce Rocha (PSDB), seria um bom nome para vice do governador Romeu Zema (Novo). De uns tempos para cá, o nome dela sucumbiu nos escombros dos debates sobre o tema, especialmente, por conta do surgimento de novas figuras femininas, como a presidente da Câmara de Vereadores de BH, Nely Aquino (Podemos), e da secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), Luisa Barreto (PSDB).
Moradores de rua
Em São Paulo, estima-se que há uma média de 66 mil moradores de rua. Certamente, esse é um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, fazendo com que a capital paulista aprofunde ainda mais suas desigualdades.
Mineiro desprestigiado
Até hoje, quando fala à imprensa, o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL) faz questão de lembrar que foi ele o primeiro a socorrer o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ao ser atingido com um golpe de faca, em Juiz de Fora. Entretanto, os parentes do presidente sequer se lembram deste episódio na prática. De lá para cá, o deputado mineiro já foi do grupo próximo a Bolsonaro, se tornou ministro de Turismo, foi demitido e, agora, sem ter um grupo mais consistente, está propalando que irá acompanhar o chefe do Executivo no seu projeto político. Na verdade, consta nos meandros que Marcelo está é com medo de não ser reeleito deputado federal.
Controle da internet
Falando ao vivo, na semana passada, a jornalista Juliana Morrone comentou: “O Brasil não pode deixar as redes sociais sem controle como está atualmente. Já existe um debate e, talvez, o caminho encontrado seja o Congresso Nacional aprovar a criação de um comitê de controle da internet. Hoje, tudo é válido, inclusive a disseminação de notícias falsas de maneira exagerada”.
Brasileiros presos
De acordo com os dados divulgados pelo órgão americano de Alfândega e Proteção de Fronteiras, 156 brasileiros são presos diariamente quando tentam atravessar a fronteira do México com os Estados Unidos. O número bateu recorde histórico no ano fiscal de 2021 (que vai de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021). Ao todo, foram 56.881 detidos, um aumento de 700% em relação ao mesmo período de 2020.
Gabriel Azevedo na PBH
Um dos caciques na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans na Câmara de Belo Horizonte, o vereador Gabriel Azevedo tem conquistado um enorme espaço na mídia. Aliás, esse deve ser o seu objetivo, pois de quebra, busca se cacifar para disputar a eleição como prefeito daqui a 3 anos.
Petrobras sempre
“Na campanha eleitoral à Presidência da República, o então candidato Jair Bolsonaro dizia que a venda da Petrobras seria uma de suas primeiras medidas. O assunto hibernou e, agora, diante dos elevados preços dos combustíveis, o tema voltou ao debate. No entanto, isso não passa de balela. Essa venda não vai acontecer”. Essa é a opinião do jornalista Marcelo Tas.
Direto de Brasília
“O populismo político, de maneira desavergonhada, toma conta dos ares de Brasília, lamentavelmente”. Comentário da jornalista Karla Lucena.
Miséria no Brasil Ao avaliar a atual situação de pobreza no Brasil, o historiador Marco Antonio Villa sentenciou: “O quadro de miséria nos grandes centros urbanos tomou proporções estratosféricas e, nesta toada, o assunto pode sair do controle das autoridades, o que seria um desastre completo”.
Cemitério mundial
Na avaliação da jornalista Ana Flor, o Brasil se tornou uma espécie de cemitério perante o mundo depois de mais de 600 mil mortos devido à COVID-19.
Oposição bate pesado
No Congresso Nacional, há uma convicção de muitos parlamentares de que a área econômica do governo federal estaria blefando ao dizer que já existe fonte para garantir o pagamento dos R$ 400 destinados ao Auxílio Brasil, aposta do Palácio do Planalto. Essa seria uma espécie de última cartada para tentar reverter a queda de popularidade de Jair Bolsonaro.
Comentário único. Sobre o declínio popular do presidente, quem ousar comentar a respeito desse assunto, no entorno do gabinete presidencial, pode se considerar sumariamente demitido.