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Agostinho Patrus e Aécio Neves são citados para a disputa estadual

A lista de nomes interessados na disputa para suceder o governador Romeu Zema (Novo), no Palácio Tiradentes em 2022, começa a aumentar. Semana passada, circularam informações de bastidores indicando sobre uma possível pretensão do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), em colocar o seu nome à disposição dos eleitores. Até então, ele era sugerido para disputar o Senado ou compor chapa com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), como candidato a vice-governador.

Ao longo dos meses, Patrus tem demonstrado liderança junto aos seus pares no âmbito da ALMG. Hoje, ele teria apoio de cerca de 27 parlamentares para o encaminhamento de um projeto dessa envergadura. Pelo menos é o que garantem as fontes ouvidas pelo Edição do Brasil.

De Brasília, a novidade é a aposta do Palácio do Planalto no nome do deputado federal Aécio Neves (PSDB) para fazer parte da lista de candidatos ao governo mineiro. Segundo se avalia por lá, Aécio, agora reabilitado politicamente, tem sido um forte e organizado político nas articulações de bastidores. Além disso, sua presença na qualidade de presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional foi a chance de demonstrar suas habilidades como homem público. Quem milita na imprensa da capital federal sabe do relacionamento próximo entre Aécio e o presidente Jair Bolsonaro.

Por seu turno, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB), também está neste páreo. Especialistas em política avaliam que Lacerda, atualmente, conta com apoio de aproximadamente 300 prefeitos e lideranças municipais para levar à frente seu projeto político.

Dentre os nomes apontados, anteriormente, como opção para a denominada terceira via, apenas o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), se declarou como pré-candidato ao Palácio. Ele, de acordo com assessores e amigos próximos, tomou essa decisão como forma de resgatar o retorno da cidade à política estadual central, pois o último governador procedente do município foi Rondon Pacheco, há 40 anos. E é preciso lembrar que Uberlândia é o segundo colégio eleitoral mineiro, sendo considerado um lugar de elevada expressão econômica, industrial e social.

Outra figura já citada para uma eventual candidatura é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), que sempre se esquiva ao ser indagado sobre esse assunto. No PSD, os nomes mais recorrentes são o do prefeito de Betim, Vitório Mediolli, e o do senador Carlos Viana. Aliás, a informação é de que Viana colocou seu nome na prateleira de pré-candidatos para, em momento oportuno, sair de cena e gabaritar o nome de seu filho para deputado federal. Uma jogada típica para fazer pressão perante o seu grupo político. Acrescenta- -se ainda a essa lista, o atual vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; o deputado federal Patrus Ananias (PT); e o deputado federal André Janones (Avante).

A ebulição política entre os grupos de Kalil e Zema aumenta a cada dia. Ou seja, no momento, a sucessão estadual continua polarizada entre os dois, embora, como dizem os cientistas políticos, esse jogo só vai ser jogado pra valer daqui um ano. Até lá, tudo não passa de treino, com direito a torcida e tudo mais.