Na foto: Dois novos gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foram empossados no dia 19 de maio. Felipe Cardoso Vale Pires, nomeado para a presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e Jefferson da Fonseca, presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), assumiram os cargos em cerimônia realizada na sede do Iepha, no Circuito Liberdade em Belo Horizonte.
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Abandono de animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que somente no Brasil exista mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em grandes cidades, como Belo Horizonte, a estimativa é que para cada cinco humanos, um cachorro está abandonado e essa situação se agravou durante a pandemia. Vale lembrar que o abandono de animais é crime federal e, em Minas Gerais, existe um decreto que pune quem pratica maus-tratos. O planejamento é a melhor forma de prevenir uma situação grave como essa. Ter um animal de estimação exige tempo e dinheiro. Então, pense nisso antes de ter o seu.
Roubo de energia. Os chamados “gatos”, ligações clandestinas, é um velho problema que acontece em todo o Brasil. E não pensem que é somente a classe pobre que comete essa prática. Recentemente, a polícia descobriu na região metropolitana de Belo Horizonte uma organização criminosa que estava fornecendo energia ilegal a um grupo de empresários de classe alta. Essas ligações trazem riscos à população porque aumentam as chances de causar um curto-circuito e incêndios. Além disso, gera prejuízo financeiro para todos, porque parte desse valor é repassada para a tarifa dos consumidores, ou seja, nós pagamos pela falta de responsabilidade de alguns. O furto de energia é crime e o infrator está sujeito a pena de até 8 anos de prisão.
Brasil poderá ter 900 mil mortes por COVID-19 até setembro. A notícia não é boa, mas serve de alerta para os brasileiros neste momento de uma grave crise sanitária. O Brasil poderá ter um novo aumento de mortes por COVID-19 nos próximos dias e, no pior das hipóteses, registrará mais de 900 mil óbitos até setembro. Os dados são de uma projeção feita pelo Instituto Para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME), com sede nos Estados Unidos. O pico aconteceria no início do inverno, com quase 4 mil mortes por dia. O número de casos ainda é alto e o uso de máscaras, o distanciamento físico e a higiene das mãos são fundamentais neste momento. Há muitas pessoas andando pelas cidades e muitas nem sabem que carregam o vírus. Os cuidados também devem ser seguidos pelas pessoas que já se vacinaram, porque não estão totalmente protegidas e podem ser uma fonte de contágio.
CPIS DA COVID-19 E DA BHTRANS
A Câmara Municipal de Belo Horizonte instalou duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para apurar o uso de recursos federais e estaduais por parte da prefeitura da capital no enfrentamento à pandemia e supostas irregularidades na BHTrans. Em relação à CPI da BHTrans, ela é importante porque trata de pessoas que usam diariamente o transporte coletivo e, em plena pandemia, o que pode impactar o número de contaminações em Belo Horizonte. Vale ressaltar, que o transporte público, há décadas, é um dos grandes problemas enfrentados pela população das grandes cidades no Brasil. Falta vontade política para que as autoridades públicas decidam por ações a favor dos usuários.
OS ALTOS PREÇOS DOS ALIMENTOS
A pandemia, além de causar inúmeras mortes, também está provocando o aumento dos preços de alimentos básicos para todas as famílias. É uma situação assustadora e preocupante, principalmente em um país com alto índice de desemprego e de pessoas passando fome. Nos últimos 12 meses, o óleo de soja subiu 82%, muito acima da inflação média, assim como o arroz, as carnes e o gás que não param de subir. Quando quase tudo está caro, não existe criatividade para a população comprar os alimentos. É uma tarefa difícil. Se por um lado, o Brasil sai ganhando, porque é um grande produtor e exportador de alimentos, por outro, enquanto a demanda externa estiver aquecida, o custo não deve abaixar. Então é preciso plantar mais para aumentar o volume de produção e, assim, dar o mesmo direito ao povo brasileiro de poder comprar alimentos com valores mais baixos.
TÉCNICOS BRASILEIROS PERDERAM ESPAÇO NO EXTERIOR
A contratação de técnicos de futebol do Brasil para trabalhar no exterior está cada vez mais escassa. O desafio é recuperar a representatividade no exterior, principalmente na Ásia, em mercados muito rentáveis, onde até pouco tempo eram figurinhas carimbadas. Prova disso é que, há uma década, a primeira divisão da Arábia Saudita tinha três brasileiros dividindo espaço com cinco europeus entre os 12 clubes participantes. Agora, na temporada 2020/2021, são 10 europeus entre os técnicos. Apenas 2 são brasileiros. A razão principal da escassez de trabalho no exterior são os resultados da seleção nas últimas Copas, além daquela goleada histórica de 7a1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.
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