Home > Política > “Defendemos uma política de investimento e crédito facilitado para pequenas empresas”

“Defendemos uma política de investimento e crédito facilitado para pequenas empresas”

A estudante de Letras Marília Domingues compõe chapa puro-sangue com Silvanio Vilaça como vice. Em 2018, tentou ser deputada federal, mas teve o registro indeferido. Agora, disputa a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pela primeira vez e é a segunda candidata mais jovem entre os concorrentes. Ela também é uma das coordenadoras nacionais da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Marília registrou não ter nenhum bem.

Para a área da saúde, a candidata afirma que a política dos governos anteriores foi a de retirar os investimentos de setores sociais e colocar nas grandes empresas. “Temos visto isso durante a pandemia, quando trilhões foram destinados aos bancos e apenas uma pequena parcela foi disponibilizada para conter o coronavírus, sem falar na parte que foi desviada. Nosso partido destaca que apenas um plano de luta nacional tem condições de barrar esse processo de destruição da saúde. Nós defendemos que todo o sistema seja estatizado”.

A educação também é uma preocupação constante, afinal, crianças e adolescentes estão sem aulas desde março. Nesse quesito, Marilia almeja o cancelamento do semestre letivo por conta da pandemia. “Já foi comprovado que os alunos não têm condições de aprender por meio de Educação à Distância (EaD), pois não possuem os recursos necessários. Essa modalidade é uma forma de sucateamento do ensino. Além disso, a volta às aulas nesse momento é um verdadeiro genocídio da juventude”.

Ela também deseja a estatização de todo o ensino em todos os níveis e o fim das escolas militares, pois segundo a candidata, esse modelo é uma forma de fazer um controle fascista sobre professores e estudantes. Entre outras propostas, visa a suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos vestibulares para garantir livre acesso às universidades públicas a todos. “Não queremos que o aluno perca vários anos tentando ingressar em uma faculdade e gaste muito dinheiro com cursinho, enquanto alguns poucos de classe mais alta conseguem vaga”.

Sobre a questão da mobilidade, diz que a situação do transporte público é decorrente da política direitista e dos monopólios que vigoram na capital. “É uma verdadeira máfia dos ônibus, inclusive, impede o desenvolvimento do metrô. Queremos que a população tenha o poder de controlar esses serviços fundamentais, assim como os recursos destinados ao setor”.

Um problema antigo que assola Belo Horizonte são as enchentes. “As chuvas e alagamentos de todos os anos são falta de política urbana e de interesse em fazer investimento, afinal, as áreas que mais sofrem são as mais pobres da cidade. É um descaso do governo direitista, por isso, vemos essas situações de calamidade e até morte de pessoas. Várias gestões passadas já se propuseram a solucionar esse transtorno e pouco fizeram”.

Para finalizar, Marilia explica suas propostas para reativar a economia na capital e gerar empregos. “A maioria dos estabelecimentos que foram fechados são os pequenos negócios. Os grandes empreendimentos foram os únicos que conseguiram auxílio rápido do governo e se mantiveram de portas abertas durante a pandemia. Nós defendemos uma política de investimento e crédito facilitado para pequenas empresas, justamente para desenvolver o comércio local”.
[table “” not found /]

[table “” not found /]
[table “” not found /]