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“As contratações da prefeitura priorizarão as microempresas, os MEI’s e as cooperativas”

Nascido na capital, Nilmário Miranda tem longo currículo na vida pública. Foi militante de resistência à ditadura militar, eleito deputado estadual de Minas Gerais em 1986 e reeleito em 1990, 1994 e 1998. Ocupou cargo de ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, no governo Lula. Em 2002 e 2006, foi candidato a governador do estado. Nilmário declarou patrimônio de R$ 1.238.550,41.

Perguntado sobre o que considera prioridade para saúde pública da capital, ele destaca a ampliação das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). “Em nosso governo, vamos garantir uma equipe de PSF para cada 3 mil pessoas, conforme portaria do Ministério da Saúde. Em áreas de maior vulnerabilidade social, será de um para cada 2 mil indivíduos, pois a demanda é maior para essa população diante da desigualdade social”.

O candidato acrescenta que “é importante também aumentar a oferta de exames e consultas especializadas, priorizando os mais vulneráveis e respeitando a necessidade da população, segundo critérios clínicos. Devemos ampliar as ações de prevenção e também de cuidado em saúde em todos os níveis de assistência, incluindo as UPAs, hospitais e ações de reabilitação e de Saúde Mental e Bucal”, afirma.

Considera a crise econômica grave, mas, em seu diagnóstico, ela não se iniciou na pandemia. “Esse quadro eclodiu a partir de 2015, sendo agravado com a crise sanitária. Entre 2015 e 2019, Belo Horizonte perdeu 6.929 vagas formais de trabalho. Neste ano foram mais 34.303 fechamentos. A reversão dessa crise, exigirá medidas sistêmicas e abrangentes. Um dos instrumentos que utilizaremos está na política pública de compras governamentais, que priorizará a microempresa, a empresa de pequeno porte, o microempreendedor individual e as sociedades cooperativas nas contratações da prefeitura”, diz. Criação de um Conselho Municipal de Economia Solidária e ações de incubação de empreendimentos também são citadas.

Na educação quer assegurar o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes de 4 a 15 anos. “Pretendo garantir o atendimento para os pequenos de 0 a 3 anos em horário integral ou parcial de acordo com a necessidade da família. Em relação aos prejuízos causados pela pandemia, proponho um trabalho intensivo de recuperação do ano de 2020 em 2021, respeitando as especificidades de cada escola e comunidade”, declara.

Sobre as soluções para a drenagem urbana na capital apresenta um conjunto de ações. “Tratamento de fundo de vale dos córregos ainda existentes, proteção das áreas de nascentes e às margens dos córregos, bacias de detenção em pontos estratégicos, intervenções estruturantes para melhoria dos canais de drenagem, aumento de áreas de infiltração em terrenos públicos e privados, ações permanentes de manutenção das redes, como também de prevenção à população residente em áreas de inundação”, conclui.

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