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Vigílias

MDB de Nova Lima

Ao tomar conhecimento de seu afastamento da presidência do diretório municipal do MDB de Nova Lima, o empresário Saulo Serra disse que a cúpula de seu partido agiu de maneira truculenta. “Eles foram de certa forma até irresponsáveis ao tomarem a decisão sem sequer ouvir a minha defesa e/ou opinião. Isso não existe no Estado Democrático de Direito. No momento em que a sigla estava discutindo nomes para disputar o pleito em uma importante cidade, uma decisão desta só pode ter sido sugerida por alguém que não tem o menor bom senso”, arrematou.

Secretários desconhecidos

Ao longo de um ano e meio do governo Romeu Zema (Novo) constatou-se que a sua equipe é a mais desconhecida de todos os tempos. Em geral, a população praticamente não conhece quem são os seus secretários de Estado. Também idem em relação ao comando das principais estatais, como a Cemig e Copasa, empresas que lidam diretamente com o público. Esta foi a conversa ouvida na porta do Café Nice, no Centro de BH.

Cenas de guerra

Enquanto o projeto de reforma da Previdência era debatido nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e temendo manifestações hostis, foi montado um super esquema de segurança local, inclusive, com atiradores no teto do prédio principal da ALMG. Uma verdadeira cena de guerra, diga-se de passagem.

Sucessão em Uberlândia

Quase sempre ao visitar Belo Horizonte, o ex-deputado estadual Felipe Atiê dizia a amigos: “vou ser eleito prefeito de Uberlândia”. Agora, segundo primeiros resultados de pesquisas eleitorais, o ex-parlamentar aparece em um dos últimos lugares a preferência dos eleitores da capital do Triângulo Mineiro.

Política em Vespasiano

Comentários ouvidos nas imediações da Assembleia Legislativa indicam que a atual chefe do Executivo de Vespasiano, Ilce Rocha (PSDB), pode repensar o projeto de disputar a reeleição, já que seu ex-aliado político Carlos Murta (MDB) entrou para valer na luta, buscando voltar ao comando da prefeitura local.

Eleição em BH

“O deputado João Vitor Xavier (Cidadania) vai bater pesado durante a campanha, apresentar denúncias e mostrar as mazelas da administração Alexandre Kalil (PSD)”. Essa frase é ouvida nos bastidores da política de BH. No entanto, segundo amigos, o prefeito da capital também tem suas munições contra o seu desafeto. Vale dizer que a sucessão de Belo Horizonte tende a ser uma briga de elevada temperatura. Cruz credo!

Presidente populista

O presidente Jair Bolsonaro abandonou de vez o seu discurso com viés ideológico e aderiu completamente ao populismo. Por exemplo, ao lançar o programa Casa Verde e Amarela, em substituição ao Minha Casa, Minha Vida, o fez com a finalidade de se tornar mais próximo ao povão”, comenta a jornalista Patrícia Campos Mello.

Odelmo faz homenagens

O prefeito de Uberlândia Odelmo Leão (PP) homenageou de forma on-line, 25 cidadãos com destaque aos indicados pelo líder do Executivo: o médico coordenador de urgência e emergência, Clauber Lourenço, e a prestadora de serviço na área de limpeza Rosângela Gonçalves Ferreira.

Falta dinheiro

Segundo o jornalista e analista econômico, Carlos Alberto Sardenberg, o governo federal está prometendo um verdadeiro “balaio” de bondades, mas por enquanto, não sabe onde tirar dinheiro para incrementar tantos programas sociais.

Empresários satisfeitos

Os empresários estão aplaudindo o novo programa da Caixa, visando o financiamento do programa Casa Verde e Amarela. “Vai injetar muito dinheiro no segmento imobiliário e isso é tudo que eles querem”, diz a jornalista Juliana Rosa.

O pai do programa

É consenso em Brasília que a atuação do presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o grande articulador que veio culminar com o pagamento do valor de R$ 600 de auxílio emergencial para as pessoas menos favorecidas. Mas a estas alturas, o governo federal já absorveu todos os loiros da empreitada. Coisas da política brasileira.

Racismo lá e cá

“Racismo está sendo colocado em pauta, mas é um tema muito difícil de se lidar. Os Estados Unidos estão enfrentando uma crise por esse motivo e aqui no Brasil o assunto também ganha as praças públicas”. Opinião do filósofo Luiz Felipe Pondé.

Violência carioca

Para alguns representantes da imprensa nacional, não foi nada proveitosa a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) impedindo ações policiais nas comunidades cariocas. “O fato fez com que os malandros agissem livremente, deixando a população verdadeiramente em pânico”, analisam.

Sem reforma

O economista cientista político Ricardo Sennes vaticina: “É complicado falar em aumentar a carga tributária, quando o governo federal não teve condições de fazer a reforma administrativa e com isso diminuir os seus próprios gastos. É uma verdadeira falácia e falta de bom senso”.

Pandemia duradoura

Durante debate na Tv Cultura, o médico paulistano Dante Senra disse: “Lamentavelmente, a pandemia não vai acabar apenas pelo fato de que as pessoas o assim querem. Isso só vai acontecer quando a ciência encontrar uma vacina e o medicamento para eliminar os germes”.

Falando sozinho

A cena é real. Na avaliação dos cronistas políticos de Brasília, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no que se refere ao desmatamento da Amazônia, está falando sozinho. Ele e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, caminham em sentido contrário. “Assim fica difícil encontrar uma solução para as brigas envolvendo o tema”, aponta os comunicadores.