Arcelor poluidora
A imprensa de Belo Horizonte faz com maestria um cerco contra empresas poluidoras na Região Metropolitana da capital. No entanto, fatos registrados em localidades mais distantes passam despercebidos na maioria das vezes. É o caso da poluição causada pela multinacional Arcelor Mittal, no município de Juiz de Fora, e que não tem tido o destaque mais acentuado da mídia de BH.
Política em Nova Lima
A maioria dos políticos fazem questão de enaltecer os seus próprios feitos ao longo de suas vidas públicas. Este é o caso do prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), com mais de 40 anos de dedicação à causa do povo da cidade e de Minas, como secretário de estado, deputado estadual e federal. Mas do ponto de vista de seu relacionamento com a imprensa em geral, o seu comportamento mudou substancialmente com certeza.
Apoio complicado
O deputado Aécio Neves (PSDB) apareceu defendendo a permanência no cargo dos atuais prefeitos até o pleito de 2022. No entanto, ele não levou em consideração que grande parte deles já estão em seu segundo mandato. Ou seja, vários chefes do Executivo municipal podem caminhar para o terceiro pela tese do parlamentar mineiro, o que é proibido pela Constituição.
Sucessão em Lagoa Santa
Em Lagoa Santa, o empresário e ex-prefeito Genesco Aparecido, já conta com apoio de meia dúzia de partidos para lançar sua candidatura e bater de frente com o atual prefeito Rogério Avelar (PPS), candidatíssimo à reeleição. Talvez, venha acontecer por lá o maior duelo de nomes influentes da Região Metropolitana.
Partido é quem governa?
De acordo com opinião do jornalista e comentarista político Orion Teixeira, não faz o menor sentido o cerco do Partido Novo junto a Romeu Zema. “Para mim, quem manda no governo é a sigla onde o chefe do Executivo mineiro está filiado. Governador com membros apenas de um grupo só é muito difícil. A vida política e pública de Zema poderia ser menos desgastante, caso houvesse um leque mais eclético de auxiliares”, avalia o comunicador.
Precariedade do trabalho
Conhecedor de grande parte da história mundial, o paulistano Marco Antonio Villa, comentou sobre o home office durante debate realizado na TV Cultura: “na minha opinião, esta realidade virtual visa contribuir ainda mais para a precarização do trabalho. Daqui a pouco, Carteira de Trabalho e nada valerão a mesma coisa”, vaticinou.
Vigilância Sanitária arcaica
O diretor do Instituto Butantan Dimas Covas opinou: “Ao longo dos anos, a Vigilância Sanitária tem sido ineficiente quando tem necessidade de divulgar dados estatísticos e informativos, como por exemplo o caso presente da pandemia. A burocracia de lá e algo terrível e comprometedor”.
Imprensa organizada
Para a jornalista da crônica política, Cristiana Lobo, a recente decisão de grandes veículos de comunicação em criar um banco de dados destinado a coletar informações estatísticas sobre a COVID-19, independente do governo, mostra que a imprensa brasileira é forte e vigilante. Será?
Prestígio de Bolsonaro
A determinação do governo federal em oferecer ajuda financeira à população mais humilde em função da pandemia, irá fazer com que o presidente Jair Bolsonaro passe a ter o apoio de eleitores das classes C e D. “Um fato que não acontecia até agora, pois ele tem sido badalado apenas pelos formadores de opinião”, avalia a jornalista Natuza Nery.
Dinheiro de onde?
Neste momento de crise sanitária, consequentemente também de isolamento social, o auxílio emergencial do governo é fundamental para equilibrar a vida das pessoas humildes. “Mas a continuidade do programa, como está colocado, deve ser acompanhado de uma responsabilidade maior, qual seja, saber de onde vai sair tanto dinheiro para atender à demanda”, disse a jornalista e comentarista de economia Juliana Rosa.
Política x Economia
O filósofo Luiz Felipe Pondé comentou: “a continuidade da pandemia, de certa forma sem controle no Brasil, já complicou a nossa economia, mas lamentavelmente também pode dilacerar o segmento político”.
Hospitais do Rio
Conhecedor das mazelas relacionadas à prática da medicina brasileira, o médico Paulo Saldiva lembrou, recentemente, que no Rio de Janeiro existem vários hospitais fechados ou sub utilizados por falta de estrutura. Enquanto isso, falta leitos de UTI para atender pacientes da COVID-19. O especialista acha um absurdo submeter a população carioca a essa falta de consideração por parte das autoridades.
Cassação lá e cá
Segundo avaliação da jornalista de Brasília, Cristiana Lobo, uma possível suspensão do governador de Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pode aguçar os ânimos em relação aos pedidos de cassação também de Jair Bolsonaro. Se a moda pega, tudo pode ir muito mais longe, analisa a jornalista. Por conta desta realidade, ela imagina que os assessores do presidente não devem incentivar o afastamento do chefe do Executivo carioca. É esperar para ver!
Arruaceiros de Brasília
Carioca da gema, jornalista e escritor, Merval Pereira, falando ao vivo na GloboNews, sentenciou: “as diversas prisões de grupos manifestantes na Praça dos Três Poderes em Brasília, realizadas pela Polícia Federal, podem ser o início de um processo para acabar com a baderna geral instalada naquela importante localidade. Senão, poderia ser transformada em uma verdadeira praça de guerra, aliás, com resquícios ideológicos” avaliou.
Notícias falsas
Em meio a este conturbado período de pandemia do coronavírus, as notícias falsas são um caso à parte. E, por conta desta triste realidade, até mesmo a liberdade de expressão perdeu força. “Tudo isto é um enorme absurdo. Agora, muitos internautas se acham no direito de agredir quem querem e como quiserem. Uma verdadeira selvageria cibernética”. Comentário feito pelo jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira.
