Sucessão no TJMG
A sucessão da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) está prevista para acontecer no próximo mês. Porém, o assunto que pautava as conversas entre os desembargadores está hibernando devido à COVID-19, até porque a pandemia levou à Justiça a trabalhar de casa.
Mineiros influentes
No mundo dos negócios, o comentário é um só: no momento, o empresário Rubens Menin, presidente do grupo MRV, é o mineiro mais influente no cenário nacional. Entres os seus empreendimentos, está o Banco Inter. Até recentemente, outro grupo, o da família Pentagna Guimarães, do Banco BMG, era a bola da vez. Nos anos 80, quem ostentava este título eram Vicente e Milton Araújo, do Banco Mercantil do Brasil. Antes disto, nos anos 60, outro banqueiro famoso, Magalhães Pinto, ex-governador e ex-senador fazia as honras do Estado.
Cena única. Veja bem: todos eles, em maior ou menor escala, estavam ligados ao sistema financeiro nacional.
Mineiros x Forasteiros
Atualmente, existem duas lideranças políticas em Minas. A do governador do Estado, Romeu Zema (Novo), e a do prefeito da capital, Alexandre Kalil (PDS), que dia a dia vem construindo seu caminho próprio na política mineira. No entanto, ambos recebem orientação de fora do estado. Por exemplo, o governador tem como guru o banqueiro e ex-presidente do seu partido, João Amoêdo. Já o prefeito Kalil não passa uma semana sem trocar um dedo de prosa com o presidente nacional de sua sigla, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Exagero do Ruy?
Em Montes Claros, no Norte de Minas, o ex-prefeito Ruy Muniz (PSD) instalou várias pias do lado de fora de imóveis comerciais, juntamente com sabão e toalha de papel à disposição da população. Acontece que a recomendação é que as pessoas não circulem pela cidade. Então, a demagogia do ex-prefeito não conquistou o êxito esperado.
Suécia não é o Brasil
“Essa história de isolamento vertical, como propalam algumas autoridades brasileiras, em hipótese alguma teria dado certo. Isso só funcionou na Suécia e na Suíça, por razões demográficas e culturais. Em países populosos e com grandes diferenças sociais não tem a menor chance de sucesso”. Opinião do médico, professor da USP e membro da Academia Nacional de Medicina, Paulo Saldiva.
Governo paralelo
Na opinião do jornalista Merval Pereira, atualmente, o Brasil tem dois governos. Um orientado pelo Palácio do Planalto e outro, informalmente, liderado pelas decisões das duas Casas do Congresso Nacional, as Câmaras do Senado e Federal.
Política mineira
Em Minas, não precisa ser especialista para saber que, neste momento, um dos nomes mais fortes da política mineira é o presidente da ALMG, o deputado Agostinho Patrus (PV).
Politização do coronavírus
Em São Paulo, participando de um debate em uma rede de TV, o apresentador e jornalista Marcelo Tas disse que as posições relacionadas ao coronavírus estão muito politizadas. Para ele, os políticos, especialmente de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, deveriam pensar mais no povo e deixar de lado o viés político do debate.
Partido do prefeito
Na reta final para filiação de nomes interessados em disputar o pleito deste ano, houve fila para assinar a ficha no PSD que, não por coincidência, é o partido do prefeito da capital, Alexandre Kalil. Este será o primeiro pleito no qual não haverá mais a coligação para eleição de vereador. Ou seja, quem tiver mais voto nominalmente está eleito. No passado, as coligações faziam um malabarismo para calcular quem teria êxito nas urnas com base na soma geral no número de votantes na legenda. Uma maluquice que só funcionava no Brasil. Agora, isso acabou.
Quarentena legislativa
Alguns vereadores de Belo Horizonte foram acometidos pelo novo coronavírus, inclusive, a presidente da Casa, Nely Aquino (Pode). Em consequência da nova realidade, o Legislativo municipal fechou as portas por vários dias. Entretanto, esse fechamento não deve ter feito falta à população da capital, já que a Câmara de BH, geralmente, só funciona 15 dias por mês.
Política em Sabará
Em Sabará, cidade histórica da região metropolitana de BH, o ano começou com as TVs mostrando cenas dos rios invadindo as ruas da cidade e destruindo casas. Como não poderia deixar de ser, o prefeito Wander Borges (PSB) entrou firme em defesa de seu povo. Mas agora, amigos dizem que Borges já está entusiasmado em disputar a reeleição. Ou seja, em cima dos destroços uma possibilidade de se tirar proveito. Eita, povo sem noção, gente!
Ordem é garantir empregos
Para o cientista político e economista Ricardo Sennes, o governo federal precisa ser mais enfático em sua política para proteger as empresas, especialmente, no que se refere à garantia dos empregos. Para ele, as decisões até agora anunciadas estão no rumo certo, porém, são tímidas. “Se acontecer uma quebradeira geral, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai lá para baixo. Nesse cenário, perdem todos, inclusive o próprio governo, que deixa de arrecadar impostos para pagar os seus compromissos. Neste momento, não podemos ser conservadores. Brasília precisa abrir o cofre para acudir a população desolada”, disse.
Redes sociais em baixa
Em Brasília, o Ministério da Saúde adverte: tudo que for sério no tangente ao coronavírus, será divulgado pelos profissionais da área, por meio de anúncios nos canais de televisão ou de comunicados oficiais para evitar dúvidas entre a população. Como se sabe, grande parte dos conteúdos disseminados em redes sociais não condizem com a realidade. Ou seja, estão espalhando muitas notícias falsas no Brasil para desespero e confusão da população. Um horror!
Elogios ao ministro
Do alto de sua experiência de ex-deputado federal, o advogado Airton Soares disse que o presidente da República está, na sua opinião, devendo um elogio público ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Coitado, o ministro pode esperar sentado.