Nesta época difícil pela qual está passando o mundo, em função desta pandemia do coronavírus-COVID-19, os mais importantes são a inteligência e o equilíbrio dos governantes.
Os políticos têm que parar com esta politicagem e agirem com sensatez e astúcia. Não se pode antecipar as campanhas eleitorais de 2022! Não se pode fazer palanque político desta terrível pandemia!
O mundo está polarizado. Parte dele quer parar tudo e a outra parte quer a liberação geral. Radicalizar nunca é a melhor opção. Nunca devemos agir com emoção, e sim com a razão.
Liberar tudo, menosprezando a COVID-19 é suicídio. Se o mundo continuar como se nada tivesse acontecendo, com pessoas se aglomerando em shows, esportes e nas praças públicas, a coisa pode tomar um rumo perigoso e até ser o fim.
Mas, suicídio também será permanecer parado como está. Aí também será o fim e esse poderá ser mais traumático e doloroso, pois, ao contrário da COVID-19, que mata rápido, nesse caso morremos devagar, aos poucos, ou seja, seremos torturados e mortos pela fome e pela natural incompreensão das pessoas que passarão a agir pela emoção e não pela razão.
Destarte, felizmente, sempre existe a terceira via que, nesse caso, é a mais sensata, inteligente e equilibrada. Com certeza, a terceira via será a dosagem das medidas a serem implementadas!
Será preciso proibir toda e qualquer aglomeração de pessoas. Será necessário deixar os idosos portadores de enfermidades em casa. Na medida do possível, as empresas e as instituições devem se utilizar do home office.
Tem que deixar os enfermos de qualquer idade e os que estiverem com a imunidade baixa em casa. É preciso educar as pessoas para que elas cuidem bem da higiene, do corpo, dos lares, das empresas e repartições. É preciso usar sempre o álcool em gel e tudo mais que possa servir de arma para combater esse traiçoeiro vírus. É preciso agir com inteligência e racionalidade.
*Fabiano Lopes Ferreira
Empresário, advogado e palestrante