Cuidar do meio ambiente nunca foi tão necessário. O mercado de construção civil parece ter compreendido isso. Uma prova é que, atualmente, no Brasil, 1.226 projetos sustentáveis estão registrados e, desses, 404 já possuem a certificação internacional de sustentabilidade. O país ocupa ainda a 4ª colocação mundial no ranking de construções ecológicas. Agora, a cidade de Itajubá faz parte dessas estatísticas positivas, já que recebeu o primeiro escritório nesse estilo, cujo a obra já possui o certificado.
O gerente de canais da Ecogranito, empresa responsável pelo projeto, Anderson Laguardia, afirma ser importante mostrar para as pessoas a possibilidade de criar uma ideia confortável e luxuosa. Fora isso, buscamos não agredir a natureza e contribuir com sua conservação”.
A obra será feita em dois containers e eles por si só já trazem a ideia da sustentabilidade. “Para além disso, a energia usada é fotovoltaica, a captação de água da chuva será utilizada na rede sanitária do escritório e para a manutenção dos jardins. A parte de alvenaria vai ser de tijolos ecológicos e a cobertura dos containers será verde, por meio do plantio de grama e pequenas árvores e arbustos de Itajubá e, com isso, se tem uma temperatura do ambiente”.
Ele adiciona que a obra sustentável passa a ser mais vantajosa, principalmente, para o ambiente. “Diminuímos a poluição e a agressão ao ecossistema. Além disso, para o proprietário, traz qualidade de vida, pois os telhados verdes, por exemplo, são jardins em cima das coberturas, reduzindo custos e diminuindo a necessidade de manutenção. Economicamente falando, a obra também é positiva. É utilizada a energia solar para o aquecimento da água, o que reduz o valor da conta de luz”.
O certificado internacional de sustentabilidade trouxe uma relevância ainda maior para a obra. “O projeto é avaliado por meio de auditoria. Nela, todo o material utilizado é analisado para medir se é algo ecologicamente correto e que traz sustentabilidade. Se a ideia recebe a certificação, passa a ter alguns benefícios com o estado, já que não agride a biodiversidade do local, o que auxilia a fomentar a proposta que é uma tendência mundial”, conclui.