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Vigílias

Democratas divididos?

Em Brasília, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), tem colocado panos quentes em uma briga interna capaz de comprometer ainda mais a representação do Democratas em Minas. De um lado está o ex-presidente, Carlos Melles, e de outro o atual mandatário da sigla, o senador Rodrigo Pacheco. Todavia, em breve, haverá eleição e a tendência é acentuar ainda mais essa divisão a ponto de comprometer o  futuro do próprio partido.

Vereadores de BH

Dois nomes conhecidos podem disputar as eleições para vereador em Belo Horizonte. O primeiro é o secretário-geral do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, e o segundo é o atual vice-prefeito da capital, Paulo Lamac (Rede). Ele, inclusive, estaria completamente sem espaço na atual gestão da PBH. A conferir…

Tucanos fora do governo

“Depois da saída do então secretário de Governo de Minas, o tucano Custódio Mattos, pode ser que o líder de Zema (Novo) na Assembleia, Luiz Humberto, filiado ao PSDB, jogue a toalha”. Esse é o comentário ouvido nos corredores da Assembleia. Política tem dessas coisas mesmo.

Político influente

Em Brasília e Belo Horizonte, comenta-se muito sobre a influência do deputado federal e comandante da Igreja Universal em Minas, Gilberto Abramo (Republicanos). Aliás, o parlamentar tem sido consultado com frequência sobre à sucessão da capital e de Contagem.

Ajuda do setor público e privado

“Sem investimentos pesados do setor público e privado, dificilmente acontecerá a diminuição da taxa de desemprego que, atualmente, passa dos 12 milhões de pessoas em todo o Brasil”. Opinião do economista e ex-diretor do Banco Central, André Lara Resende.

Informações de Brasília

Um deputado que visita a sala de imprensa da Câmara Federal comenta sem reservas: “A lei contra o abuso de autoridades, votada pelo Congresso Nacional e prestes a ser avaliada pelo presidente da República, é uma pedra no sapato da Operação Lava Jato, que ficará enfraquecida”.

Comentário único – Na verdade, o assunto foi parar no colo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para vetar e sancionar o texto. Só que, neste intervalo, a pressão foi fortíssima, uns contra e outros a favor, naturalmente.

Contras os políticos

Muitas são as análises sobre a decisão da aprovação da lei contra abuso de autoridades. Na avaliação da jornalista Natuza Nery, os parlamentares temiam que, diante das denúncias contra os procuradores da Operação Lava Jato, haveria possibilidade de eles caminharem para uma rigidez como forma de revanche. “Aí os deputados desengavetaram o projeto e o votaram em ritmo acelerado para tentar amordaçar a justiça e as autoridades policiais”, disse a comentarista da Globo News.

Desemprego lá e cá

Quando se fala na elevada taxa de desemprego que atormenta a vida de milhões de brasileiros, logo vem o raciocínio de que ela é igual em todo o país. Mas, segundo análise do jornalista de economia João Borges, a falta de ocupação é mais perversa no Nordeste, onde chega a 17%, contra 8% no Sul, especialmente em Santa Catarina.

Reserva internacional

“É impossível levar o Brasil à falência, pois as reservas internacionais de US$ 388 bilhões do segmento financeiro têm plenas condições de atuarem para evitar a contaminação da economia do nosso país, caso haja uma especulação internacional”, avaliam especialistas no assunto.

Crise da Argentina

Sobre os problemas internacionais, eis a opinião do empresário e ex-deputado federal por São Paulo, Emerson Kapaz: “A sorte é que a terrível crise econômica da Argentina não atingiu o Brasil”.

Políticos complicados

Ainda com relação à lei de abuso de autoridades, o filósofo Luiz Felipe Pondé rememora: “Essa lei foi engendrada lá atrás por Renan Calheiros (MDB) e Roberto Requião (MDB). Ou seja, tem origem pra lá de duvidosa”, comenta o professor.

Problemas dos estados

Segundo o radar do governo federal, já são 7 os estados que não conseguem pagar as aposentadorias de seus funcionários inativos em dia. Então, a ordem é trabalhar para a inclusão dos estados na reforma da Previdência, para evitar o verdadeiro caos nacional. Mas a assessoria política do Planalto tem primeiro que convencer os governadores do Nordeste a apoiarem a pauta. Mas, atualmente, eles estariam fazendo apenas jogo de cena. Cruz credo, gente!

E os municípios?

As análises de todos os segmentos indicam uma enorme dificuldade para a inclusão dos estados na reforma da Previdência e ela é ainda maior para a inclusão também dos municípios. “Isso vai ser uma guerra”, aposta o comentarista Merval Pereira.

BH sem água

Sem meias palavras, o vereador Irlan Melo (PL) garante: “Se nada for feito no próximo ano, vai faltar água em Belo Horizonte e as mineradoras serão responsabilizadas. Porém, a situação carece de ser corrigida antecipadamente para evitar esse colapso”.

Sucessão em Nova Lima

Políticos experientes garantem que o atual prefeito de Nova Lima Vitor Penido (DEM), pelo fato de não ter condições perante a lei de ser candidato à reeleição, estaria jogando a toalha e não demonstrando interesse sequer de discutir a sua própria sucessão com os amigos e correligionários. Será?

Falta de cultura

“A população brasileira necessita ser mais desenvolvida para alçar voos mais altos. Para isso, precisa de estudar mais e adquirir mais conhecimento. Então, minha sugestão é valorizar os professores, contribuindo, assim, para melhorar o ensino básico das crianças, raiz de todo o esquema educacional”. Opinião do historiador Leandro Karnal.

Comentário em Brasília

Em frente à entrada da Câmara Federal tremulava uma bandeira nas mãos de um cidadão desconhecido com os seguintes dizeres: “A Operação Lava Jato é um patrimônio do país”. Claro, os petistas detestaram ler isso.

Só reformas

“Nos contatos que realizamos com os políticos em Brasília, o assunto preferido é a reforma da Previdência, Econômica e outras tantas mais. Temas extremamente cansativos”, avalia o jornalista Merval Pereira.

Deputado sumido

Depois de deixar a presidência estadual do PSD, o deputado federal Diego Andrade, por razões óbvias, sumiu do noticiário da imprensa tradicional. Tanto que seu prestígio para tentar galgar cargos mais importantes, como disputar a PBH, deve ter ficado sem data marcada.

Andando de lado

Ao participar de um debate na TV Cultura, o cientista político e economista Ricardo Sennes avaliou o crescimento econômico brasileiro. Ele respirou fundo e respondeu: “Bem, por enquanto, é só promessa. E isso está acontecendo porque a nossa economia está muita fraca, ‘andando de lado'”. Eu, hein!?

Venda da Cemig

As informações indicando que, nos próximos dias, o projeto para venda da Cemig irá chegar à Assembleia deixou os meandros da política mineira em pé de guerra. Esse é um assunto que irá movimentar quase todos os segmentos organizados da sociedade.

Violência carioca

“É impossível fazer uma análise coerente em relação à violência no Rio de Janeiro. A minha impressão é que por lá, efetivamente, o crime está com mais força do que as autoridades e isso é um fato gravíssimo, especialmente pelo fato dessa realidade ser estendida para as demais grandes cidades brasileiras”. Comentário da professora de direito Internacional da USP, Maristela Basso. Ave Maria, pessoal!