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Vigílias

Estórias de um governador
É bem possível que opositores ao governador Romeu Zema (Novo) estejam aumentando o grau de maldade disparado contra ele. Mas, segundo esses inimigos, o chefe do Executivo mineiro estaria perdendo uma média de 2 horas por dia para ficar conectado às suas redes sociais, mesmo com a pandemia correndo solta em Minas. Seria uma falta de bom senso lógico. Ainda bem que isso pode não passar de estória.

Viana governador
Semana passada, o senador Carlos Viana (PSD) voltou a confirmar a amigos a sua pretensão de se candidatar ao governo de Minas, mesmo que para isso tenha de se afastar de seu padrinho político, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

A fila da vergonha
Diariamente, uma média de mil pessoas formam enormes filas na Avenida do Contorno, zona Sul de BH, para buscar medicamentos na Farmácia de Minas. Além de ficarem horas a fio expostos ao relento, ainda tem a aglomeração, tema condenado por ser uma medida contrária as recomendações para evitar a propagação da COVID-19. Por lá, os idosos desalentados costumam bradar: “eis a fila da vergonha”. Cruz credo, gente!

Deputado independente
Consta dos bastidores que o jornalista e deputado João Vítor Xavier (Cidadania) pretende caminhar cada vez mais na sua linha de independência em relação ao governo de Minas. Por conta disso, já se comenta na Cidade Administrativa que ele vai dar muito trabalho, pois se trata de um parlamentar de uma oratória refinada e de uma cultura preponderante.

Nomes da teceria via
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) são listados quatro nomes com possibilidade de um deles ser escalado para disputar a denominada terceira via ao governo de Minas. São eles: o prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PSD), senador Carlos Vianna (PSD), o chefe do Executivo de Uberlândia, Odelmo Leão (PP) e o vice-governador Paulo Brant. Quanto a um possível retorno do ex-prefeito de BH, Marcio Lacerda, à cena política, tudo não passa de incógnita.

Sucessão na Fecomércio
O sempre polêmico empresário Nadim Donato, presidente do Sindicato do Comércio Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas BH), voltou a comentar nos bastidores que, ainda este ano, quando acontecer a eleição para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), ele tem chances de ser eleito presidente da entidade. Se vai conseguir ou não, ninguém sabe, porém, muitos se lembram da recorrente pretensão de Nadim em comandar a tradicional federação. A conferir…

Ministro cai
Ao ser indagado por jornalistas, o ex-presidente do Banco Central e um dos mais renomados economistas do país, Gustavo Franco, foi direto ao ponto. “O ministro da Economia, Paulo Guedes, está sem prestígio, suas falas já não são tão respeitadas no Palácio do Planalto e, assim, que minimizar essa pandemia, ele deve deixar o governo”, sentencia.

Olimpíadas em Tóquio
As autoridades ligadas às entidades esportivas mundiais continuam divididas em relação à manutenção das Olimpíadas de Tóquio no meio deste ano. Assim, resta esperar pela decisão e também a posição do governo brasileiro para saber se os atletas daqui serão liberados para participarem do evento. Além do mais, se eles próprios teriam interesse em marcar presença no certame, diante da completa insegurança por conta da crise sanitária mundial.

Aécio, ontem e hoje
Se em Brasília o deputado mineiro Aécio Neves (PSDB) está conseguindo se desvencilhar de seus processos na Justiça, em Minas, o tema referente à construção da Cidade Administrativa e uma auditoria em andamento no âmbito da Cemig podem colocar o nome dele de volta às notícias nada agradáveis.

Economia cambaleante
Em Brasília, os economistas já projetam um cenário de completa estagnação na economia brasileira até o mês de agosto. Segundo eles, somente a partir de setembro a situação poderá ser revertida, mesmo assim se acontecer a vacinação em massa da população. Santo Deus, gente!

Bancos oficiais x Pandemia
São muitos os parlamentares e outras autoridades que consideram tímida a atuação dos bancos do governo, Caixa Econômica e Banco do Brasil, no apoio firme das empresas, especialmente as menores por causa da pandemia. Aliás, essa tem sido a reclamação recorrente no gabinete dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e da Câmara, Arthur Lira (PP). Mas como eles não têm a caneta nas mãos, as observações são apenas encaminhadas, porém, sem muito efeito, diga-se de passagem.

Fora de controle
Segundo observação do jornalista Carlos Alberto Sardenberg, a tendência é que o segundo semestre deste ano seja iniciado com inflação subindo, dólar disparando e o desarranjo geral da economia brasileira, inclusive com desemprego recorde.

Economista explica
Na avaliação do economista Ricardo Sennes, o cenário complexo que espera os brasileiros na virada do semestre vai acontecer pela falta de cumprimento das medidas de isolamento social. “Está havendo a necessidade da paralisação quase completa das atividades comerciais em todo o país. Depois, a conta vem salgada para todos”, afirma.

Política e pandemia
A situação da pandemia vai ser minimizada no Brasil quando os políticos deixarem de olhar para o projeto de eleição de 2022 e concentrarem em ações práticas para conter a propagação do vírus. “Misturar esses dois temas é o mesmo que não dar importância para o fato de que centenas de vidas estão sendo sacrificadas diariamente. Isso é um genocídio”. Comentário do médico paulistano, Paulo Saldiva, que já foi diretor da poderosa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Adeus, ministro
Ao deixar o Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello ouviu a seguinte frase em tom de indagação por parte de um jornalista: “quando o senhor assumiu a pasta no ano passado, o número de mortes por conta da COVID era de 14 mil e hoje são quase 300 mil óbitos”. Com certeza o silêncio foi a reposta para tal inquirição.

Prestígio dos militares
“Depois do regime militar de 1964, este é o período de maior protagonismo das Forças Armadas no Poder Central”. Observação feita pela jornalista Vera Magalhães, da Rede Cultura de Televisão.