Comunicação de Zema
Antes mesmo de desejar boas vindas ao novo secretário de Comunicação do Governo mineiro, o jornalista André Cabral dos Santos, que se apresenta como André Cabral Waxman já tem sobre sua mesa uma pesada pauta liderada pela presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alessandra Mello. Ela está enfurecida com informações procedentes dos bastidores do governo, indicando que inúmeros jornalistas seriam demitidos da área de Comunicação Social do Estado.
Cena um – Também faz parte desse pacote de preocupação da presidente outra notícia indicando que haveria uma tendência do novo governo no sentido de fechar a Radio Inconfidência e transferir a TV Minas para a iniciativa privada.
Cena dois. Na verdade, esses dois episódios, se levados a efeito, redundaria, consequentemente, em dispensa de muitos funcionários.
Comentário final. Esse é apenas um entre tantos desafios que estão sobre a mesa de André Cabral.
Cantora irreverente
Em entrevista a uma TV mineira recentemente, a compositora e cantora Fernanda Takai, de certa forma, criticou a mídia por concentrar a divulgação das músicas que fazem sucesso apenas dentro de um “estilo de momento”, deixando de fora, ou com pouco espaço, projetos relacionados a outros estilos musicais.
Cena única. Por certo, a badalada Takai não quis colocar o dedo na ferida, pois na realidade, atualmente, as grandes TVs e o próprio rádio preferem embalar o sertanejo universitário e o funk.
Minas X Portugal
“Quem vê a riqueza de Portugal, não imagina que no século 18 aquele país era completamente dependente do ouro extraído em Minas e enviado para lá. Tanto é verdade que, quando a extração no Estado começou a diminuir, os portugueses entraram em decadência”. Esse texto faz parte de um livro sobre a nova história da extração de ouro e a presença dos escravos em Minas, especialmente em Ouro Preto, do professor e escritor Roberto Martins.
Brant influente
Acostumado a grandes números, mesmo porque já administrou grandes empresas pelo Brasil afora, o vice-governador Paulo Brant (Novo) tem sido de grande valia ao governador e colega de partido Romeu Zema, especialmente na hora de analisar os detalhes da combalida economia mineira.
Jornalistas sem espaço
Pela primeira vez nos últimos anos a sala de imprensa da Assembleia Legislativa, tido como o mais democrático espaço do gênero em Minas, vai ficar fechada durante todo o mês de janeiro, período de recesso dos parlamentares.
Prestígio dos militares
“O prestígio das Forças Armadas está no topo. Tanto é que quando se abre uma vaga em qualquer uma das unidades, seja no Exército, Marinha ou Aeronáutica, são formadas longas filas de interessados. É o sinal de que a moral dos militares foi recuperada depois de um distanciamento deles com a sociedade em geral”. Observação do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Dimas Ramalho, em conversa com jornalistas da TV cultura.
Funai, ontem e hoje
Diante do debate nacional sobre qual seria o tamanho ideal para administrar a Fundação Nacional dos Índios, a Funai, o médico e presidente do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva argumentou: “Bem, não adianta que no passado era isso ou aquilo. Resta saber como vai atuar o governo do Brasil em relação a esse tema hoje, que é centenário”.
Coitado do presidente
Jornalistas da crônica política de Brasília consideram que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai precisar intensificar seus contatos com os parlamentares de diferentes partidos, quando o Congresso começar a funcionar oficialmente, a partir da primeira semana de fevereiro. Isso com a finalidade de garantir apoio para as primeiras mudanças. O embate será pesado, pois as classes dos parlamentares analisam que eles foram menosprezados na hora da nomeação dos ministros e cargos de primeiro escalão e pode haver uma certa má vontade. Opinião do jornalista e comentarista Gerson Camarotti.
Debates conflitantes
Com experiência de quem conhece países e cidades em todos os continentes, o filósofo Luiz Felipe Pondé comenta: “O Governo Federal está inseguro em relação a diversos temas e isso não é bom. Deveria haver um planejamento mais global para evitar falar uma coisa e desmentir no dia seguinte”, sentencia o mestre.
Sucessão em MOC
Em Montes Claros, no Norte de Minas, nenhum secretário ou amigo pessoal do prefeito Humberto Souto (PPS) deve tratar de assuntos relacionados à política, especialmente no que se refere à sua sucessão. Foi aí que seus adversários políticos ficaram atentos. Será que o octogenário Souto ainda teria possibilidade de concorrer a mais um pleito eleitoral? Indagação que, possivelmente, só será conhecida no próximo ano. Coisas da política mineira.
Interferência entre os poderes
Em Brasília, os senadores e deputados se irritam com campanhas comandadas pelos representantes do Ministério Público por meio das redes sociais, opinando no sentido de quem deve ou não ser eleito para comandar o Congresso, Senado e Câmara Federal. Para alguns políticos, isso é interferência entre os poderes.
Kalil popular
As últimas pesquisas indicam que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), está com uma superaprovação junto à população da capital. Isso leva a outro raciocínio: se a reeleição dele fosse hoje, possivelmente, não haveria sequer candidato para derrotá-lo.
Prestígio de Moro
A primeira viagem oficial do presidente Bolsonaro (PSL) ao exterior, para a Davos, na Suíça, terminou provocando uma certa curiosidade em relação a presença do ministro da Justiça, Sérgio Moro na comitiva presidencial, embora ele não seja da área econômica do governo federal. Foi aí que entrou a opinião do jornalista, Merval Pereira: “Moro será o fiel da balança e o equilíbrio do presidente entre os ministros civis e militares que, aliás, não são poucos nesta atual gestão”, avalia o comunicador.
Zema e os parlamentares
Em Brasília, comenta-se que o presidente da República quer buscar o apoio dos governadores no sentido de garantir adesão de suas respectivas bancadas de deputados federais no momento da votação das reformas mais extremas. E, no caso de Minas, a assessoria do governador Romeu Zema (Novo) terá de correr atrás para fazer com que o chefe do Executivo mineiro tenha a possibilidade de buscar essa ajuda a cada vez que for demandado por Brasília. Vai ser um jogo pesado, podem apostar. Afinal, as nomeações dos secretários foram todas de ordem técnica. Não há dinheiro para esses políticos nos cofres do Estado. Então, o tema pode exigir mais jogo de cintura do governador para haver resultado prático nessas demandas que se avizinham.
Presidente vai e vem
Numa democracia, todos falam o que pensam sem censura. Esse é o caso do historiador Jaime Pinsky. Para ele, já está passando da hora do presidente Jair Bolsonaro (PSL) evitar essa coisa de fazer declarações, algumas delas de maneira estabanada e depois se ver obrigado a desmentir as manifestações publicadas no dia anterior.
Cena única – Por certo a observação do historiador paulistano será atendida. Como se sabe, o presidente nomeou um general para ser porta-voz do governo, muito possivelmente, para evitar o vai e vem de informações truncadas.
Sucessão na AMM
A Associação Mineira de Municípios nunca conseguiu tanta visibilidade como agora, quando a atual administração resolveu defender os direitos dos municípios com toda garra. A sucessão do grupo atual se dará pelo meio do ano, mas lá no Vale do Aço, já tem prefeito querendo disputar o lugar do presidente Julvan Lacerda. Vê se pode, gente…
Políticos X Fiemg
Por enquanto, a direção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) não tem demonstrado o carinho que sempre foi dedicado aos deputados estaduais ao longo dos anos. Em como nesse mês de fevereiro, a Assembleia terá novos parlamentares, talvez fosse a oportunidade do presidente, Flávio Roscoe entrar em ação.
Cabo de guerra
Analista econômico da Globo News, o jornalista João Borges entende que o ministro da economia, Paulo Guedes, terá de mudar um pouco seu discurso quando for acompanhar o projeto da Reforma da Previdência no âmbito do Congresso. “Afinal, o segmento hoje tem um déficit de R$ 200 bilhões. Então, algo precisa ser feito para minimizar essa realidade, porém, se o ministro chegar lá fazendo muito barulho, pode colocar tudo a perder”, pontua o comunicador.
Poderoso empresário
Para deixar o megaempresário (leia-se MRV Engenharia), Sérgio Menin Teixeira desapontado, basta lembrar que ele é sobrinho do ex-ministro do Planejamento do governo Sarney, Aníbal Teixeira. Cruz credo, gente!