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Vigílias

Sindicalistas dispersos
Durante participação no programa Cena Política, da BH News TV, o cientista político Rudá Ricci teceu considerações relacionadas à sucessão estadual. Em determinado momento, ele comentou que avalia como sofrível o relacionamento do governador Fernando Pimentel (PT) com o meio sindical pelo fato das entidades terem o apoiado, incondicionalmente, no último pleito.

Cena única. Ricci é um histórico defensor do PT, tendo, inclusive, atuado no conselho político do então presidente Lula (PT).

Em defesa dos cassinos
Sem meias palavras, o deputado estadual do PDT Alencar da Silveira disse, semana passada, que Minas Gerais perde milhões de reais pelo fato de não haver a legalização dos jogos, inclusive, o jogo do bicho, cassinos e tudo mais. Ou seja, sua excelência liberou geral. Eu hein?!

Lula e Bolsonaro
“Ao seu modo, dois pré-candidatos à Presidência da República, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro têm perfis parecidos. Ambos tem língua solta, estopim curto e são falastrões”. Opinião do cientista político Adriano Cerqueira.

Partido da Lava jato
Segundo comentários dos jornalistas encarregados da cobertura política de Brasília, o influente Partido Progressista, com sua 3º maior bancada no Congresso, tornou-se o campeão em números de políticos denunciados pela Operação Lava Jato.

Fábio injustiçado
Tite convocou os atletas que vão à Copa do Mundo e, mais uma vez, deixou de fora Fábio, goleiro do Cruzeiro. Ele vem merecendo uma chance na seleção há mais de 10 anos, vários treinadores passaram na CBF e o goleiro não foi convocado. Tite chamou Ederson, do Manchester City. Se fizer uma pesquisa no país, menos de meia dúzia de torcedores saberão quem é o goleiro. Comentário na porta do Café Nice, na Praça Sete: “Se Fábio jogasse em São Paulo ou Rio de Janeiro, já era titular da seleção há 10 anos”.

Período militar
Concordando que os arquivos das Forças Armadas do Brasil devem ser abertos para poder esclarecer a atuação dos militares no regime ditatorial de 1964, o historiador paulistano Marco Antonio Villa foi contundente. Segundo ele, quem deve cuidar desse assunto são os brasileiros, pois o serviço de inteligência dos Estados Unidos não é a instituição mais apropriada. “Eles deveriam cuidar dos seus assuntos internos”. Aliás, o professor chegou a levantar suspeita sobre a veracidade do documento divulgado, parcialmente, pela entidade americana. O arquivo aponta que os ex-presidente Ernesto Geisel e João Figueiredo mandavam executar presos políticos. Que coisa macabra, gente.

Eleição desgarrada
“Ao contrário dos anos anteriores, no pleito de 2018 é bem possível que não tenha a tradicional influência dos candidatos à presidência nas eleições estaduais. Ou seja, dificilmente haveria os denominados puxadores de votos, como vinha acontecendo nos anos anteriores. A não ser que a candidatura do ex-presidente Lula (PT) seja reavaliada, claro”. Essa é a avaliação do professor paulistano José Álvaro Moisés.

Bombeiro da crise
Atual vice-presidente da Câmara Federal, o deputado Fabio Ramalho (MDB), o popular Fabinho Liderança, tem sido um verdadeiro apagador de incêndio no episódio envolvendo os desentendimentos entre o MDB e o governador Fernando Pimentel (PT). Além de falar por telefone, ele mantém contado com o chefe do Executivo pessoalmente para tentar minimizar a crise instalada. Seu trabalho não tem sido nada fácil.

Profissões em declínio
Até então considerada uma profissão de prestígio, com amplas possibilidades de rendimentos garantidos, a medicina pode, em breve, se tornar uma vítima das redes sociais e aplicativos. Aliás, os advogados também estão vivendo um momento de tensão por conta da invasão da tecnologia.

Sem postura política
Depois de ter conversado com membros jurídicos, o filósofo Luiz Felipe Pondé comentou: “O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa se viu obrigado a anunciar pelas redes sociais a sua decisão de se afastar da disputa à presidência”. Ele acrescentou: “O ex-ministro, acostumado a proferir sentenças e dar ordens que serão cumpridas sempre ao rigor da lei, não teria estômago para sair fazendo acordos políticos com partidos, conversando e delineando conchavos com parlamentares pelo diversos Estados brasileiros. É muito para ele que, definitivamente, não tem este perfil”, concluiu o professor.

Políticos sem habilidade
“Regionalmente pode até ser diferente, porém para os postulantes ao pleito de presidente da República, exige-se nomes com habilidade política para evitar a catástrofe que foram os mandatos dos ex-presidentes Collor e a própria Dilma”. Opinião do secretário de Justiça de São Paulo, Marcio Elias Rosa.

Homem do PT
De acordo com analistas políticos, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é o plano B do partido, porém as recentes citações em delação premiadas como recebedor de dinheiros indevido para campanhas podem afastá-lo de vez da disputa. Nos bastidores, é corrente a informação que Haddad estaria, inclusive, com princípio de depressão por conta dessas informações. A conferir…

Partido dos militares
Sem meias palavras, o presidente do Partido da Pátria Livre (PPL), Francisco Rubió, disse que seu partido terá uma presença maciça de nomes de militares disputando a Assembleia Legislativa de Minas e a Câmara Federal. Ou seja, trata-se de uma sigla que poderia ser considerada o refúgio dos ex-militares. Cruz credo!

Praça pede socorro
Ainda bem que o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte se entenderam no sentido de realizar, em conjunto, a revitalização da Praça da Liberdade. Na verdade, o espaço, considerado ponto turístico, é importante para a capital e está entregue as moscas. Um verdadeiro lixo. Ave Maria, gente!

Moradores de rua
“No Brasil, há milhares de pessoas morando nas ruas. Só em São Paulo, maior cidade do país, são mais de 20 mil. Então, como não existe uma política pública para resolver essa situação, acontecem os desastres como o desabamento recente do prédio na capital paulistana, gerando morte, pânico e destruição. É hora de mudar esse quadro”, aponta o historiador Leandro Karnal.

Ainda sobre os moradores
“Ninguém escolhe o abandono. As pessoas que são vítimas dessa realidade, merecem a solidariedade da população e dos segmentos organizados. Só ficar criticando ou olhando o problema à distância não irá resolvê-lo”. Opinião do sociólogo Jessé Souza sobre as questões relacionadas a falta de moradia e outros problemas que levam os cidadãos a se tornarem moradores de rua.

Vereadores candidatos
Dos 44 vereadores de Belo Horizonte, segundo dados preliminares, ao menos 15 deles estão querendo disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Na verdade, isso só é possível pelo fato de usarem os funcionários da Câmara Municipal para pleitearem um cargo mais alto. Ou seja, indiretamente, tem dinheiro público no imbróglio.

Decisões políticas
Ricardo Sennes, comentarista da TV Cultura disse, com todas as letras: “Os ministros do Supremo deveriam mudar de lugar deixando a Corte para se transferirem ao Congresso Nacional. Qual o motivo? Eles continuam tomando decisões políticas. Estão errados, isso não é bom para a democracia”, afirma.

Custo de campanha
Não é oficial, mas nos bastidores da Assembleia comenta-se que a eleição ou reeleição de um parlamentar estadual terá, em média, o custo de R$ 2 milhões. É muito dinheiro, gente.

Medioli e Kalil
Pelo esquema atual, os prefeitos de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), e o de Betim, Vittório Medioli (Podemos), pretendem ficar quietos neste primeiro turno das eleições. Mas na rodada seguinte, ou seja, no segundo turno, jogariam pesado para influenciar a eleição para governador.