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Vigílias

OAB e a crise

O presidente da OAB Minas, Raimundo Cândido Filho, tem sido pragmático ao debater assuntos relacionados à crise nacional. Em suas falas, ele sempre aponta para o desequilíbrio que atingiu a todos, inclusive a OAB mineira. A Ordem chegou a viver um caos financeiro, mas, ao que tudo indica, com medidas rígidas, o fim deste calvário está próximo.

Política em Pará de Minas

Existem correligionários do deputado Inácio Franco (PV) incentivando-o a ser candidato a prefeito de sua cidade, Pará de Minas. Empresário de sucesso, parlamentar de inúmeras legislaturas e milionário, ele começou sua vida política exatamente neste cargo. Agora, caso entre na disputa, teria de enfrentar seu adversário político, o ex-prefeito e ex-presidente da Assembleia, Antônio Júlio (MDB). Então, é bem possível que Franco repense sobre essa situação. “Se ele perder para Júlio vai ser horrível”, comentam entendidos da política local.

Deputado afortunado

Nos corredores da Assembleia Legislativa ronda uma conversa relacionada ao poderio econômico e empresarial de Inácio Franco (PV). Ao que tudo indica, ele só ficaria atrás do deputado e empresário Braulio Braz (PTB), que é tido entre os parlamentares mineiros como um homem de muitas posses.

Kalil x Fiemg

Assessores e até políticos de prestígio continuam trabalhando a fim de fazer uma reaproximação civilizada entre o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) e o influente presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe.

O dilema de um vereador

Se aceitar o desafio de ser candidato a prefeito de Belo Horizonte, o vereador Mateus Simões (Novo) terá muitos desafios pela frente. Mas, uma coisa é certa: não poderá contar com o voto de seu amigo, o governador Romeu Zema (Novo), atualmente, com domicílio eleitoral em Araxá. Coisas da política mineira.

Trajetória do Fuad

Apenas para relembrar: o poderoso secretário Municipal de Fazenda de Belo Horizonte, Fuad Noman, era o homem de confiança do então governador tucano, Aécio Neves, de quem foi secretário da Fazenda. Agora, ele passou a ser o nome preferido para ser vice do prefeito Alexandre Kalil (PSD), principalmente, por contar com irrestrita confiança de seu chefe.

Prestígio de Clésio

Afastado de cargos influentes do sistema de transportes e ausente da cena política há mais de 4 anos, Clésio Andrade, deu um verdadeiro “baile” nas pessoas comuns. Isso porque ele conseguiu, depois de ter sido condenado em primeira instância no Mensalão Mineiro, transferir o debate sobre sua condenação para a Justiça Eleitoral. Ou seja, o homem efetivamente tem prestígio nas montanhas de Minas.

E por falar em poderosos…

Em São Paulo, durante debate sobre os políticos nacionais, o filósofo Luiz Felipe Pondé, comentou: “A direita defende os ricos e poderosos. Mas, quando Lula (PT) era presidente, ele sabia conviver bem com esse grupo, inclusive, com o segmento empresarial”.

Cena única – No passado, esse tipo de esquerda tinha o codinome de “esquerda festiva”.

Bancos x Lava Jato

Sem medo de ser ameaçado, o jornalista Juca Kfouri comentou: “Durante as operações da Lava Jato, os principais bancos brasileiros foram envolvidos na lavagem de dinheiro. No entanto, eles sequer foram mencionados pela grande imprensa nacional”.

Partidos de aluguel

Em Brasília, o jornalista Gerson Camarotti considera real a chances do presidente Jair Bolsonaro (PSL) criar um novo partido político. “A possível sigla se juntaria as 30 que já funcionam no país. Porém, no Brasil, elas são transformados em partidos de aluguel. Isso é um horror”, aponta o jornalista.

Política em Contagem

Espertamente, a deputada petista Marília Campos (PT) fez chegar aos ouvidos dos políticos que não pretende ser candidatar à Prefeitura de Contagem no próximo ano. Mas, na verdade, ela tem incentivado e apoiado todos os grandes movimentos de rua relacionados a qualquer tipo de reivindicação. Política matreira.

Deputado prestigiado

O respeito dos deputados com o primeiro vice-presidente da ALMG, Antônio Carlos Arantes (PSDB), é preponderante na Casa. Deve ser porque, ao longo deste ano, coube a ele comandar mais de 80% das sessões realizadas em plenário.

Brasil x Argentina

Ao saber da péssima situação econômica da Argentina, o jornalista especializado em economia João Borges comentou: “Seria importante o governo brasileiro criar um grupo diplomático para dialogar com nossos vizinhos, evitando que os problemas de lá sejam transferidos para cá. Afinal, trata-se do terceiro país que mais compra produtos daqui”, disse.

Exportações prejudicadas

Ainda falando sobre a Argentina, na avaliação da jornalista Juliana Rosa, de São Paulo, em apenas 6 meses, as exportações brasileiras para a nação vizinha diminuíram, em média, 40%.

Sem animosidades

Na visão do experiente professor e comentarista de relações internacionais Demétrio Magnoli, as diferenças políticas e ideológicas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) com o novo presidente argentino, Alberto Fernández, não deve influenciar nas questões diplomáticas envolvendo os dois países. “Vamos torcer para que isso fique restrito apenas ao período de eleição”, disse.

Guerra política

“Brasília vive de pequenas guerras nos bastidores que movimentam a política da capital brasileira. Neste momento, o protagonismo, ou seja, quem está guerreando sem parar e sem saber o porquê são os filhos do presidente da República”, avaliação da jornalista Cristiana Lôbo.