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Asbemge representa Estado em Brasileiro de nado sincronizado

Pelas piscinas do país, Minas Gerais vem sendo representada pela equipe de nado sincronizado do Clube Asbemge. O grupo, hoje, é composto por 25 meninas, sendo 15 na equipe competitiva e 10 na escolinha, além de duas técnicas. Nos últimos dias, as nadadoras têm se preparado para disputar o Campeonato Brasileiro de Nado Sincronizado, no Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 15 e 19 de novembro.

A treinadora da equipe Tathiane Martins conta um pouco da rotina das atletas. “Elas treinam de segunda a sexta, das 19h às 22h. E sábado de 8h ao 12h. Sendo que, durante a semana, uma hora do treino é voltada para a preparação física e acompanhamento psicológico. A equipe é aberta a qualquer criança que saiba nadar a partir dos 6 anos”.

Os treinamentos são feitos na UFMG, contudo a equipe não tem ligação a instituição. Tathiane acrescenta que, atualmente, elas não possuem patrocínio. “A gente utiliza a universidade, é uma estrutura que oferece tanto apoio físico, como de profissionais de alto rendimento dos esportes aquáticos do Estado. A verba da equipe vem dos pais, eles bancam todas as despesas das atletas, porém, estamos em busca de parceiros”.

Como Minas Gerais só possui uma equipe competitiva nessa modalidade, as atletas sempre saem do Estado para competir. “Nos dias 28 e 29 de outubro, nós participamos como convidadas do Campeonato Carioca disputado na UFRJ, no Rio de Janeiro. A competição foi ótima e nos serviu como prévia para o Brasileiro. A expectativa é de superarmos nossa atuação do ano passado. As meninas estão treinando intensamente as coreografias e a parte técnica”.

Superação
Não é novidade que o esporte auxilia no desenvolvimento da criança, mas para a atleta Sofia, 11 anos, foi muito além disso. Ela que, em 2013, perdeu o irmão mais velho, encontrou no esporte uma maneira de superar a dor. É o que conta sua mãe, Elizeth Bernardes. “Ela não sorria mais. O psicólogo sugeriu que a colocássemos em algum esporte. Primeiro optamos pela ginástica artística, mas ela nasceu com o pé congênito (torto) e, por isso, foi proibida de praticar a modalidade pelo ortopedista”.

Foi então que Sofia encontrou o nado sincronizado. “Minha filha passou por 7 cirurgias por causa do problema. Mas o nado faz bem, pois alonga o pé. Ela está na equipe há 2 anos e é muito emocionante vê-la competindo, se superando e se dedicando a cada dia. Além disso, virar uma atleta a fez voltar a sorrir, criar novas amizades e uma paixão enorme pelo esporte”.

[box title=”” align=”center”]Para colaborar com a equipe, basta entrar em contato com a treinadora pelo e-mail tathimartins@yahoo.com.br[/box]

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Fonte: Sua pesquisa