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Pra frente é que se anda

Foto: Dreamstime

Não podemos negar o amadurecimento do governo, com todos os embates enfrentados e que não foram pequenos. Temos bons quadros, propósitos e boa vontade em fazer o certo. Não se faz mágica. Haja visto os resultados positivos das privatizações. Não se está vendendo o país e sim, garantindo um futuro sem a interferência de governos mal intencionados, que usam da máquina pública para se locupletarem e aos seus apaniguados.

Corroborando este introito, vejamos algumas notícias importantes que a mídia não teve como deixar de publicar.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro que o mercado desacreditava, comprovou o seu crescimento com o recorde de arrecadação, sem aumentar nenhum imposto, superando vários países mais ricos, durante o período da pandemia (2020/2021); o país está fechando 2021 com quase 3 milhões de novos empregos.

Suspensão da importação dos fertilizantes russos, foi confirmado que o Brasil não entra na restrição de exportação. O governo recebeu da Embaixada Russa uma notificação informando que a suspensão é somente para a União Europeia.

Depois de a bolsa brasileira apresentar um dos piores desempenhos do mundo em 2021, o jogo virou em 2022. O mais curioso é que o otimismo vem de fora. O fluxo do capital estrangeiro é positivo desde o inicio do ano. A questão é o que os investidores estrangeiros estão enxergando de tão interessante no país. Sem dúvida, tem tudo a ver com a valorização das commodities, as quais a economia das nações emergentes tem forte ligação. Ainda mais na situação atual em que a guerra deverá manter os preços valorizados por um bom tempo, que só sofrerá diminuição caso prosperem as negociações de paz. Lembremos sempre da velha máxima que toda crise abre oportunidades únicas de negócios, principalmente às empresas que estão em condições de aproveitar o momento. Com isto, os investimentos estrangeiros diretos subiram 35% em janeiro e segundo BC somam US$4,7 bilhões. Esta entrada de dólares no país tem levado à queda no valor da moeda norte-americana, que acumula desvalorização de 9,39% em 2022. O Real amplia liderança, como a moeda de melhor desempenho do mundo este ano.

Contas públicas registram superávit acima de R$ 100 bilhões pela primeira vez em janeiro. Este resultado foi divulgado pelo Banco Central, cujo valor abrange o governo federal, estados, municípios e estatais. A Caixa alcançou R$ 51,5 bilhões de lucro em 3 anos; só em 2021 o lucro foi de R$ 17,3 bilhões, 31% a mais do que em 2020. São os melhores resultados nos 161 anos de operação.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) impulsiona as desestatizações, contando em sua carteira, até agora, com 163 projetos, somando R$ 287 bilhões. Este resultado positivo inclui o ganho com alienações de participações societárias e debentures que impactaram o resultado acumulado. Importante ressaltar que a economia verde e desenvolvimento social representam mais da metade da carteira de crédito. E tudo isto beneficiando exclusivamente a economia nacional, sem nenhum “empréstimo” a governos estrangeiros. O banco obteve um lucro liquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020. É o segundo maior da história do banco.

A Petrobras teve lucro recorde de R$ 106,7 bilhões em 2021, alta de 1400% em um ano. Uma administração competente que permite a quitação da enorme divida herdada junto aos acionistas americanos, que ganharam na justiça o direito ao ressarcimento pelo prejuízo acionário que tiveram ocasionado pelas últimas gestões. Após sete anos as contas do setor público tiveram o primeiro resultado positivo, fechando 2021 no azul em R$ 64,7 bilhões. Este resultado teve impacto direto da inflação que elevou a arrecadação de impostos; estados e municípios tiveram saldo de R$ 97,69 bilhões, a maior da série histórica.

Mesmo com a redução de sua produção afetada pelos efeitos da pandemia de COVID-19, o lucro da Vale atingiu R$121,2 bilhões em 2021, com alta de 353% ante 2020.

Tudo isto acontece em um contexto de um período de pandemia, com escassez de arrecadação, lockdowns, guerra de recursos e paralisações da atividade econômica, em nível global. Mas o país segue em frente, mirando o futuro, procurando fazer o certo, o que é devido. Temos que acreditar no nosso potencial e que dias melhores virão.

*Roberto Luciano Fortes Fagundes
Engenheiro, presidente da Federação de CVB-MG, VP do Brasil CVB, VP da Federaminas, presidente do conselho do Instituto Sustentar
roberto@clan.com.br