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Conheça os nomes que despontam na região metropolitana de BH

A partir de agora o tema relacionado às eleições municipais irão conquistar espaços mais importantes nos meandros da imprensa, por conta do período oficial das convenções partidárias que começam no final de agosto. Até então, houve muita falação sobre o assunto, porém, através das redes sociais. A rigor, as divulgações foram mais na direção de desbancar os adversários do que propriamente apresentação de propostas.

Um fato concreto que tem ocorrido em Minas é a ausência de políticos de proa engajados no sentido de apoiar candidaturas por regiões diferentes. O governador Romeu Zema (Novo), envolvido com os problemas administrativos, sequer aceita debater a celeuma. Por seu turno, os 3 senadores estão quietos. Dois deles, por razões óbvias. Antonio Anastasia e Carlos Viana são filiados ao PSD, mesma sigla do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil. Apenas o senador do Democratas, Rodrigo Pacheco, tem sido mais presente e vem debatendo ações na região metropolitana, especialmente no Norte de Minas.

Movimento na Grande BH

Por sua expressão, o colégio eleitoral da Grande BH termina por prender mais atenção dos atores envolvidos no pleito. O panorama do momento, segundo informações de bastidores, tende a confirmar o empresário Vittorio Medioli (PSD) como prefeito de Betim. Em Nova Lima, a intenção é no sentido de a população local escolher um nome da oposição, já que o atual prefeito Vitor Penido (DEM) não teria o apoio popular suficiente para garantir a transferência de votos para um de seus afilhados políticos.

Como dito em outras oportunidades, o duelo mais inflamado no entorno da capital possivelmente recairá sobre o município de Lagoa Santa, por causa da disputa acirrada entre o atual prefeito Rogério Avelar (PPS) e o ex-prefeito Genesco Aparecido Filho (MDB). Já em Vespasiano, também ocorrerá uma ação merecedora de atenção. A peleja envolve a prefeita titular de agora, Ilce Rocha (PSDB) com seu ex-padrinho político, o veterano homem público Carlos Murta (MDB), no qual já esteve no comando da prefeitura por 3 vezes.

Um destaque neste segmento se volta para o município de Brumadinho, não por conta da tragédia ocasionada pelo rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, da Vale, mas sim diante da decisão do prefeito Avimar Barcelos (PV), o Neném da Asa. Depois de refletir bastante, o chefe do Executivo brumadinhense resolveu buscar a reeleição. E, segundo matemáticos da política municipalista, ao menos por enquanto, ele não tem um concorrente competitivo.

Relativamente à histórica Sabará, circulam poucas informações indicativas do que pode estar ocorrendo no âmbito da política partidária interna. Se bem que depois de 30 anos de experiência, o atual titular Wander Borges (PSB), cujo possui um vasto currículo como vereador, prefeito por várias legislaturas, deputado estadual e secretário de Estado, dificilmente perderia a disputa de 2020, a não ser que algo muito espetacular viesse a acontecer até novembro.