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Lula estará em Minas Gerais mais uma vez no final de abril

Presidente vem anunciar a entrega de 300 máquinas rurais e Rodrigo Pacheco pode aceitar o desafio de ser candidato em 2026 / Foto: Igor Estrela

 

O Palácio do Planalto já emitiu um aviso para o senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD), a respeito de uma nova visita do presidente Lula (PT) a Minas Gerais, mais precisamente em Belo Horizonte. Será no dia 30 de abril, com o objetivo de fazer a entrega de 300 máquinas para atuação no recapeamento de estradas, além de atender ao setor rural.

Segundo fontes de Brasília, esse maquinário será repassado diretamente às prefeituras municipais. E, como das vezes anteriores, não se sabe se o ato terá ou não a presença do governador Romeu Zema (Novo).

 

Pacheco nas eleições

Essa sinalização do presidente de prestigiar o político mineiro Rodrigo Pacheco tem ficado cada vez mais nítida. Por exemplo, no dia 7 de abril, em Montes Claros, coube ao parlamentar fazer a saudação aos participantes de uma solenidade com a presença de Lula, onde foi o orador enfático ao defender a democracia, se postando ao lado de um movimento contra o autoritarismo institucional. Para ele, é um erro histórico dos políticos, inclusive de alguns governadores, estarem ao lado dos defensores, os verdadeiros arautos da ruptura democrática.

Caso seja confirmada a vinda do chefe da nação à capital mineira, programada para o final de abril, seria a terceira vez que Lula visita o Estado em um prazo de quatro semanas. Auxiliares do presidente rememoram que ele sempre vem a Minas fazer entregas destinadas a beneficiar a população ou incrementar o setor produtivo em geral.

Mas, como já estamos em um ano pré-eleitoral, o burburinho político referente ao pleito ao Governo de Minas é um fato. Neste sentido, aumentam as especulações sobre o possível apoio do presidente Lula ao projeto político do senador Rodrigo Pacheco, na peleja de 2026. Nos bastidores, já se propala uma intensificação de contatos do senador com grupos políticos do Estado. Recentemente, ele contabilizou diálogo com 8 partidos políticos, grandes e médios, que já teriam sinalizado um possível engajamento da corrida sucessória, em caso de ocorrer um sim ao projeto majoritário do próximo ano.

Pessoas próximas, em Brasília e em Belo Horizonte, avaliam que, em determinado momento, Pacheco terá a necessidade de tomar uma decisão sobre o projeto. Enquanto isso, estão consolidadas as candidaturas, aliás, já debatidas publicamente nas ruas e eventos fechados, dos nomes do vice- -governador Mateus Simões (Novo), Cleitinho Azevedo (Republicanos) e também do próprio deputado Nikolas Ferreira (PL).

Pela entonação dos discursos até então levados ao conhecimento público, o Partido dos Trabalhadores em Minas já teria jogado a toalha, sem a menor pretensão de se postar na dianteira dessa disputa. Aliás, a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), verbalizou à imprensa que não se envolverá em qualquer projeto eleitoral no próximo ano, deixando clara a sua pretensão em permanecer como chefe do Executivo do terceiro maior colégio eleitoral mineiro.

Apenas para registrar, o nome de Marília sempre é mencionado para fazer parte de uma chapa ao governo, na condição de vice ou mesmo disputando o Senado. Essa declaração da prefeita reflete uma decisão de agora, podendo acontecer um novo posicionamento dela em momento oportuno, para garantir a união dos movimentos progressistas no Estado.