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Produção agrícola mineira

A safra 2024/2025 de grãos em Minas Gerais prevê um crescimento na produção, devendo colher 17,3 milhões de toneladas. Os dados foram difundidos recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do governo federal encarregado de pesquisar e projetar as atividades do campo. Deixando de lado os tropeços dos produtores rurais, o avanço pode atingir a média de 8% na comparação com o ano anterior, fortalecendo o agronegócio nacional e movimentando a economia mineira.

De acordo com informações da Conab, a soja será o principal produto a ser extraído em terras mineiras. A safra em curso poderá alcançar 8,82 milhões de toneladas, e isso significa dizer um acréscimo de 13,3% na planilha relacionada ao ano passado. O segundo lugar no item produção fica por conta dos grãos do milho, onde é esperada a colheita de 3,8 milhões de toneladas. Relativamente ao algodão, embora ocupando o terceiro lugar na produção, registra-se um aumento da ordem de 19,6%. Se tudo acontecer conforme o planejado, a produção de pluma pode alcançar 78 mil toneladas.

A eficiência mineira neste segmento tem ligação direta com as condições climáticas de nossa região, aliada ao avanço da tecnologia. Refletindo sobre o tema, o economista Pedro Ribeiro relata que Minas Gerais tende a se beneficiar tanto em termos de geração de empregos quanto no aumento da arrecadação tributária. O Estado tem destaque no mercado nacional, pois é inserido nos meandros como um dos maiores produtores de grãos do Brasil. Para o especialista, há ainda um crescimento nas exportações dos aludidos produtos agrícolas, com reflexos diretos não apenas para a área rural, como também na indústria, transporte e logística.

Esse segmento rural cresce independente do poder público. Atualmente, o governo mineiro tem se esforçado apenas para garantir estradas vicinais e modestas melhorias de rodovias estaduais, para facilitar o escoamento dos produtores. Os empresários/ produtores desse certame incrementam e viabilizam os seus negócios à distância dos Palácios do Governo, com exceção de algum tipo de benefício que vem de Brasília de maneira sazonal. Enfim, são empreendedores que incrementam o crescimento do nosso país.