Nos dias 28 e 29 de novembro, o Clube Campestre Escarpas do Lago, em Capitólio, será a sede do 9º Congresso Sul Mineiro de Municípios (Congresul). O evento tem como proposta fomentar soluções que impactem diretamente os 155 municípios da região, que abriga aproximadamente 3 milhões de habitantes e é responsável por um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 50 bilhões. Os interessados em participar podem se inscrever pelo Sympla.
Além de ser uma oportunidade para estabelecer novas redes de trabalho, o evento será também um espaço de transformação, com palestras, painéis e debates de alto nível, visando contribuir para o futuro do Sul de Minas. Um dos palestrantes será o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que liderará a Comissão Científica do Congresul. A abertura será realizada pelo governador Romeu Zema (Novo).
Cerca de mil participantes por dia são esperados, entre prefeitos, secretários municipais, empresários, autoridades políticas e grandes nomes do mercado. O presidente do Congresul e prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, destaca que o município está preparado para receber os visitantes e tem expectativas positivas.
“Nossas pautas do evento também serão voltadas para o Lago de Furnas. São 34 municípios que dependem do reservatório, não só para a geração de energia, mas, principalmente, para a agricultura, pecuária, piscicultura e o turismo, que está se desenvolvendo e crescendo muito na região”.
Silva ressalta que o turismo movimenta cerca de 70% da economia de Capitólio. “O município se desenvolve por meio da exploração responsável dos pontos turísticos, e isso traz a possibilidade de melhorarmos a nossa infraestrutura para receber os visitantes em Capitólio”.
O prefeito também lembra que o Sul de Minas possui um grande potencial turístico, mas enfrenta desafios a serem superados. “Precisamos melhorar a logística de acesso. Infelizmente, isso prejudica a vinda de turistas de localidades mais distantes. Existe um aeroporto mais próximo dessas cidades turísticas e de uma malha viária melhor. É necessário que o Estado invista para expandir ainda mais a visitação que já temos”, finaliza.
