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Sucessão de Belo Horizonte continua sem nome favorito

Aumenta a popularidade de Mauro Tramonte e Fuad Noman tem uma gestão bem avaliada / Fotos: Divulgação e Cláudio Rabelo

Quando se discute o tema relacionado à sucessão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o que mais se houve é que dois nomes já lançados como pré-candidatos, o prefeito Fuad Noman (PSD) e o deputado estadual Bruno Engler (PL), estariam no segundo turno. Isso porque Engler está em evidência, enquanto Fuad tem bagagem histórica e nenhum de seus ex-colegas perderam a reeleição, a exemplo dos últimos titulares do cargo, Marcio Lacerda e Alexandre Kalil.

Mas essa avaliação deverá ser alterada, por conta das recentes pesquisas apontando uma popularidade considerável do pré-candidato do Republicanos, o deputado estadual e apresentador de TV, Mauro Tramonte. Sua candidatura tem como elo forte a periferia da cidade, de onde, seguramente, vem uma preponderante gama de votantes.

Quem pode ser vice?

Em março, as discussões de bastidores indicavam que o deputado Tramonte reunia o perfil ideal para ser vice do atual prefeito Fuad Noman (PSD), pois seria a junção do público formador de opinião com os eleitores das classes C e D, reduto de onde emana a força política do parlamentar. Diante da sua avaliação positiva como pré-candidato na parte superior da chapa, a possibilidade dele aceitar uma candidatura a vice parece mais distante.

O presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (MDB), ainda nutre a expectativa de participar da disputa pela PBH, mas a cúpula de seu partido não está entusiasmada com essa tese. Há conversações visando um acordo dele com grupos de oposição, podendo ser convencido a se tornar companheiro na chapa de Bruno Engler.

Os tucanos são avaliados como parceiro estratégico por conta de seu horário na TV. A sigla tem sido cortejada por muitos pré-candidatos, mas João Leite (PSDB) poderá ser alçado para integrar o projeto político de Luísa Barreto (Novo), que entra na peleja com o aval do governador Romeu Zema.

Neste bate rebate, o ex-vice-governador Paulo Brant (PSB) está ficando mais em silêncio. Ele até poderia ser convidado para uma aliança, especialmente com o prefeito de BH, porém, seu perfil ideológico de centro não contribuiria muito para aumentar o raio de popularidade almejado pelo grupo político do prefeito.

Quanto às esquerdas, ainda há conversas de aproximações. A deputada Duda Salabert (PDT) disse que toparia falar sobre o tema, desde que o PT aceitasse ser vice. Essa opinião encontra obstáculo por parte do deputado federal Rogério Correia (PT), já em plena evidência para tentar viabilizar seu projeto de conquistar a PBH. Já amigos do parlamentar revelam que ele espera o apoio da deputada Duda para compor chapa.

O jogo está sendo jogado e tudo deverá ser acertado antes do prazo da convenção, marcada para o início de julho. Cabe registrar que a administração do prefeito Fuad Noman continua bem avaliada, de acordo com levantamentos realizados por diferentes institutos.