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O agro é pop, dizia uma emissora de TV

E continua pop. A agropecuária no Brasil e no mundo é o principal elemento para estancar a fome. Há milhares de anos a cultura do solo foi sempre inventada em diversas partes do mundo; reinventada por novos métodos como a genética. O trigo, o milho e o arroz são os grãos mais antigos. A vida ficou mais estável com a agricultura e a sociedade se equilibra com ela. O mesmo aconteceu com a pecuária.

Sob o jugo de Portugal, deu-se aqui a exploração do pau-brasil, da cana-de-açúcar e do ouro; no império, o café. Hoje, com o agronegócio super diversificado, somos o maior exportador mundial de carne bovina, frango, soja, café, suco de laranja e açúcar, além do segundo exportador de milho e o terceiro de frutas. Os dez maiores produtores são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina, Pará. O país tem grande extensão territorial e é um dos mais nobres e ricos em água potável, rios e lagos, florestas e biomas, cerrado, minerais e minérios. A tabela periódica por aqui é uma das mais “sustentáveis” do mundo.

O Brasil sempre foi mais agrário, mesmo com a era desenvolvimentista depois dos anos de 1950. A maioria dos habitantes descende de agricultores. Continuamos agrário, mas um país com elevada produção industrial e cultural. No entanto, com baixo investimento no planejamento da educação e da própria exploração mineral; a maioria de nossa riqueza é exportada in natura, em commodities, e volta com produtos de sua transformação. Por que não investir aqui?

Com tecnologia de ponta, o nosso agronegócio é um dos mais eficazes do mundo. Utilizamos apenas 7,6% do território para a agricultura, Reino Unido (64%), Alemanha (57%), Estados Unidos (18,3%), China (17,7%) e a Índia (60,5%). Sem a parte da Amazônia, de 5.217.423 km2 dos 8.510.417 km2 , sobram 3.292.994 km2 , contra os 3.287.000 km2 da Índia. E o Nordeste com a transposição interrompida do São Francisco? Como em Israel, poderia ser a redenção. Políticas públicas sérias poderiam isentar ou facilitar os agricultores nordestinos nos impostos.

Na pecuária, pesquisas são realizadas com absoluto sucesso, como mostram estudos do cientista Geraldo Magela Côrtes Carvalho, da Embrapa Meio- -Norte/Piauí; o vacum curraleiro-pé-duro, trazido da Europa no século 16, tornou-se o vacum brasileiro, evoluiu e produz rentabilidade. O país deveria ter menos impostos para produção e exportação do agronegócio, que em 2023 representou 23,5% de tudo o que produzimos, alimentando bilhões de pessoas.

China, Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia são os maiores produtores. Sem planejamento adequado, sem amor e respeito ao trabalho do campo, não teremos alimento. E agendas globais “acham” que, no seu “politicamente correto”, as revoluções climáticas são causadas pelo agro; mas começam a “desconfiar” de que não passa por aí. E se passar, o entendimento deve ser equilibrado e os envolvidos respeitados. Vide o que está acontecendo na Europa, como na Alemanha, na Holanda e na França, onde os agropecuaristas se uniram e mostraram ao mundo que sem eles não há sociedade estável. Os governos e a União Europeia voltaram atrás e atenderão as reivindicações.

Fazendeiros, grandes ou da agricultura familiar, em várias partes do território nacional estão vendo suas terras invadidas, plantações ceifadas, o patrimônio dilacerado por vândalos e movimentos como o MST, para ficar só nesta sigla, defendidos por uma agenda suspeita. Há insegurança jurídica. Reforma agrária deve ser realizada com precisão e sem incluir as terras produtivas. Temos orgulho de nossa história, de nosso passado, mesmo com manchas; nossa história é boníssima e devemos honrá-la com a chama inapagável de sermos brasileiros.