Belo Horizonte já respira os ares do Carnaval. A maior festa popular escolheu a capital mineira como a cidade da alegria contagiante, que espera o comparecimento de mais de 5 milhões de foliões nesta edição.
Sob o comando da Empresa Municipal de Turismo (Belotur), um verdadeiro aparato de militares, guardas municipais, policiais civis e servidores da Prefeitura de Belo Horizonte se revezarão para garantir a tranquilidade de quem chegar por aqui, para os quatro dias de badalação, eloquência e malemolência por todas as praças e ruas.
Do ponto de vista comercial, já se projeta um faturamento da ordem de R$ 800 milhões, especialmente envolvendo a rede hoteleira, assim como restaurantes e o comércio em geral. Sempre com bom atendimento aos consumidores, garantindo gentileza, profissionalismo e presteza, para poder cativar os visitantes.
Segundo levantamento oficial, os parceiros da Belotur estão com todo planejamento organizado para trazer um misto de magia e satisfação pessoal de cada participante. Em BH, o evento momesco conquistou um crescimento de mais de 950% nos últimos dez anos.
Espera-se a presença de milhares de pessoas com seus respectivos trajes típicos, procedentes de várias regiões do país, mas também muitos foliões vindos do interior do estado, transformando a cidade em um imenso palco de alegria.
A história dessa resenha remonta ao ano de 1897, quando homens vestidos de mulher saiam às ruas, quase sempre em um ambiente familiar, para “brincar o Carnaval”. Há cerca de cinco décadas surgiu a Banda Mole, onde também pessoas comuns, intelectuais, artistas e organizadores de eventos circulam por um longo trecho, sempre algumas semanas antes do Carnaval Oficial. De lá para cá, a promoção tem levado milhares de participantes ao cortejo, como se fosse o pré-Carnaval de Belo Horizonte.
Neste ano de 2024, o certame está bem mais organizado, trazendo bandas famosas e animadores de primeira linha para transformar a nossa BH em um “mar de gente”, como diz a imprensa. Segundo o poeta Castro Alves, “o céu é do condor”, mas neste limiar de fevereiro, o solo de Belo Horizonte é do povo. Sejam todos muito bem-vindos.