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Colesterol alto pode matar

A recente declaração de um médico especialista mineiro confirma que 4 em cada 10 brasileiros adultos ostentam um nível alterado do colesterol, cujo índice de portadores da patologia já ultrapassa o dos Estados Unidos. Os dados indicam que os nossos conterrâneos estão sendo menos precavidos que os americanos.

O fato é que essa realidade poderia ser minimizada, caso os pacientes tivessem mais cuidados, mediante uma dieta adequada, começando pela restrição de gorduras e alimentos com maior teor calórico, complementado com exercícios físicos para controlar o excesso de peso.

As recomendações, de maneira modesta e aqui enumeradas, são aparentemente simples, mas, se levadas a sério, podem minimizar essa doença terrível. O colesterol elevado é ainda mais danoso quando diagnosticado em pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), enfermidade renal ou das artérias dos membros inferiores. Nesta lista, acrescenta-se os diabéticos, tabagistas, hipertensos, além de quem tem histórico de doença circulatória.

Eis um verdadeiro rosário de males que podem ser agravados, mediante o descontrole da enfermidade. Para vencer essa moléstia, é preciso mudar alguns hábitos, manter uma alimentação balanceada, precedida de exercícios físicos regulares. São itens que inegavelmente contribuem no escopo da possibilidade de uma vida mais saudável.

O cardiologista Henrique Patrus explica que o colesterol é indispensável para a saúde humana, pois está envolvido em diversos processos do organismo, como a formação de membranas celulares, produção de ácidos biliares (úteis para a digestão), síntese de vitaminas (como a D), e hormônios sexuais. No entanto, quando diagnosticado em níveis elevados, provoca distúrbios cardiovasculares graves, como infarto e AVC.

Convém o cidadão comum ficar atendo, e levar em consideração a avaliação de profissionais especializados, alertando que o colesterol alto é uma doença que se instala lentamente e de maneira silenciosa no organismo do paciente. Pelo visto, se trata de um incômodo evitável, dependendo apenas da mudança de atitude de cada um. A recomendação é ficar atento às dicas da comunidade médica.