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Simpósio apresenta experiências educativas do patrimônio cultural em Belo Horizonte

Foto: Isabel Baldoni/PBH

 

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) irá promover, no dia 17 de agosto, o “Simpósio do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte: Experiências Educativas”. O objetivo é celebrar o Dia do Patrimônio Cultural e rememorar os avanços e conquistas recentes da sociedade belo-horizontina na preservação dos bens do patrimônio cultural da capital mineira. O encontro acontece no Teatro Marília, das 9h30 às 17h. As inscrições podem ser feitas no site da PBH e todos os presentes receberão certificado de participação.

Durante o evento, os participantes poderão conhecer quatro experiências educativas distintas e muito bem-sucedidas desenvolvidas na cidade. Outra atração do Simpósio será a apresentação do espetáculo de dança “Mainga”, do grupo Adayeba, que remete à ancestralidade afro-brasileira por meio da conexão com as plantas sagradas.

A secretária de Cultura, Eliane Parreiras, celebra a importância da realização do Simpósio. “Belo Horizonte possui um patrimônio cultural importante e belíssimo, formado não apenas por edificações, mas também por pessoas, comunidades, saberes e histórias que contribuíram para a nossa formação. A Prefeitura de Belo Horizonte tem, cada vez mais, reconhecido essa importância do patrimônio material e imaterial da cidade. Acreditamos que valorizar experiências de sucesso no campo da educação pelo patrimônio é um meio eficaz e potente para divulgar, informar, educar e proporcionar reflexões críticas sobre a importância do patrimônio cultural do município”, afirma.

Para Luciana Féres, presidente da Fundação Municipal de Cultura, o evento é uma oportunidade de socializar experiências de sucesso e estimular que novos projetos sejam desenvolvidos. “A ideia é inspirar profissionais da área do patrimônio cultural e da educação com as nossas experiências em andamento que serão apresentados no Simpósio. Uma ótima oportunidade de mostrar a potência da nossa rica história cultural presente em manifestações diversas, reafirmando que o nosso povo é o verdadeiro detentor dos saberes tradicionais. O patrimônio só existe de fato se a população se reconhece nele. É fundamental que essa consciência de preservação e valorização seja sempre afirmada”, completa.

O Simpósio proporcionará aos participantes um conhecimento mais detalhado sobre a diversidade e riqueza dos bens do patrimônio cultural da capital a partir da apresentação de quatro experiências educativas já desenvolvidas na cidade.

No campo da “educação não- -escolar”, o padre Mauro Luiz da Silva apresentará uma síntese das experiências educativas com inúmeros grupos de visitantes no Largo do Rosário, patrimônio cultural imaterial de Belo Horizonte.

No campo das experiências escolares, o Simpósio promoverá a socialização de três grandes projetos educativos que tiveram como objetos de estudo os bens tombados e registrados do município. Dois destes projetos foram desenvolvidos por escolas públicas. O primeiro foi realizado pelos professores da Escola Estadual Divina Providência, no bairro Regina, na Regional Barreiro, e será apresentado pelo professor Fabrício Seixas Barbosa, intitulado “BH é Quem? BH é Nóis”.

A segunda experiência de escola pública será apresentada pela professora Sônia França, da Escola Municipal Secretário Humberto Almeida, do bairro Ribeiro de Abreu, Regional Norte. No Projeto, os estudantes têm como referência de estudos a Comunidade Quilombola Mangueiras, que é um patrimônio cultural de Belo Horizonte e fica no entorno da escola.

Por último, a professora Luciana Albuquerque, do Colégio Santa Maria Minas, primeira instituição educacional de BH, apresentará o projeto desenvolvido com os estudantes que visitaram, juntamente com suas famílias, diversos bens do patrimônio cultural de Belo Horizonte.