Em apenas uma década, a tecnologia passou a ser parte incondicional da vida das pessoas e sem ela nada é possível, diante de tamanha interdependência, especialmente quanto ao uso dos celulares para acessar às redes sociais e trocar milhares de mensagens.
Mas é sempre bom ressaltar que os usuários de smartphones, por intermédio da internet, podem receber textos noticiosos falsos em seus aparelhos. O grande problema é que, segundo uma pesquisa recente, apenas 37% deles se preocupam em chegar se efetivamente estão recebendo informações confiáveis.
É bom registrar que os números são grandiosos. Atualmente, são 149 milhões de usuários da internet, dos quais 142 milhões acessam a rede todos os dias ou quase todos os dias. Enquanto isso, uma média de 7 milhões têm frequências menores, chegando a 36 milhões sem acesso à internet.
O tema relacionado à desinformação por meios virtuais é recorrente. Neste sentido, a psicóloga Laura Soares revela sua preocupação com esse cenário obscuro até mesmo para o desenvolvimento do país. Na avaliação dela, as pessoas não podem apenas confiar nos conteúdos postados na web, pois essa realidade pode causar graves consequências não apenas no âmbito pessoal, mas também no profissional.
A psicóloga volta a dizer no caso das fake news, além de prejudicarem uma pessoa ou instituição, podem também destruir reputações e ocasionar o caos. Ela aponta que as notícias falsas podem ser usadas pelos cibercriminosos, com a finalidade de atrair usuários desatentos para links maliciosos e assim roubar dados pessoais e até mesmo dinheiro.
Em verdade, está em jogo uma realidade cruel. Pessoas, às vezes muito ocupadas, ou desavisadamente, agem por impulso ou de boa fé. Mas não há a contrapartida dos marginais. Eles se valem exatamente dessa situação para lograrem vantagens e praticarem o denominado crime cibernético. A recomendação dos especialistas é não fazer uso dessa tecnologia de maneira apressada e sem atenção, pois isso pode significar problemas sérios em maior ou menor escala.
Nunca foram tão importantes a preponderância e a parcimônia nesta fase da era de vida digital, cuja realidade culminou com a comunicação virtual da humanidade. Carece de haver precaução e, apesar de todas as circunstâncias, seja permitida que a vida possa seguir em frente, mesmo diante de toda essa efusiva situação imaginária.