Tomara a Deus que os jogadores brasileiros conquistem bons resultados em suas partidas na disputa pela Copa do Mundo, pois isso retomaria a alegria do povo brasileiro, já que grande parte da nossa gente está ávida por um evento onde a harmonia reine em todos os lares.
Na verdade, e pela primeira vez na história brasileira, houve um acirramento político exacerbado, ocasionando distanciamento entre as pessoas, amigos e até vizinhos por conta do ativismo. Claro, que o rito entre situação e oposição com discursos inflamados sempre existiu, só que, provavelmente, devido à facilidade da comunicação virtual, especialmente mensagens pelas redes sociais, o potencial de atritos entre apoiadores de um lado e outro, se tornou uma realidade.
Parece que esse modelo de debate de forma mais ideologizada veio para ficar. Várias pessoas, que nunca se envolveram com temas relacionados às disputas eleitorais, fizeram as suas opções e emitiram opiniões. Entraram no jogo para manter o ativismo no topo, muitas vezes, usando a massa humana como inspiração para defender ideias próprias, inclusive.
É fácil de constatar, esse denominado ativismo político é coisa moderna. Assim, muitos daqueles que se envolveram na empreitada por uma espécie de tentação das mensagens recebidas estão perturbados, pois o debate permaneceu para além do período eleitoral. É chegada a hora de acalmar os ânimos e deixar a população viver um dia de paz, buscando, sobretudo, a resolução dos problemas coletivos e individuais. Afinal, política é como futebol, quem vence levanta o troféu e quem perde em campo é declarado derrotado e, naturalmente, há de se respeitar o fracasso. Esse é o caminho estabelecido pelas regras em sociedade, tanto nos campos desportivos como nas cenas que envolvem os eventos políticos partidários.
Simultâneo à Copa do Mundo, ruas, praças, espaços públicos e privados já recebem enfeites de Natal, festa cristã de maior envoltura brasileira e mundial. Essa, portanto, é uma oportunidade de distensionar o clima brasileiro, diminuindo os confrontos e manifestações que em escala maior pode trazer mal-estar a todos nós.
Em nome da harmonia e do futuro é o momento de colocar o tema eleitoral nas gavetas e tirarmos esse assunto de lá apenas daqui a 4 anos.
Quem ama este país, há de incentivar dias melhores, com expectativas proativas, ambicionando por um 2023 repleto de boas novas. Brindemos ao bom senso e a reflexão positiva de que o debate público de hoje, em qualquer nível, tenha servido de aprendizado para garantir o amanhã de nossa nação, que há mais de 200 anos celebra e mantém o pavilhão da independência, símbolo de orgulho e paz.
Bandeira branca, gente!