O advento da pandemia, ocasionada pelo novo coronavírus, trouxe no seu bojo uma série de dificuldades para pessoas do mundo inteiro e a volta aos trilhos só irá acontecer ao longo de décadas. Diante disso, há temas capazes de embaraçar a humanidade, alguns exemplos são o aumento dos problemas sociais, elevação da inflação em todos os continentes, diminuição da capacidade de incremento no setor mais fino da produção industrial, como condutores e semicondutores, etc. É uma espécie de dilúvio que, além de ceifar milhões de vidas, também abalou as estruturas das nações.
O Brasil, nesta era de pós-COVID-19, também está discutindo o melhor caminho para atenuar muitas demandas. Uma delas é como recuperar o tempo perdido dos alunos do ensino fundamental e médio. As discussões são inúmeras na busca de um modelo ideal. Inclusive, os candidatos à Presidência da República fizeram propostas ao longo de suas campanhas, porém, em sua maioria, foram promessas vagas, sem muitos detalhes. Embora, tenha ficado provado que esse é um tema importante uma vez que, de certa forma, mobilizou todos os debates por se tratar de uma área que permeia os lares dos brasileiros, em maior ou menor escala.
O ideal é a aderência dos três entes: União, estados e municípios, atuando em sinergia, com vistas a caminhar para o futuro, deixando para trás este rastro de dificuldade que foi agravado pela crise sanitária. Mas, é notório nos bastidores, há necessidade de haver um diálogo mais consistente dos poderes para encontrar um caminho definitivo, fazendo do Brasil uma nação de pessoas com bom nível de educação.
Existem autoridades levando a sério este mote. É o caso do prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP). Ele é dirigente do segundo município mais populoso de Minas Gerais e, recentemente, utilizou recursos dos cofres municipais para anunciar o investimento extra na educação na ordem de R$ 30 milhões.
No município há cerca de 70 mil alunos cadastrados nos estabelecimentos espalhados por todas as regiões da cidade e distritos. O pacote de valores, iniciado pelo chefe do Executivo, abrange a reformulação de laboratórios de informática do projeto “Digitando o Futuro”, construção de novas unidades de ensinos, aquisição de uniformes e kits escolares, além da criação de um centro de tecnologia. O projeto prevê, na sequência, a ampliação do número de vagas na rede municipal de ensino.
No dia do lançamento desse compromisso, o prefeito rememorou a sua preferência de estruturar o segmento, apontando as ações implementadas nos últimos anos, como a melhoria da merenda escolar, a entrega de tablets, o Programa Escola do Bem Arrumado e o Pacto pela Alfabetização, já em evidência desde o início deste ano.
Só para registrar a grandeza e a importância desse ato, é bom destacar uma fala da secretária de Educação, Tânia Toledo. “Relativamente, a reformulação dos laboratórios do Digitando o Futuro já foram adquiridos 2.750 chromebooks. Isso tornará os eventos mais dinâmicos por conta da possibilidade de uso de maneira individual pelos estudantes”. Segundo ela, diante dessa reformulação, todas as turmas terão pelo menos um laboratório de informática e dois para os estudantes dos anos finais.
