Os candidatos mais competitivos ao governo de Minas já definiram quais serão os companheiros de suas respectivas chapas. Um desses nomes é o de Paulo Brant (PSDB), indicado para vice na chapa de Marcus Pestana (PSDB). A afinidade entre os dois vem de longe, uma vez que Pestana tem uma carreira definida na área política, e Brant, embora ainda seja vice do atual governador Romeu Zema (Novo), é um homem respeitado no segmento empresarial mineiro.
Como não poderia deixar de ser, existem também aqueles ilustres desconhecidos, como é o caso do coronel Wanderley Amaro (Republicanos), recomendado para ser parceiro de candidatura do senador Carlos Viana (PL). Segundo consta dos bastidores, a preferência por um militar se deu por conta de tentar agradar bolsonaristas de plantão em Minas Gerais.
Quintão e Simões
O advogado, ex-vereador de Belo Horizonte e ex-secretário-geral do Governo do Estado, Mateus Simões (Novo), não é nascido em Araxá, como se propala, mas toda a sua vida e de sua família se constitui na cidade. Aliás, vem de lá a sua amizade pessoal com o governador Zema. Agora, como candidato a vice, ele tem entre outras tarefas comandar a estruturação da campanha do candidato, uma espécie de Hélio Garcia no então projeto de Tancredo Neves ao governo de Minas, em 1982.
Em determinados atos públicos dos quais participam, Simões já é festejado como vice-governador, mas ele próprio desfaz essa euforia, afirmando: “Temos que trabalhar muito para vencer o pleito”.
Quem o conhece de perto, sentencia: “Em caso de vitória, não resta menor dúvida de seu prestígio no comando da máquina estadual mineira.
Relativamente ao petista André Quintão, candidato a vice no projeto ao Governo de Minas do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), a expectativa sobre a sua atuação é bem acima do que uma mera presença na campanha. Por ser um político respeitado no seu partido e ter uma longa experiência como parlamentar estadual, vem se notabilizando como o “braço direito” da campanha do Kalil.
Quintão ajuda os coordenadores de empreitada na mobilização de lideranças, contribuindo na definição de agendas, fazendo contatos com líderes políticos do interior do estado e, também, com nomes de expressão nacional. É um dos interlocutores com o grupo político diretamente ligado ao ex-presidente Lula (PT). Enfim, atua como um verdadeiro “coringa”.
Quem tem informações de bastidores chega a dizer que o seu nome foi um achado para a eleição do ex-prefeito da capital, devido ao seu engajamento, com resultados positivos por quem circunda a campanha de Kalil.