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Quem sabe, sabe

Na foto: LUXEMBURGO VAI RESOLVER?

O Cruzeiro contratou o técnico Vanderlei Luxemburgo com o objetivo de comandar a recuperação do time na Série B do Campeonato Brasileiro. Em sua terceira passagem pelo time, ele foi o responsável pela chamada conquista da Tríplice Coroa em 2003, mas agora os tempos são outros. Hoje, Luxemburgo é um técnico desvalorizado, que não conseguiu se modernizar e acumula uma série de fracassos. Com ele no comando, o Vasco foi rebaixado no ano passado. Com um time muito limitado, sem poder de reação, carente de jogadores mais experientes, principalmente no meio campo, o técnico terá uma missão quase impossível que é a volta da equipe para a Série A do Brasileiro. O campeonato vai afunilando e não vemos uma luz no fim do túnel. Com 13 pontos, após 15 rodadas, o time ocupa a 18ª posição do campeonato.

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Retorno das aulas presenciais em MG. Os governos estaduais e municipais estão autorizando a volta às aulas presenciais e, com isso, tem gerado muita discussão em meio ao atual cenário da pandemia. A vacinação nos estados segue lenta, o nível de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ainda oscila e muitas escolas estão sem condições estruturais para garantir a devida segurança sanitária. Desse modo, o retorno se torna uma dúvida para pais, alunos e profissionais da educação. Muitos relatam o medo de contrair a COVID-19, inclusive de transmitir para os seus familiares e amigos. Porém, há segmentos que defendem que é possível retomar a educação presencial com segurança e argumentam que a volta é fundamental para que os estudantes possam ter um melhor desempenho. O assunto é complexo e não há respostas claras.

Bolsonaro ofende Bruno Covas. Não se trata mais de Jair Bolsonaro ser um presidente desqualificado que governa o nosso país. Esse eventual ocupante do Palácio da Alvorada está com sinais claros de distúrbios mentais ao agir de forma destemperada, agredindo até pessoas mortas. Dessa vez, os ataques foram contra o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu vítima de um câncer. Bolsonaro afirmou a apoiadores, no Palácio do Planalto, referindo-se a Covas: “O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”. O filho de Bruno, Tomás Covas, disse que Bolsonaro é um covarde que atacou o seu pai que não está aqui mais para se defender. As autoridades judiciais precisam tomar alguma atitude contra esse sujeito que nunca teve a mínima condição de dirigir a nação. A fixação com a reeleição o está deixando literalmente louco e desesperado.

Dados em risco. A população brasileira adora fazer compras on-line, mas pouca gente sabe que o descarte incorreto de correspondências e embalagens com dados pessoais pode causar muito prejuízo. Deixar os dados disponíveis, mesmo que no lixo, pode abrir espaço para que criminosos possam clonar um cartão de crédito, falsificar documentos, obter empréstimos ilegalmente e até abrir conta em bancos virtuais. Com relação às contas e embalagens que possam carregar dados do consumidor, é bom sempre picotar ou rasgar antes do descarte.

EMPRESAS AÉREAS EM ALTA

A cadeia produtiva do turismo vai retomando os números positivos. Em junho, as empresas aéreas nacionais apresentaram alta no número de passageiros transportados. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mais de 4 milhões de pessoas voaram pelo país, resultando em um avanço se comparado ao mês de maio, quando cerca de 3,6 milhões de indivíduos passaram pelos aeroportos brasileiros. O resultado abre caminho para que as aéreas retornem aos índices registrados antes da pandemia. Também já se nota bons resultados no setor hoteleiro, de bares e restaurantes em muitas cidades. Isso mostra que estamos no caminho certo, aliando a vacinação com os protocolos sanitários para possibilitar o retorno seguro e responsável das atividades em todo o Brasil. Não podemos relaxar porque o vírus ainda está presente.

RISCO DE RACIONAMENTO DE ÁGUA

Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste chegaram ao fim de julho com o nível médio mais baixo de toda a série histórica disponibilizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e que teve início em 2000. Os números são piores do que julho de 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia. Todos irão se lembrar quando a venda de lâmpadas compactas e econômicas explodiu e o governo federal estipulou uma meta de consumo para que as pessoas não pagassem multas. No entanto, o governo nega risco de um novo racionamento, mas reconhece que a situação é grave. Se está faltando água para abastecer as usinas hidrelétricas, a população tem que se conscientizar que não é o momento de gastar esse líquido precioso. Vamos economizar porque o momento é difícil.