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“Não há como melhorar a educação tratando professores com bombas e jatos d’água”

Natural de BH, Marcelo de Souza e Silva é formado em administração. É presidente licenciado da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Já foi secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e tem patrimônio declarado de R$ 242.426,63.

Representante da categoria empresarial, a economia é um dos temas mais caros a Marcelo, um crítico ferrenho à gestão atual. “A crise econômica na qual o atual prefeito afundou BH tem reflexos em todas as áreas: com menos empresas funcionando, tem mais gente desempregada, faltam vagas nas escolas, sobram filas nos centros de saúde e nos hospitais, a cidade fica suja, mal cuidada e salta aos olhos a quantidade de pessoas em situação de rua. A economia é a locomotiva do desenvolvimento e puxa toda a composição de vagões: educação, saúde, desenvolvimento social”, diz.

Segundo o candidato, como prefeito, vai investir em uma política de atração de investimentos aeroespacial, automotivo, ciências da vida, tecnologia da informação, eletrônica e economia criativa. Para recuperar as portas de comércio fechadas diz que a capital mineira precisa alcançar seu protagonismo. “Vamos fortalecer os pequenos e médios empreendedores, comerciantes e prestadores de serviços, criando uma Agência de Fomento Municipal, que vai implantar um amplo programa de microcrédito e capacitação empresarial para atender as demandas dos empresários onde os bancos comerciais e os bancos de desenvolvimento são ineficientes, como ficou evidente na crise”, afirma.

No campo da educação afirma querer implantar o reforço nas disciplinas contraturno escolar e introduzir novas competências na grade, como programação e robótica. “Não há como melhorar a qualidade da educação tratando os professores com truculência, usando bombas e jatos d’água, em vez de diálogo e valorização”, alfineta. “Qualquer gestor bem intencionado sabe da necessidade de melhorar as políticas públicas municipais com ênfase no professor, na sua formação contínua, alinhando as capacitações profissionais aos novos projetos pedagógicos que vão abordar a inovação que queremos no ensino”, completa.

Para melhorar a mobilidade na capital, almeja a implantação de veículos leves sobre trilhos (VLT), monotrilho e retomar o projeto de implantação dos BRTs. “Qual foi a grande obra de mobilidade urbana que vimos nos últimos 4 anos? Nenhuma! Não podemos perder outros 4 sem fazer nada em relação à necessidade desses modais conectarem o Centro da cidade ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, como acontece em qualquer cidade desenvolvida”, descreve.

No que diz respeito à área da saúde cita parcerias com a rede privada. “Vamos melhorar a infraestrutura dos equipamentos, implantar tecnologias que há muito estão disponíveis para aprimorar a gestão das equipes da saúde da família, dos postos de saúde e o controle dos medicamentos para a população, de modo a não haver desperdícios nem falta”, conclui.

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