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“Quero investir 30% do orçamento da Prefeitura de BH em educação pública”

O professor e sindicalista Wanderson Rocha (PSTU) é um defensor das causas sociais e de mais oportunidade aos menos favorecidos. Também é mestre em sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Ele já se candidatou ao cargo de deputado estadual por Minas Gerais em 2018, mas não conseguiu se eleger. Agora, busca alcançar a cadeira do Executivo da capital.

Ele começa defendendo a educação que foi drasticamente afetada pela crise sanitária. Para essa área pretende investir na valorização dos professores, visto que isso contribui para o desenvolvimento educacional. “Quero investir 30% do orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em educação pública e pagamento do piso nacional do magistério. Hoje esse valor é de R$ 2.800 e um professor recebe R$ 1.700 ao iniciar a carreira”.

Planeja ainda implementar um plano de carreira único e trabalhar com a universalização do ensino público. Rocha visa ampliar o acesso à internet e garantir instrumentos tecnológicos aos estudantes e profissionais. Além disso, aposta em centros regionalizados de atendimento especializado, tendo como objetivo um atendimento mais ágil as crianças com deficiência.

Na saúde, diz que existem alguns espaços não usados sob a responsabilidade da PBH. “É possível usar dois imóveis de imediato para fazer consultas. Também vamos trabalhar com a estatização dos hospitais filantrópicos, valorização dos trabalhadores da área da saúde, regularização do pagamento do piso dos agentes comunitários de saúde e de combates a endemias de BH. Objetivamos ainda garantir os equipamentos necessários nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), parcerias com universidades e laboratórios para testagem da COVID-19 e uma política de saúde voltada para as mulheres, população negra e LGBT”.

O problema dos temporais na capital mineira que causam estragos e alagamentos em diversas ruas e avenidas é uma preocupação do candidato. “Precisamos analisar as obras que estão sendo implantadas, seja na Tereza Cristina, Vilarinho e região de Venda Nova, para verificar sua efetividade e necessidade de ampliação. Para prevenir essas tragédias, vamos dar uma atenção especial às áreas de risco”.

No quesito mobilidade urbana, ele deseja o cancelamento de contratos com empresas de ônibus e a municipalização do serviço de transporte público. “Aumentou o tempo de espera e aglomerações dentro dos ônibus e nas estações. O atual consórcio vem descumprindo o contrato com a PBH e não se importa mais com as multas aplicadas. Nessa área, almejamos ainda tarifa zero para os estudantes e para a população desempregada”.

Para reativar a economia na capital, Rocha prevê uma política para atender aos donos de pequenos negócios. Também planeja fazer uma campanha para redução da remuneração dos políticos. Ele afirma que BH é o terceiro município que mais gasta com vereadores e paga o maior salário para prefeito.

Ele pretende trabalhar com planos de obras para ajudar a gerar empregos. Haverá construção de hospitais, escolas e casas populares. Além disso, quer implantar o IPTU progressivo, com a finalidade de sobretaxar as grandes propriedades, principalmente as áreas nobres da cidade. Entre outras propostas para a economia estão o incentivo às manifestações culturais para atrair o turismo e concurso público para as áreas onde tem déficit de profissionais.

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