Na foto: Delegado Rafael Alexandre de Faria, chefe da Divisão de Registro de Veículos do Detran-MG
CANAL ABERTO
Cresce o número de brasileiros endividados. O número de brasileiros endividados não para de crescer. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pessoas com dívidas em cheques pré-datados, cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal e outros apresentou elevação no comparativo anual. Também houve crescimento do percentual de brasileiros que declararam não ter condições de pagar suas contas ou pendências em atraso e que, portanto, vão permanecer inadimplentes. Com relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito segue como o mais apontado pelas famílias como a principal modalidade de endividamento, seguido por carnês e financiamento de veículos. É inegável que o surgimento da pandemia só trouxe mais problemas econômicos para as famílias brasileiras.
Volta às aulas poderá contaminar milhões de pessoas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um estudo que aponta que a volta às aulas poderá representar um risco de contaminação do novo coronavírus para mais de 9 milhões de brasileiros. A projeção, realizada com base na Pesquisa Nacional de Saúde, levou em consideração os idosos e adultos com comorbidades que moram com as crianças e adolescentes no país. De acordo com o levantamento, o Rio de Janeiro possui 600 mil pessoas com doenças pré-existentes ou mais de 60 anos que vivem com parentes em idade escolar. O estado ocupa a terceira colocação no ranking, atrás de São Paulo, com 2,1 milhões, e Minas Gerais, com 1 milhão. Já está comprovado que, neste momento, o aguardado retorno das aulas presenciais colocaria os estudantes em risco iminente de contágio.
REABERTURA PARCIAL DO COMÉRCIO EM BH
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu reabrir parcialmente o comércio em Belo Horizonte. Nesta fase, os bares, restaurantes e lanchonetes continuarão fechados, funcionando somente no sistema de delivery ou pegar no local. No entanto, foram criados novos protocolos pela prefeitura. Como o índice de ocupação de leitos de UTI ainda está muito alto, os dias para abertura serão limitados com o objetivo de trabalhar com menor movimento de pessoas nas ruas. Serão, inicialmente, 3 dias de comércio aberto. A decisão atendeu as entidades comerciais que pediam a flexibilização por causa do Dia dos Pais. Todos têm que ter consciência de que essa reabertura não significa que a pandemia acabou e todas as medidas de segurança e higiene já recomendadas pelos órgãos de saúde devem continuar. A recomendação é para que as pessoas só saiam de casa em caso de extrema necessidade, já que ainda não é o momento indicado para circulação nas ruas e estabelecimentos comerciais.
CRÉDITO PARA O SETOR DE TURISMO
A Câmara dos Deputados aprovou as novas regras para a Medida Provisória nº 944. A mudança na MP que criou o Programa Emergencial de Suporte a Emprego (Pese), com crédito para o pagamento de salários por pequenas e médias empresas durante a pandemia, agora beneficiará diretamente as microempresas e empresas de pequeno porte do setor de turismo. Poderão ter acesso ao empréstimo negócios das áreas de acampamento turístico, agências de viagem, meios de hospedagem, transportadora turística, centro de convenções, locadora de veículos, além de restaurantes, cafeterias e bares. A expectativa é que 80% do R$ 5 bilhões disponibilizados sejam destinados aos empreendimentos de micro, pequeno e médio porte. Informações: Ministério do Turismo
PREÇO DA CARNE SEGUE EM ALTA
Com o aumento das vendas de carne bovina e suína para outros mercados, inclusive a China, os produtos têm oferta reduzida em nosso país e a consequência todos já sabem: disparada nos preços. Isso acaba prejudicando tanto os fregueses como os donos de açougues. O consumidor não tem o dinheiro para comprar e os estabelecimentos não conseguem vender por um valor mais justo e necessário para manter o seu negócio. O site de pesquisas Mercado Mineiro voltou a constatar, em 36 açougues de BH, alta nos preços nesses dois grupos de proteínas. O que mais chamou a atenção no estudo foi a grande variação entre todos os tipos de carne, até mesmo a de frango, que ficou com os custos médios estáveis em relação à de porco e de boi. Ainda segundo o site, a dica é optar pelo frango ainda mais se o consumidor estiver com dificuldades financeiras, o que é uma realidade atual para a grande parte dos brasileiros.
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