De acordo com sondagens recentes, entre todos os prefeitos das maiores cidades de Minas que trabalham pela reeleição, a cena do momento fica por conta do titular de Montes Claros, Humberto Souto (PPS). Segundo fontes extraoficiais, a sua popularidade é tão expressiva que tem desanimado seus possíveis adversários.
Por lá, o destaque é em relação à coragem do ex-prefeito Ruy Muniz (PP) em participar da eleição, mesmo sabendo da possibilidade de obter uma votação sofrível. Enquanto o atual prefeito é tido como um disseminador dos bons costumes, Muniz ainda responde por denúncias na justiça local e em outras instâncias.
O clima é de embate
Em Minas e em todo o Brasil, na medida em que o período das convenções vai se aproximando, o assunto relacionado ao pleito de novembro começa a ganhar destaque nos bastidores. Nomes e partidos entram em cena para tentar conquistar espaço em mais uma peleja com a finalidade de eleger prefeitos e vereadores.
No município de Contagem, o maior colégio eleitoral da região depois de Belo Horizonte, como já é sabido, o prefeito Alex de Freitas desistiu de enfrentar as urnas. Assim, os nomes mais cotados no momento são os ex-prefeitos Ademir Lucas (Podemos) e Marília Campos (PT), além dos vereadores Ivair Soalheiro (PDT) e Dr. Wellington Ortopedista (Republicanos), Coronel Fiuza (PTC) e o deputado estadual Professor Irineu (PSL). Contudo, até a virada de agosto para setembro, ocasião da escolha formal por parte dos eventos partidários, poderá haver alterações nesta lista.
Relativamente ao município de Nova Lima, a cada dia aumenta o contingente de interessados em disputar a sucessão do atual prefeito Vitor Penido (DEM). Os comentários cotidianos indicam que o prefeito estaria apoiando o nome de Wesley de Jesus (DEM). Mas ele terá de enfrentar a popularidade de João Marcelo (Cidadania), e também outros nomes como Fausto Niquini (PSD) e o juiz Juarez de Azevedo (Solidariedade).
Em Juiz de Fora, caso o pleito fosse realizado hoje, a cidade somaria cerca de 15 pretendentes à prefeitura local. Porém, daqui a 30 dias ocorrerá o natural afunilamento dessa relação. No momento, o prefeito Antônio Almas (PSDB) terá como concorrentes diretos as delegadas Sheila Oliveira (PSL) e Ione Barbosa (Republicanos), a deputada federal Margarida Salomão (PT), entre outros como Eduardo Lucas (DC), pastor Aloízio Penido(PTC), João Vitor Garcia (PCdoB), professora Lorene Figueiredo (PSOL) e o juiz José Armando (MDB).
Outro caso típico, cuja popularidade do atual titular inibe a oposição é Uberlândia. No decorrer de sua administração, o prefeito Odelmo Leão (PP) sempre esteve bem avaliado. Agora, no início da campanha eleitoral, poucos são os nomes interessados em se credenciarem para o embate com ele neste pleito de 2020. Mesmo assim, os denominados partidos de esquerda estarão presentes na contenda, como sempre aconteceu ao longo dos anos, só que desta vez com um percentual menor de possibilidade de conquistar o Paço Municipal, isso na estimativa do momento.
No que diz respeito ao Vale do Aço, o chefe do Executivo de Coronel Fabriciano, o médico Marcos Vinícius (PSDB), terá pela frente a pretensão do ex-prefeito e ex-deputado Chico Simões (PT) em retornar ao seu antigo posto. No município, a novidade é que o petista vai de chapa puro sangue. Como candidato a vice-prefeito, o escolhido é o ex-presidente da Câmara e atual vereador Marcos da Luz, também do PT.
Permanece a incógnita em relação a plausível candidatura de Sebastião Quintão (MDB), em Ipatinga. Ele está em pré-campanha há vários meses, no entanto, na avaliação de seus inimigos políticos, tem problemas na justiça. De acordo com decisão do PT, o ex-deputado federal João Magno será o representante da sigla nessa batalha. Por seu turno, o atual prefeito Nardyello Rocha (Cidadania) está com a bola no pênalti para marcar o gol. A não ser que algo bem diferente das avaliações de hoje sejam alteradas no curso da campanha.