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Vigílias

Justiça desprestigiada
Sem meias palavras, o doutor em direto público e consultor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Wladimir Dias, disse que as leis votadas pelo Congresso Nacional inibem a ação da Justiça Eleitoral. “Em verdade, ela tem perdido prestígio”, comenta o consultor. Como assim?!

Recuperando a OAB-MG
Desde que assumiu a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG), Raimundo Cândido Júnior tem que, diariamente, apagar um incêndio. Segundo o que consta dos bastidores, ele encontrou a entidade completamente dilacerada, mas está prestes a colocá-la de volta à condição normal de funcionamento. Os mais de 100 mil advogados associados do nosso estado agradecem.

Servas desfocado
“Na atual administração do governo mineiro, o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), entidade que cuida de assuntos relacionados aos problemas sociais do estado, não está recebendo apoio necessário para o incremento de vários programas importantíssimos para minimizar as desigualdades”. Essa é a informação que circula nos corredores da Cidade Administrativa. A conferir…

Problemas no Anel Rodoviário
O noticiário de trânsito registra, diariamente, problemas no Anel Rodoviária da capital, inclusive, quase sempre com vítimas fatais. Aliás, 2020 está chegando e, novamente, irão surgir as velhas e tradicionais promessas dos candidatos a prefeitos de BH. Cruz credo, gente, quanta demagogia…

Esquerda organizada
Acreditando em uma possível união da esquerda para disputar o pleito do próximo ano, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez um convite a Ciro Gomes (PDT) para que ele se junte ao grupo. O governador resolveu apelar geral.

De olho na Amazônia
O mundo está de olho na Amazônia, mas o debate sobre o tema não vai muito longe, pois é evidente o radicalismo entre as partes. Em Brasília, a ala dos professores defende que o ideal para resolver essa pendenga, a longo prazo, seria incentivar a juventude, a partir das escolas, a se interessar pelos movimentos ecológicos.

Política em Contagem
Nos corredores da Assembleia Legislativa continuam os comentários de que a petista Marília Campos, ex-prefeita de Contagem, não será eleita para o posto no próximo ano. É uma notícia sem pé nem cabeça, mas, como dizem, “onde há fumaça, há fogo”, então é esperar para conferir.

Pessoas sem direitos
Do alto da experiência de ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, ao participar de um programa TV, questionou o porquê de os governos estarem desrespeitando os direitos humanos. “Quando uma autoridade defende um policial corrupto e envolvido em violência me causa arrepios. Isso é um atentando contra o estado de direito”, comentou.

Lei sem apoio
“A nova lei eleitoral não foi debatida como deveria e, por isso, as pessoas não tomaram conhecimento de seu teor. Ou seja, uma legislação para funcionar plenamente carece da participação popular durante o período de discussão. Caso contrário, fica parecendo imposição de ditadura”, opinião do jornalista Merval Pereira.

País militarizado
“O nosso país ainda é muito militarizado, o que facilita as torturas nas prisões”, avalia a criminalista Priscila Pamela dos Santos durante debate na TV Cultura.

Pobres e negros
Avaliando o quadro de prisões nas grandes cidades, o historiador Leandro Karnal citou a situação de São Paulo, onde a maioria de presos e mortos são pobres e negros. “É uma herança maldita e herdada da época da escravidão, em uma espécie de gueto, sem o menor respeito à pessoa humana”, disse o professor.

Mais discriminação
Reitor na Faculdade Zumbi dos Palmares, professor José Vicente, completou o comentário de Karnal. Segundo ele, existem cerca de 700 mil presos no Brasil, sendo a maioria de pobres e negros, ou seja, há uma espécie de discriminação permanente.

Constituinte moderna
Recentemente, a TV Assembleia ouviu o conselheiro do Tribunal de Contas de Minas, Sebastião Helvecio. Ele foi um dos deputados que assinou a Constituinte Mineira, há exatos 30 anos. “Implementamos, à época, uma das mais modernas constituições estaduais do Brasil”, disse o conselheiro.

Construtoras em apuros
A partir deste mês de novembro, quando entrar em vigor a nova lei de uso e ocupação do solo, a vida das construtoras de Belo Horizonte não será nada fácil. A licença para construção de novos prédios será muito mais burocrática, o que pode fazer os preços dos imóveis dispararem no mercado. Traduzindo: poderemos ter uma vida ainda mais cara na capital.

Polícia sem pressão
Há um exagero do presidente da República em querer controlar as ações da Polícia Federal, mesmo que indiretamente. “Para mim, a PF deve ser submetida apenas ao que determina a lei, mas sem receber orientação direta de quem quer que seja, muito menos do presidente. Afinal, a instituição obedece aos ditames judiciais e pronto. Nada de interferência política”, lembra o filósofo Luiz Felipe Pondé.

Sem violência
Ao fazer comentários sobre a recente violência nas comunidades do Rio de Janeiro, a diretora executiva da Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Mariana Dias rememorou: “É um erro da polícia atuar com violência, quando, na verdade, deveria usar técnica e inteligência para elucidar os fatos e crimes em geral”.

Criminosos da política
Sem apresentar fatos concretos, o cientista político Ricardo Sennes comentou: “Os representantes do crime organizado estão cada vez mais presentes na vida política e partidária nacional”.

Jogada internacional
Em Brasília, boatos questionam os reais motivos dos atentados às plataformas de petróleos, na Arábia Saudita. Insinua-se que essa ação foi de interesse de muita gente, inclusive da Petrobras, ao decidir aumentar os preços da gasolina. Aí tem coisa.

Lei controvertida
Ainda repercute as recentes emendas apresentadas pelos senadores na aprovação da nova lei eleitoral. Aliás, esse tema ainda pode gerar muitos aborrecimentos para o pessoal da Justiça Eleitoral que irá baixar uma resolução para o próximo pleito sem ter certeza do que, efetivamente, a nova legislação determina. “É aguardar para ver como fica, já que a cada período eleitoral surge novas regras de acordo com o interesse do grupo político de cada época”, dizem os jornalistas da crônica política de Brasília.

Punição à vista
Irritado, o deputado Gustavo Valadares (PSDB), presidente da CPI que apura o desabamento da Barragem de Brumadinho, diz em alto e bom som: “Houve um crime e alguém vai ter que pagar por isso. Não adianta querer tapar o sol com a peneira. A situação é complicada”, sentencia o parlamentar.