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Vigílias

Políticos no Mineirão
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), de terno e gravata e ao lado do seu superministro da Economia, Paulo Guedes, foi o destaque da transmissão do jogo entre Brasil e Argentina. A partida realizada no Mineirão disputava vaga na semifinal da Copa América.
Cena um – Por se apresentar sempre como uma espécie de antipolítico, o governador Romeu Zema (Novo), mesmo presente no estádio, não quis ficar próximo ao presidente. Na análise de muitos políticos, essa seria uma boa oportunidade do chefe do Executivo trocar ideias sobre os interesses do estado.

Mudança de título
A simples decisão do deputado mais votado da história de Minas, Mauro Tramonte (PRB), de transferir seu título eleitoral de Poços de Caldas para Belo Horizonte provocou um verdadeiro reboliço nos meandros políticos da capital. Discreto, o parlamentar não confirma e nem desmente que esteja interessado em participar diretamente do pleito municipal do próximo ano. A conferir…
Comentário único. Tramonte foi eleito com mais de 500 mil votos graças ao apoio incondicional da igreja Universal. Ou seja, qualquer projeto deverá ser debatido previamente nos bastidores de sua sigla.

Estímulo
Sobre as eleições municipais, o que se sabe é que, recentemente, o todo poderoso presidente do Novo, João Amoêdo, estimulou os seus filiados a começarem a debater os rumos para próximo ano.

Sucessão em Ipatinga
Durante realização da convenção do MDB, no saguão da Assembleia, o ex-prefeito de Ipatinga, Sebastião Quintão, não negou a sua possível candidatura no ano que vem. “Isso vai depender da vontade da população. Se o povo quiser, estou à disposição”, disse o político veterano.

Sucessão em Pará de Minas
Em Pará de Minas, as lideranças políticas já dão como certa a candidatura de Antônio Júlio (MDB) para suceder o atual prefeito.
Cena única – Segundo amigos, Júlio só não entraria no páreo se tivesse que duelar com o deputado Inácio Franco (PV), que também já foi prefeito da cidade. Mas comenta-se que eles não entraram em rota de colisão, em hipótese alguma. Ou seja, se Júlio vai para a peleja, dificilmente Franco toparia duelar com ele.

Zema no interior
Nos segmentos formadores de opinião da capital mineira, o consenso é que o governador Romeu Zema (Novo) não tem se adaptado em BH. Por conta disso, ele mandou fechar o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do chefe do Executivo mineiro e, dessa maneira, seria possível passar mais fins de semana em Araxá.

Drama do Cruzeiro
Depois da matéria veiculada no Fantástico, da TV Globo, sobre diversas irregularidades no Cruzeiro, a situação do time mineiro só piorou. Agora, sua diretoria tem encontrado muita dificuldade para levar a efeito os grandes contratos de patrocinadores. Uma loucura! É o que dizem os especialistas no assunto.

Nomes expoentes da política
A crônica política mineira já elegeu dois nomes que podem ter um futuro promissor, dependendo de suas respectivas escolhas: o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), e o presidente da AMM, Julvan Lacerda (MDB). Os dois são bastante respeitados junto aos prefeitos e lideranças mineiras.

Bolsonaro e a economia
Segundo análise da jornalista Cristiana Lôbo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem feito mais gestos políticos e aparecido em eventos populares como aconteceu no Mineirão, na partida entre a seleção brasileira e a Argentina, para se manter popular. “Se a economia brasileira tivesse crescendo é claro que o presidente estaria com a popularidade resolvida e garantida. Mas, enquanto isso não acontece, ele faz de tudo para se manter no topo da preferência”, acredita.

Pacheco e o MDB
No dia da  convenção do MDB, realizada na Assembleia, o fato que mais chamou a atenção foi o senador Rodrigo Pacheco, mesmo sendo o atual presidente do Democratas, ter ficado, o tempo todo, ao telefone pedindo votos para o candidato derrotado Saraiva Felipe. A turma do eleito Newton Cardoso Jr. ficou furiosa com a informação.

Família presente
No evento referente à escolha do novo diretório, que culminou com a vitória de Newton Cardoso Jr., a família do eleito estava toda por lá. Em ponto estratégico, o ex-governador e pai do eleito, Newton Cardoso, conversava com os prefeitos. Seus irmãos Roberto e Irã, além de assessores e antigos correligionários circulavam com material de propaganda, enquanto os cartazes do novo presidente tremulavam em mais de 80% dos espaços disponíveis. Por certo, toda essa pujança terminou influenciando os convencionais.

Ausência notada
Até recentemente, o então vice-governador do estado, Antônio Andrade, era tido como uma das estrelas do seu partido, o MDB. Mesmo sendo vice, ele não conseguiu ser eleito deputado federal no final do ano passado. E também não se atreveu a ficar na linha de frente durante a eleição do diretório do seu partido recentemente. Coisas da política.

Amazônia em risco
Debatendo sobre diversos assuntos na TV Cultura, o jornalista e apresentador Marcelo Tas, quando questionado sobre o desmatamento da Amazônia, disse: “Os brasileiros ficam perplexos em relação a esse tema porque, muitas vezes, o governo federal não divulga sequer o que tem feito para preservar o meio ambiente naquela região”.

Propostas positivas
De acordo com o jornalista Merval Pereira, há um plano de investimento pesado, mas o presidente Jair Bolsonaro (PSL) só quer revelar os detalhes desse projeto após a aprovação da reforma da Previdência.

Presidente controvertido
Advogado, ex-deputado federal por São Paulo e ex-militante petista, Airton Soares, quando soube que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) estava querendo governar por decretos, em substituição a várias leis, disparou: “Depois de ter sido parlamentar federal por 27 anos, o presidente sabe que está agindo errado. A não ser que ele esteja prenunciando um golpe de Estado”.

Nada de decretos
Em relação à pretensão do Palácio do Planalto de mudar várias legislações, por meio de decreto, o assunto recebeu a recriminação também do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Dimas Ramalho. Para ele, esse tipo de atitude significa um desrespeito ao Congresso Nacional e uma traição ao povo brasileiro, pois decreto é coisa de ditador. “Quem é democraticamente eleito, governa por intermédio de leis aprovadas nos respectivos parlamentos”, disse.

Batendo no ministro
“O ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem visão de empreendedor de um homem público desenvolvimentista. Sua postura é mais de um especulador ou um defensor do mercado financeiro”. Opinião do historiador Marco Antonio Villa.

Fim da Lei Kandir
“O governo federal age de maneira covarde ao não permitir os repasses dos impostos retidos em Brasília, por conta da denominada Lei Kandir. É hora dos mineiros baterem pesados para resolver essa situação. Talvez o caminho seja esse. Mas se ficarmos de braços cruzados, nada de importante vai acontecer”. Opinião do procurador de Justiça Onofre Alves Batista Junior.

Jogo duplo
Para a jornalista Natuza Nery, da crônica política nacional, a reforma da Previdência ainda não foi aprovada pelo fato do Congresso fazer jogo duplo. “Quer uma coisa e defende outra quando está diante das câmaras televisivas”. Cruz credo, gente!

Transferência estabanada
“O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi infeliz ao anunciar a possibilidade de transferir o evento da Fórmula I de São Paulo para o Rio. Faltou assessoria, pois ele deveria ter avisado que o Rio não tem a menor estrutura para receber um evento dessa importância no momento”, comentou o cientista político e economista Ricardo Sennes.