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Vigílias

Popularidade de Anastasia

Quem esteve presente na solenidade de posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Contas, semana passada, comentou que, ao compor a Mesa, o senador Antonio Anastasia (PSDB) foi bem mais aplaudido que o próprio governador Romeu Zema (Novo).

Deputada livre

Fora da Mesa Diretora da Assembleia e não ocupando cargos de importância na liderança dos bastidores da Casa, a deputada estadual do PT, Beatriz Cerqueira, ligada à CUT de Minas Gerais, promete ser uma pedra no sapado do governador do Estado. Ela, segundo amigos, caminhará para o confronto logo que forem votadas matérias de interesse do governo em plenário. A conferir…

Brant sem desgaste

O vice-governador Paulo Brant (Novo) é conhecido por sempre buscar diálogo com o objetivo de solucionar este momento de crise que o governo vive. O que o meio político torce é para que ele não fique degastado devido a muitos compromissos assumidos, especialmente junto aos deputados.

Estado paralelo

Na opinião do professor de medicina e diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva, no Brasil existe um verdadeiro estado paralelo, administrado por bandidos. “Basta ver que, para transferir 22 presos de alta periculosidade para presídios de segurança máxima, recentemente, foi necessário montar uma verdadeira operação de guerra, por medo da reação da bandidagem. Algo inédito no país.”, sentencia o mestre.

Palanque eleitoral

“Com a justiça funcionando e a pressão das comunidades, a situação da mineração brasileira está sendo discutida em detalhes. A CPI do Congresso Nacional, feita para tratar do tema, não passa de um palanque para colocar os políticos na vitrine”. Opinião do jornalista João Borges, da Globo News. O comunicador está descrente, claro.

Reforma complicada

Em Brasília, comenta-se que a Reforma da Previdência está sendo para o governo como um pênalti na final de um campeonato. Se errar, o time está fora de tudo. Ou seja, se a reforma não sair do papel, a crise brasileira pode piorar ainda mais. Cruz credo, gente!

Previdências estaduais

Um levantamento informal aponta que os sistemas de previdências dos governos estaduais geram, atualmente, um déficit de R$ 90 bilhões. Se não houver alterações nesse quadro, não há como resolver o problema. Daí, a intenção do governo federal de incluir mudanças para o setor, as contribuições para os barnabés dos respectivos Estados. Vai ser uma chiadeira só, podem apostar.

Desgaste político

Na avaliação do professor universitário e cientista político Adriano Cerqueira, a discussão acerca da Reforma Previdenciária vai, sem dúvida, ser um forte embate com desgastes, até mesmo, para os deputados e senadores. Mas, em sua avaliação, é algo que os políticos terão de pagar para não deixar o caldo entornar de vez. Para ele, sem essa aprovação, tudo pode ficar ainda pior, inclusive para os políticos. Será?

Cena única – Em Brasília, especialmente nos bastidores do Congresso, os comentários sobre esse tema vêm com uma interrogação: Será que os privilégios, incluindo o esquema do Judiciário, vão ser cortados? Perguntar não ofende.

Fundo para os municípios

Conversando com a imprensa, o deputado recém-empossado Raul Belém (PSC) propôs a criação de um fundo para compensação aos municípios, devido aos atrasos de repasses financeiros do Estado às cidades. Mas ele não detalhou como funcionaria a ideia e, por isso, a Associação Mineira de Municípios (AMM) parece não ter ficado empolgada com a tese do parlamentar. Coisas da administração pública…

4 minutos de Zema

Quando era governador, o então chefe do Executivo Newton Cardoso estabeleceu um prazo de 15 minutos para atender os deputados. Agora, o governador Romeu Zema (Novo), mais cáustico em sua primeira reunião com os parlamentares, determinou um limite máximo de 4 minutos para cada um dos interlocutores. Claro, os visitantes ficaram frustrados.

Valadares ontem e hoje

Na era do governo petista em Minas, o tucano Gustavo Valadares era um contundente adversário da administração. Agora, o parlamentar estadual continuará enfrentando o Partido dos Trabalhadores na condição de líder do bloco governista, que, aliás, ele não ajudou eleger. Uma confusão, misturada com situação e coisas mais.

Política em JF

O prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB), deslocou-se de sua cidade, na semana passada, para Belo Horizonte, com a finalidade de prestigiar a posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Mauri Torres. Logo após o evento, em meio a uma tempestade que caía sobre BH naquela dia, o prefeito pegou de volta a estrada, com a justificativa que tinha compromissos inadiáveis na manhã do dia seguinte.

Demissão de Bebianno

O experiente professor e filósofo Mario Sergio Cortella, ao analisar a demissão do então ministro Gustavo Bebianno (PSL), foi direto ao ponto. Para Cortella, o cargo já estava prometido aos militares e o governo teve de apagar um incêndio político, com menos de 60 dias de administração, em uma sala ao lado do gabinete presidencial, o que não é nada bom para Jair Bolsonaro (PSL).

Toma lá, dá cá

Analisando as questões que envolvem o governo federal, especialmente prevendo as dificuldades de relacionamento com os parlamentares no Congresso Nacional, o historiador Leandro Karnal atacou: “Aqui e no mundo é impossível governar plenamente sem o tradicional toma lá, dá cá”.

Comentário único – Ainda segundo a opinião do historiador, a equipe do presidente Bolsonaro (PSL) já percebeu que a coisa acontece na direção da barganha. Até quando, gente?

Operação de apoio

Em Brasília, a preocupação da equipe política do governo é escalar um time da pesada para evitar que a imagem e o partido do presidente, o PSL, se danifique mais. Algumas situações, porém, complicam a legenda. Por exemplo, ninguém consegue segurar a fúria do deputado e ex-ator pornográfico Alexandre Frota (PSL).

Cena final: Frota é apenas um dos falastrões. Ao lado dele, existem figuras complicadas, como os próprios filhos do presidente. Tarefa difícil enquadrar essa turma toda.

Comentários maldosos

Nos corredores da Câmara dos Deputados, um anônimo comentou: “As reformas, a exemplo da Previdência, não beneficiam ninguém. Elas sempre acontecem para cortar privilégios e provocar desgastes aos seus autores. Trata-se de uma verdadeira guerra”.

Liberdade e Progresso

Em sua primeira entrevista como líder do bloco “Liberdade e Progresso” composto por 20 parlamentares, o deputado estadual Cássio Soares, do PSD, esquivou-se da pergunta sobre se seria aliado do governo de Zema (Novo). “Não, o apoio vai ser após analisar caso a caso”, ponderou. Ou seja, saiu com o tradicional jeitinho mineiro.

Eleição na AMM

Neste 1º de março, o prefeito de Moema, Julvan Lacerda (MDB), vai ser reeleito presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM). Vale ressaltar que sua candidatura é chapa única.

Política em Sabará

Por enquanto, o prefeito de Sabará, Wander Borges (PSDB), não definiu se aceita o desafio de ser candidato a reeleição.

 Prestígio de Penido

Atualmente, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), é o único mineiro com chances de contatos diretos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o poderoso ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM). Motivo: todos eles são do Democratas, o partido da vez no Brasil.