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Vigílias

Aécio com os prefeitos

Mesmo respondendo a oito processos na Justiça, em alguns casos com a possibilidade de condenação à vista, o senador Aécio Neves (PSDB) tem sido procurado por prefeitos tucanos de Minas. Eles fazem uma verdadeira romaria ao seu gabinete à procura de verba para as prefeituras. Quanto ao futuro político do senador: “isso é problema dele”, dizem os chefes dos executivos municipais.

Problema comum

Assim que a imprensa propalou a respeito da prisão do vereador Wellington Magalhães (PSDC), por suposta irregularidade no uso da verba de publicidade da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o atual presidente da Casa, vereador Henrique Braga (PSDB), esbravejou dizendo que iria tomar todas as providências contra o denunciado, caso fosse um ato que denegria a imagem da CMBH, coisa e tal.

Cena final. Acontece que, no decorrer das investigações, surgiu como um dos beneficiados da verba, a emissora da rádio ligada à Braga. Aí, o poderoso chefe da entidade ficou mais parcimonioso. Coisas da política mineira.

O amigo do presidente

Os bastidores da política na Assembleia Legislativa nunca estiveram tão movimentados como nos últimos dias, especialmente pelo o fato do presidente Adalclever Lopes (MDB) ter se declarado pré-candidato ao Governo do Estado.

Cena única. O mundo pode estar desabando, mas Adalclever não abre mão de encontrar tempo para um dedo de prosa, fora a Assembleia, com seu amigo pessoal, o deputado João Magalhães. Só para rememorar: ambos são do MDB.

PSB com o PT

Durante entrevista, o deputado Júlio Delgado, líder da bancada do PSB na Câmara Federal, disse que, no momento, o partido trabalha de olho na viabilização da candidatura de Marcio Lacerda ao Governo de Minas, porém reconheceu que existem conversas com o PT no estado. Ou seja, tudo dependendo dos desdobramentos das candidaturas à Presidência da República, claro.

Fora Lula

Sem meias palavras, o jornalista Valdo Cruz disse: “Apenas os saudosistas ainda acreditam na possibilidade de uma candidatura do ex-presidente Lula (PT) neste pleito de 2018”.

Mais cara do mundo

Embora não tenha mostrado dados comprobatórios, o advogado paulistano Roberto Delmanto Junior comentou que tem informações confiáveis indicando que a gasolina no Brasil é a mais cara do mundo, superando até os preços praticados nos Estados Unidos. Cruz credo gente!

Candidatura insossa

Nos bastidores da política mineira, são poucas as pessoas que efetivamente levam a sério a possível candidatura do deputado Leonardo Quintão (MDB) ao Governo de Minas. “Ele sabe que não tem chances, pois não é conhecido no estado, a não ser na capital mineira e no Vale do Aço”, comenta um deputado da base governista.

Lei da anistia

A partir de informações vinda dos Estados Unidos sobre torturas e mortes no Brasil, autorizadas pelas autoridades na época do regime militar, alguns especialistas passaram a defender a necessidade do Supremo Tribunal Federal voltar a discuti a Lei da Anistia. “O tema é muito sério. A denúncia é pesada. Então, o STF deveria reabri o caso”, avalia Emílio Peluso, professor de direito constitucional da UFMG.

Faltou assessoria

“Ao assumir a presidência, Michel Temer (MDB) deveria ter se cercado de pessoas probas e competentes, mas, ao invés disso, ele preferiu essa corja que está sendo investigada por corrupção nas diferentes esferas da Justiça. Isso é muito feio”. Avaliação do advogado e ex-deputado estadual por São Paulo, Airton Soares.  É aquela velha historia: “diga com quem andas, que lhe direi quem tu és”.

PT esfacelado

“A recondução do ex-ministro José Dirceu à prisão, dessa vez por condenação de 30 anos de reclusão, foi mais um duro golpe no PT. Aliás, o segundo, já que o primeiro veio quando o ex-presidente Lula foi encaminhado à carceragem”. Opinião da jornalista paulistana, Natuza Nery.

Pessoal joga pesado

“Mesmo diante de denúncias pesadas contra agentes públicos presos ainda existem os corajosos como o ex-presidente do INSS, afastado por autorizar contratos milionários de forma irregular. Esse pessoal não tem juízo”, comenta o professor e advogado Eduardo Muylaert, da USP.

Nova realidade trabalhista

Professora de direito internacional da USP, Maristela Basso não mediu palavras ao opinar: “Foi bom haver uma nova legislação trabalhista no Brasil, pois isso acaba com práticas condenáveis, como, por exemplo, o uso de testemunhas profissionais na hora de discutir as ações durante audiências de instruções”.  Bateu pesado.

Contra as cesarianas

Embora não tenha sugerido alternativas para resolver o problema, a deputada estadual Marília Campos (PT) condenou a quantidade de cesáreas realizadas em Minas e no Brasil. Mas, ao final de sua fala à imprensa, a parlamentar não mencionou os motivos de ficar contra o método, apenas fez suas críticas.

Odete Valadares

Em Brasília, onde esteve tratando de negócios, o ex-prefeito de Montes Claros Ruy Muniz comentou que seu grupo empresarial está pronto para assumir a administração da Maternidade Odete Valadares, em BH. O hospital está passando por problemas financeiros e resta saber se existe a possibilidade de uma empresa privada poder comandar a instituição. É aguardar para conferir, claro.

Problemas à vista

Juristas ouvidos pelos jornalistas, em Brasília, calculam que, em breve, haverá a conclusão do processo contra Lula (PT) sobre o sítio de Atibaia. E, por conta dessa realidade, a situação do ex-presidente, já cumprindo pena em Curitiba, pode piorar ainda mais.

 Lula X Bolsonaro

“Em Minas, há uma tendência do eleitor de Lula (PT) migrar para o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Mas convém esperar, pois pode ser apenas uma questão momentânea e existe a possibilidade do ex-presidente ainda tentar registrar a sua candidatura”, comenta a cientista política Helcimara Telles.

Temer e Meirelles

Nos corredores do Congresso Nacional, políticos experientes consideram que a decisão do presidente Michel Temer (MDB) em patrocinar, politicamente, a candidato o seu ex-ministro Henrique Meirelles à presidência não passa de um golpe de marketing. “Foi uma maneira que o Planalto encontrou para criar uma agenda positiva do governo federal”, avaliam.

Comentário final. Segundo os especialistas, pelo quadro de hoje, o ex-ministro não teria a menor chance de sucesso nas urnas.

Problemas na saúde

Analisando o quadro nacional da saúde, especialmente do ponto de vista do poder público, o diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva, sentencia: “Por falta de apoio, o quadro do sistema de saúde no país, sobretudo no atendimento ao público, regrediu em 4 anos”, lamenta o especialista

Inclusão social

Tido como um economista conversador, o consultor José Mendonça de Barros disse que qualquer programa visando o crescimento do Brasil deve incluir a participação do povo. Para ele, sem a inclusão social nada de significativo acontecerá. Até que enfim o mestre da economia paulistana mudou e externou seu novo pensamento sobre esse assunto.

Metrô pode parar

Depois do aumento de 88%  do valor da passagens do metrô de Belo Horizonte, há possibilidade de uma paralisação dos funcionários da empresa. Segundo funcionários, há dois anos a CBTU não reajusta os salários e a greve seria justamente por esse fator.

Comentário único. Depois dos caminhoneiros, agora pode ser a vez desse servidores públicos terem as suas demandas atendidas pelo governo.

Enquanto isso…

Enquanto o Brasil voltava suas atenções para a greve dos caminhoneiros que parou o país, sem muito alarde, na quarta-feira (23), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o PLS 725/2015, que regulamenta a eleição indireta para presidente e vice-presidente da República, em caso de vacância de ambos os cargos nos dois últimos anos do mandato. As regras ainda não estão claras e a autoria é do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Ator acusado de assédio

O ator Morgan Freeman, conhecido por sua simpatia, foi acusado de assédio por oito mulheres. O grupo afirma que o ator fazia comentários picantes, tocava o corpo delas sem consentimentos e as assediava nos sets de filmagem. Ele negou as acusações e em nota pediu desculpas, dizendo que nunca teve a intenção de causar desconforto ou desrespeitar colegas de trabalho. Tantas foram às denúncias que as mulheres criaram os movimentos “Time’s up” (o tempo do assédio acabou) e “Me too” (Eu também).