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Dinis Pinheiro ainda não se lançou oficialmente ao Governo de Minas

O nome do ex-deputado Dinis Pinheiro sempre aparece quando o assunto é a eleição para o Governo de Minas. No entanto, Dinis salienta que ainda não fala sobre candidatura ou pré-candidatura. “Assim como bom mineiro, quero participar desse movimento de mudança, visto que como cidadão devemos ter a missão patriótica de reerguer Minas Gerais. Tudo tem seu tempo adequado, temos que fazer as coisas com calma e serenidade. Independente de cargo, qualquer mineiro tem que assumir a sua cidadania e responsabilidade para lutar. A grande obra que temos que abraçar como centro de responsabilidade é a de renovação de Minas, pois esse é um momento crítico da nossa história – só na saúde, o Governo de Minas tem uma dívida enorme”.

Sobretudo, Dinis ressalta que o Estado precisa reestabelecer a esperança da boa política, pois o desafio é grande. “Aquela política que deixa marcas, legado e que não vise as próximas eleições, e sim as próximas gerações. Por isso, acredito que Minas precisa de um novo ciclo de progresso mais do que nunca”.

Mesmo, sem se colocar oficialmente na disputa, o ex-deputado tem viajado pelo Estado nos últimos anos para conhecer de perto as demandas da população. “Desde o início da minha carreira política, me mantenho próximo as pessoas por uma questão de respeito”.

Durante as visitas aos municípios, Dinis destaca que há um grande sentimento de mudança e renovação. “As coisas não estão em um bom caminho. Estamos passando por tempos difíceis, pois a saúde e educação pioraram, ou seja, houve retrocesso. Em relação a segurança, os números de crimes também são crescentes. O desemprego continua alto e várias obras estão abandonadas. Deste modo, é preciso apostar no progresso e na possibilidade de desenvolvimento do Estado com iniciativa empreendedora e moderna”.

Perguntado sobre os demais pré-candidatos, Dinis voltou a frisar que “cada um tem sua maneira e tudo tem seu tempo”. Entretanto, quando voltamos a questão de sua possível candidatura focando em alianças, o ex-deputado comenta que a intenção seria ficar cercado de bons valores humanos. “Na vida pública é preciso buscar sintonia e consenso em prol da sociedade. Sempre busquei isso na minha carreira. Na ALMG fizemos transformações históricas ao deixar a marca do trabalho, da ética, da generosidade etc. Implantamos o maior pacote ético da história da assembleia”.

Em relação aos políticos que o ex-parlamentar apoiaria, caso não seja candidato ao cargo, ela ressalta que não pensa em nomes e sim em ideias. “Ideias e projetos estão em primeiro plano. Minas precisa dar um salto para o futuro. O Estado tem um povo bom e trabalhador, desta forma a primeira coisa a ser feita é a austeridade fiscal, pois administração pública alguma pode dar trégua a algo que é sagrado. Mas o que vemos aqui a cada dia é o cidadão pagando mais imposto e o sucateamento”.

Já sobre a possível aliança com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, Dinis apenas observou que ele tem uma carreira exemplar e que Minas precisa de pessoas como ele.


 Articulação nos partidos

Dinis Pinheiro tem sido procurado por muitos partidos como o DEM, PDT, PPS, PSB, PSD, PSDB, PP, PTB, PV, SD etc. Uma fonte próxima ao ex-deputado aponta que até o início de abril, prazo para filiações partidárias, as conversas devem acontecer. Segundo ela, Dinis tem muita força e apoio nos municípios, com os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, ex-vereadores e lideranças comunitárias. “…Devido isso, muitas correntes partidárias estão conversando com Dinis e todos disputando muito ele por causa da força municipalista e proximidade dele com a população. (…) A principal preocupação de Dinis, e ele vem fazendo isso desde o início de 2015, é construir um projeto com olhar voltado verdadeiramente para Minas Gerais. Por isso, ao mesmo tempo que os prefeitos cobram do governo Pimentel, eles clamam por um líder municipalista como Dinis. Desde 2015, Dinis visitou cerca de 500 municípios do Estado e em todos os lugares que ele chega, as lideranças locais fazem o apelo para ele ser candidato a governador (…). (…) Pela primeira vez, em muitos anos, é um candidato vindo da vontade dos municípios e não da vontade verticalizada, de cima para baixo”.


Política nacional e mineira

Analisando o cenário político brasileiro e estadual o ex-parlamentar afirma que há uma degradação da dignidade da atividade política. “Grande parte perdeu o respeito do povo. A nível nacional estamos precisando de um novo desenho tributário, previdenciário, político etc. Precisamos de reforma ética e moral, visto que a sociedade não aguenta mais. Os nossos políticos chegaram ao fundo do poço em matéria de moral. A troca de dinheiro pelo poder e poder pelo dinheiro tem que acabar, essa questão de toma lá, dá cá já era”, finaliza.