Home > Cidades > BH tem 82 pontos com risco de enchentes

BH tem 82 pontos com risco de enchentes

Basta o céu ficar cinza e começar a chover para que milhares de belo-horizontinos que moram em áreas propensas a enchentes ou inundações fiquem em alerta. Isso porque durante o período chuvoso aumentam os riscos de alagamentos. A cidade possui pelo menos 52 pontos considerados críticos, segundo um levantamento da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). No entanto, cada endereço pode ter mais de um ponto, o que elevaria para 82 o número de locais mapeados com risco de inundações.

As nove regiões da cidade apresentam locais com chance de enchentes, conforme o mapa da Sudecap. A região de Venda Nova é a mais vulnerável, concentrando 10 pontos críticos de alagamento catalogados. No Barreiro são sete áreas, sendo a Avenida Tereza Cristina uma das mais preocupantes. Todos os locais de risco estão sinalizados com 975 placas.

Este ano, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) retomou a obra da bacia de detenção do córrego Túnel/Camarões que será importante para reduzir os riscos de inundações na bacia do Arrudas. Ainda este ano, foram iniciadas as obras de recuperação de 8,6 km de galerias pluviais dos córregos da Serra e Acaba Mundo. E além dessas intervenções, outras três obras importantes entrarão em processo licitatório para diminuir o risco de inundações na capital.

As obras previstas contemplam o complemento dos Córregos Jatobá e Olaria na região do Barreiro, que vão evitar alagamentos na Avenida Tereza Cristina. Também será feita a otimização do sistema de macrodrenagem das Bacias dos Ribeirões da Pampulha e do Onça. “A intervenção vai contribuir para reduzir o risco de inundações na região da Avenida Cristiano Machado nas imediações da Estação São Gabriel. Serão beneficiados cerca de 145 mil habitantes”, afirma o Secretário de Obras e Infraestrutura, Josué Costa Valadão.

Também está prevista a implantação da bacia de detenção do Bairro das Indústrias, localizada ao longo do Ribeirão Arrudas, entre as ruas José Carlos Mata Machado e Vasco de Azevedo. Mas enquanto os trabalhos não começam o Executivo atua na rede de drenagem. “Nós temos trabalhado incessantemente na limpeza dos córregos para aumentar a fluidez das águas de chuva, e das bocas de lobo, que estão sempre contaminadas por garrafa pet e sacolas plásticas”, finaliza.

[table “” not found /]