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Vendas devem crescer 15% durante Black Friday

Uma das datas mais esperadas do comércio está chegando, no entanto, ela sucede uma ação bem movimentada: a Black Friday. De acordo com estimativas da Ebit, (empresa especialista em comércio eletrônico nacional) as vendas devem crescer 15% em relação a 2016, resultando em R$ 2,185 bilhões, sem contar com as vendas das lojas físicas que também emplacam promoções a fim de chamar a atenção do consumidor.

Em Belo Horizonte, as lojas já estão se preparando para o grande dia que, em alguns casos, ocorre durante todo o mês de novembro. A franquiada da Ortobom Eliete Souza Carlos da Silva diz que inicia a preparação para a Black Friday 2 dias antes, ou seja, no dia 22. “Fazemos uma decoração diferenciada, mudamos os cartazes e no dia 23 colocamos os balões”, conta.

Ela explica no mês de novembro, eles realizam ações corriqueiras, campanhas pequenas, como queima de estoque. E que durante o final de semana de promoção, abaixam em média 40% no valor de alguns produtos, que são definidos pelo franqueador. “Isso é um pouco imprevisível, pois os tributos são muito altos no Brasil. Por exemplo, oferecer 80% de desconto, é complicado”.

Já a Evino, que atua com e-commerces de vinhos em todo o país,  informa que está há 6 meses se preparando para o grande dia. Segundo a assessoria, os descontos de até 70% serão oferecidos durante todo o mês. E a empresa estima um aumento de 100% no faturamento em relação ao ano passado – em que venderam uma garrafa por segundo.

Consumidor em números

A análise elaborada pelo Ebit mostra ainda que 81% dos entrevistados pretendem consumir durante a Black Friday, sendo que 41% já estão dispostos a adiantar as compras natalinas. Segundo o levantamento, espera-se que os pedidos aumentem 7,7%. Além disso, o valor médio gasto por cada consumidor deverá ser de R$ 695.

Os eletrônicos são os produtos mais visados, representando 34% das respostas dos entrevistados. Em seguida aparecem os eletrodomésticos (27%), equipamentos de informática (24%) e o segmento de telefonia e celulares ocupam o 4º lugar, com 23%, no entanto, o tíquete médio é maior, R$ 1.236.

O publicitário Thiago Paiva conta que está aguardando as promoções para renovar o seu plano de celular. Em relação ao ano passado, Paiva diz que não comprou nada durante a ação por não ter colocado muita fé de que os produtos estavam realmente com desconto. “Neste ano, estou decidindo apostar na renovação do plano por ser um serviço. É a primeira vez que recorro a Black Friday para adquirir alguma coisa”.

Já a jornalista Maria Melo compra todo ano durante a promoção. Desta vez, ela quer comprar uma mesa. “Já pesquisei os preços e estou aguardando os descontos. Pretendo gastar de R$ 500 a R$ 700. Prefiro adquirir pela internet, pois sempre acho os produtos mais em conta. Pesquiso antes e durante, dando print nos preços, pois os produtos podem estar com os valores elevados”.

A pesquisa revela ainda que a credibilidade da ação está caindo no país. Isso porque, 38% dos consumidores não pretendem comprar neste período, por não acreditarem nos descontos, devido as falsas promoções.


Fique atento

A Black Friday está marcada para o dia 24 de novembro, mas muitas lojas antecipam as promoções. Vale a pena pesquisar antes de comprar.


Você sabia?

O dia de compras tem origem nos Estados Unidos e é realizado por 24 horas na última sexta-feira de novembro, após o feriado de Ação de Graças. No Brasil, essa ação começou a ser realizada pelos comerciantes há cerca de 7 anos.