Uma das datas mais esperadas pelo comércio está se aproximando: o Dia das Crianças. Segundo pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), as vendas neste ano devem ser 1,44% maior em relação ao mesmo período do ano passado e a estimativa de faturamento é de R$ 2,17 bilhões no mês de outubro.
O vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, destaca que essa data é muito importante para o comércio e, atualmente, rivaliza com o Dia dos Namorados, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.
Além disso, empresários estão mais confiantes: para 69,1%, o período será melhor se comparado com as comemorações de 2016 e apenas 10,3% consideram que as vendas serão pior. A pesquisa mostra ainda que para 78,9% liquidação/ promoção/ oferta é o que pode alavancar o comércio e o que pode prejudicar é o desemprego (28,4%), seguido de mau atendimento (26,3%) e aumento dos preços (21,1%).
Para Gaspar, o otimismo dos comerciantes neste ano reflete a recuperação econômica pela qual o país está passando. “Nas últimas datas comemorativas, houve uma melhora no consumo e os empresários estão acreditando que o Dia das Crianças não será diferente”.
A pesquisa aponta também que o presente preferido deve ser brinquedos (45%), seguido por roupas (25%) e os calçados (19%). “Esse período sempre é lembrado por ser um momento de ganhar brinquedo e, geralmente, os pais preferem esse tipo de presente. Em outros momentos, eles preferem comprar roupas ou algo mais caro”.
Para 2017, espera-se um aumento de 38,3% do tíquete médio. Em 2016, o valor foi de R$ 107,90 e, para este ano, os comerciantes acreditam que será gasto em média R$ 149,23. Além disso, os consumidores (50,5%), irão comprar no máximo um presente. “Apesar do otimismo, os lojistas estão percebendo que os seus clientes estão mais receosos em contrair dívidas, limitando as compras em até 2 itens”, finaliza.
Data especial
O Dia das Crianças deste ano será um pouco diferente para a jornalista Rafaela Andrade. Há pouco mais de 2 meses, ela descobriu que tinha três sobrinhas – de 5,7 e 11 anos -, filhas de uma irmã que ela nem sabia que existia.
Rafaela conta que o pai sempre brincava com a possibilidade de ter outra filha, mas ela sempre achou que isso era apenas “conversa fiada”. Porém, neste ano, ela resolveu verificar se a história era verdadeira e teve uma surpresa. “Eu a encontrei no Facebook e descobri que, além de ganhar uma irmã mais velha, também tive a felicidade de ter três sobrinhas lindas”.
Para celebrar a primeira data comemorativa que elas passam juntas, Rafaela pretende comprar presentes para as meninas, mas ainda não decidiu o que quer dar. “Pensei em roupa, livro ou maquiagem. É só uma lembrancinha para não passar em branco”.
