Há um ano da eleição, o Partido dos Trabalhadores (PT), uma das maiores legendas do Estado, ainda não possui definição sobre quais serão os nomes para as disputas dos cargos de deputados estaduais, federais e senador. Pelo menos é o que aponta a presidente do partido em Minas, Cida de Jesus, durante entrevista ao Edição do Brasil.
De certo para 2018, apenas o que é de conhecimento de todos: o atual governador Fernando Pimentel será candidato a reeleição e o ex-presidente Lula disputará a presidência. Ao ser questionada sobre quais eram as expectativas em relação ao possível número de cadeiras que podem ser conquistadas na eleição do próximo ano, Cida afirma que o partido está passando por uma profunda mudança, a fim de tentar voltar às origens e acredita que os trabalhadores que foram prejudicados pelo Governo Temer, irá votar na legenda.
“A agenda do golpe fez com que as pessoas desacreditassem na política e na representatividade. Com o espírito de manter a esperança, temos a expectativa de aumentar nossas cadeiras, tanto para deputados federais quanto estaduais. Ano que vem não vamos trabalhar com perdas, mas sim com ganhos”.
Em relação aos possíveis candidatos petistas para o Senado, Cida disse que há vários nomes que podem concorrer ao cargo, como Reginaldo Lopes, Odair Cunha e Dilma Rousseff. “O PT ainda está aberto a essas discussões”, esquiva-se a presidente.
Ao ser confrontada sobre a informação de que Cunha não seria mais candidato a nenhum cargo eletivo, pois ele ajudaria na campanha de reeleição do Pimentel, Cida comenta que ainda não se encontrou com o secretário para debater o tema. “Se eu tiver a oportunidade, eu irei dizer que ele precisa se candidatar, porque o PT necessita de lideranças como Odair.”
No que diz respeito ao um possível esvaziamento que a legenda possa enfrentar em 2018, com Gabriel Guimarães, Durval Ângelo e Paulo Guedes deixando de se candidatarem, a presidente desconsiderou a possibilidade e afirmou que está esperando a definição da reforma política. “Após isso, vamos montar o grupo de trabalho eleitoral que vai começar a conversar com pessoas da base aliada e os companheiros do PT”.
Relação com o PMDB
Tidos por muitos como o principal partido que articulou o impeachment de Dilma, a relação entre o PT e o PMDB em Minas parece que não possui nenhuma ranhura, afinal os peemedebistas seguem como legenda apoiadora de Pimentel no Estado. “Nós estaremos juntos onde eles achar que devemos estar, porque esse setor do PMDB é formado por pessoas que pensam em Minas e que querem avançar nos projetos implementados pelo governador”.
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