- Sinopse – Sabe-se que planejar é decidir antecipadamente o que fazer, de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer, para o alcance do objetivos, das metas e, de certa forma, de uma situação desejada. O planejamento estratégico é uma metodologia de gestão, que permite estabelecer a direção a ser seguida pela instituição, visando um maior grau de interação com o ambiente. Trata-se de um processo contínuo, durante o qual são definidas e revisadas a visão de futuro, a missão da organização, os objetivos, a filosofia de ação e os projetos de longo, médio e curto prazo, que visam as mudanças desejadas;
- Ajuda para os dirigentes – Sem dúvida, governantes, prefeitos, dirigentes públicos e privados etc. ficam “atordoados” com impactos cada vez maiores das mudanças oriundas do mercado e do mundo globalizado, tais como: direitos básicos (tributário, administrativo, trabalhista etc.), os articulados lobbies, bem como as poderosas “jogadas” políticas, todos inseridos, de forma geral, nas estratégias de suas atividades. As consequências e desdobramentos oriundos de tal situação, fazem-se necessário com que o dirigente opte por uma conduta de correção de seu método de gestão. O planejamento estratégico analisa os aspectos de “ameaças” e “oportunidades” no “ambiente externo” e procura também, estudar e analisar no “ambiente interno”, todos os “pontos fracos” e “pontos fortes” de seus objetivos, conceitos, fundamentos administrativos/financeiros (recursos humanos, custos, financeiro, suprimentos, logística, contabilidade, qualidade, produção etc.), políticas organizacionais, jurídicas, competências, sistema de comunicação, imagem pública, atendimento ao cliente, receitas formais, bem como as respectivas obrigações e deveres afins.
- Método de excelência para decisões – O planejamento estratégico é um método de excelência, para que ajustes e soluções sejam desenvolvidos com resultados positivos em ações imediatas, curto, médio e longo prazo. O mesmo também causa um impacto porque, após “análise e diagnóstico”, procedem-se intervenções de mudanças, através de tomadas de decisões.
- Sustentação ideológica – No desenvolvimento do estudo, o responsável desenvolve um método que enseja uma positiva discussão entre dirigentes e os demais componentes da organização, de forma franca e aberta. Nestas discussões elabora-se uma fundamentação ideológica, que sustente a filosofia deste mesmo planejamento.
- Como fazer – Basicamente, divide-se em várias fases, à seguir:
1ª Fase – Plano de Trabalho; 2ª Fase Entrevista / Levantamentos – desenvolvem-se discussões francas e respeitosas, na medida que envolvem esforços que se destinam à identificação dos ambientes; 3ª Fase – Análise do “ambiente interno”: Pontos fracos e fortes. Avalia-se todo o funcionamento da instituição, compreendendo a sua forma de atuação, políticas funcionais e respectivos sistemas básicos (orçamento, financeiro, contábil, recursos humanos, comunicação, serviços gerais, compras, logística/materiais, transportes, jurídico, etc.). Todo o trabalho e estudos desenvolvidos nesta área determinará a concepção de uma “carteira de projetos”; 4ª Fase – Análise do “ambiente externo” – ameaças e oportunidades – Em discussões já mencionadas, elabora-se um gradativo levantamento da situação dos contratos, convênios, das relações políticas com os poderes públicos municipal, estadual, federal e internacional, dos métodos de comunicação, de marketing institucional no contexto de seu ecossistema, a seguir: fornecedores, concorrentes, bancos, políticos, associações, sindicatos, federações, conselhos regionais, parceiros e amigos. Também, todo este trabalho determinará a concepção de uma “Carteira de Projetos”.
- Considerações finais – Finalmente, elabora-se o relatório técnico que consiste-se no diagnóstico, plano de execução dos projetos e avaliação de resultados.