Amil x Unimed
Quando chegou a Belo Horizonte, há cerca de uma década, o Plano de Saúde Amil semeou a ideia na praça a respeito de sua grandeza, com a expectativa de fazer a diferença em seu segmento. Mas, a Unimed, que já era forte, ficou ainda mais poderosa, especialmente, na região metropolitana da capital, nestes últimos 10 anos. Quem ganha com isso são os beneficiários dos planos de saúde em geral. Quanto mais concorrência, melhor.
Hospital x Kalil
Por enquanto, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS), ainda não sabe como vai conseguir recursos para colocar em funcionamento todo o prédio do Hospital Regional do Barreiro. Segundo especialistas, a contratação de pessoal especializado e os equipamentos necessários para a plena funcionalidade do espaço, irá exigir uma verdadeira montanha de dinheiro mensalmente. Ou seja, até o momento, o local continua sendo um elefante branco.
AMM sem objetivo
Quando foi indagado a respeito dos reais objetivos do encontro de prefeitos em Belo Horizonte, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (PMDB), não foi límpido em sua fala. Segundo ele, os municípios precisam melhorar a capacidade de gestão para gerenciar melhor a administração municipal. Ou seja, falou mais do mesmo. Um discurso, de certa forma, arcaico.
Delação, ontem e hoje
“É impossível fazer uma analogia entre as delações da Era da Inconfidência Mineira com os fatos de bastidores da Operação Lava Jato, nos quais os presos são induzidos às delações premiadas. Os tempos são outros e os motivos também. Nada a ver uma coisa com a outra, como querem deduzir alguns membros afoitos de partidos da esquerda”. Palavras do historiador João Furtado.
Contado os votos
Jornalistas da crônica política de Brasília fazem as contas e avaliam que o Governo Federal fechou a semana com uma média de 310 votos a favor da votação da Reforma da Previdência. Mas, na verdade, segundo os mesmos comunicadores, é de completa insegurança a reação dos ocupantes do Palácio do Planalto. Afinal, o quórum mínimo necessário de 308 votos ainda é motivo de preocupação.
Ele contra eles…
A cúpula do PMDB está, até agora, sem entender a mudança radical do ex-presidente do Senado e atual líder do partido, senador Renan Calheiros. Na dúvida, o presidente da República e licenciado da sigla, Michel Temer, já deu ordem de minimizar a força do Renan no Congresso.
Comentário único – Enquanto isso, Renan tem mantido, cada vez mais, contato com o ex-presidente Lula. Esse assunto ainda var dar xabú, ora se vai!
Esperteza do deputado
Newton Cardoso Junior, deputado federal pelo PMDB de Minas, é o relator do Projeto de Refinanciamento (Refis), propondo desconto de 90% nas multas dos devedores de empresas particulares no que se refere aos débitos dos impostos federais. Ele, neste caso, representa a família do seu pai, Newton Cardoso, com várias corporações devendo milhões de reais. Comentário final. É aquela velha história da raposa tomando conta do galinheiro. Aí, já é demais, não gente?!
Briga de gigantes
Quando soube que seu amigo particular, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot resolveu atacar, frontalmente, o ministro do STF, Gilmar Mendes, o advogado mineiro Getúlio Queiroz comentou: “O Janot resolveu chutar o balde”.
Cena única – Só para rememorar, o procurador entende que o ministro Gilmar deveria se considerar impedido de atuar na ação de soltura do empresário Eike Batista. Isso se deve ao fato da esposa do ministro fazer parte do escritório de advocacia contratada para defender o ex-milionário brasileiro. Uma verdadeira briga de gigantes.
A respeito das delações
Relativamente às delações contidas no bojo da Operação Lava Jato, há muita controvérsia sobre o tema nos meandros jurídicos. Mas o advogado paulistano Eduardo Muylaert, ao participar de um programa de TV, comentou: “Se há exagero dos métodos para se conseguir as declarações dos presos, claro, precisa ser corrigido os excessos. Mas, no geral, a ação deve prosseguir, até mesmo, para inibir a onda de corrupção no Brasil de vez e tentar eliminar essa praga danadinha para sempre”, disse.
Judiciário caro
Parece que estamos vivendo momentos de contestações de ordens e matizes diferentes. Veja só a opinião de Ricardo Sennes, professor de Política Internacional em São Paulo: “O Judiciário brasileiro é um dos mais caros do mundo. Se as despesas com esse segmento fosse mais generosas, o déficits do Governo Federal seriam bem menores”. Cruz credo, professor!
Sucessão no Galo
Depois da consagração do Galo em mais um Campeonato Mineiro, agora, a direção do clube passa a se dedicar em tempo integral à sucessão da atual diretoria. O presidente Daniel Nepomuceno, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) e a secretária de Governo, Adriana Branco, vão dar uma folga em suas atividades públicas nos próximos dias, dedicando alguns minutos para debater esse tema. Isso é o que consta nos bastidores dos meios esportivos.
Sucessão no Cruzeiro
Em Brasília, em raros movimentos de descontração, o senador Zezé Perrella (PMDB) deixa claro que voltará a ser presidente do Cruzeiro. Mas, como o pleito será realizado no final do ano, ele desacelerou as discussões sobre o assunto, porém promete voltar “quente” na virada do segundo semestre. O atual presidente, Gilvan de Pinho Tavares, que se cuide!
Militares em ação
Neste momento de embates nas discussões políticas, sempre aparecem os conhecidos aproveitadores da situação. Mas, os ideólogos dessa discussão deveriam ficar atentos a um fato: é cada vez maior a inserção de defensores da tese pelo retorno dos militares ao poder. Aliás, quase todos os fins de semana, na Praça da Liberdade, em BH, aparecem faixas defendendo os milicos. Ave Maria!
Eleições 2018
Um detalhe na última pesquisa do Instituto Multidados divulgada, semana passada, em relação à sucessão de 2018 chama a atenção: para governador, em alguns cenários, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS) aparece mais bem avaliado do que o seu padrinho político, o prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PHS). Isso, provavelmente, deve ser por conta da capital mineira dar mais visibilidade aos administradores. Afinal, é aqui que as coisas acontecem com mais evidência.
Problema em Juatuba
Na entrada da cidade de Juatuba, na Grande BH, funcionava a Faculdade J. Andrade, cujo prédio abandonado está se transformando em um verdadeiro esqueleto de construção há cerca de 5 anos.
Comentário único. O local pertence à família do ex-senador Clésio Andrade, que depois de perder espaço na política local, também deixou como herança a construção desajustada, comprometendo o portal da cidade. Até quando gente?
Política em Pará de Minas
Derrotado na disputa pela Prefeitura de Pará de Minas, na eleição do ano passado, o ex-prefeito e também ex-deputado Antônio Julio (PMDB), confessa, a pessoas próximas, a intenção de se afastar da política de vez. Um dos motivos, segundo os amigos, seria a falta de dinheiro para a campanha. Eu, hein? Acredite se quiser.
Política em MOC
Em Montes Claros, de acordo com o buchicho no famoso Café Galo, no Centro da cidade, o relacionamento do prefeito Humberto Souto (PPS) com seu vice, o empresário Adauto Marques (PP) continua sendo apenas formal. A conferir.
Política em Sabará
Político veterano, o prefeito de Sabará, Wander Borges (PSB) mandou realizar uma auditoria para saber a real situação financeira do município. São tantos os compromissos, dívidas e problemas que, se não tiver um norte, a situação ficará insustentável, reclama.
Não precisava de tanto
Cá entre nós, aquele aparato policial no depoimento do Lula (PT), em Curitiba, foi um exagero. Nem nos piores filmes policiais foi visto uma coisa dessa. A pergunta que não quer se calar: por que não se fazer uma segurança deste tipo com tanta violência em que vivemos no país? Afinal, quem vai pagar esse absurdo todo?
Anel Rodoviário
O vereador Carlos Henrique (PMN), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da CMBH, é autor do Projeto de Lei 175/2017 que obriga a presença de cobradores (agentes de bordo) em todos os coletivos da capital. Agora o vereador é também o responsável por uma indicação, encaminhada ao presidente da ALMG, onde sugere que a Assembleia tramite um Projeto de Lei proibindo a circulação de grandes veículos no Anel Rodoviário. “Estou engajado nessa luta, sei de minhas limitações enquanto vereador, mas é preciso que as autoridades tenham boa vontade para resolver esse problema. Chega de mortes naquele local”, elucida.