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Ano novo com velhas especulações relacionadas à sucessão estadual

Foto: Reprodução e Luiz Santana

 

O ano de 2025 começa com as mesmas especulações, quando o assunto é a sucessão estadual, porém, com uma constatação: os bolsonaristas, que segundo os matemáticos da política mineira representam uma média de 30% do eleitorado, caso o pleito fosse hoje, votariam de olhos fechados no atual senador Cleitinho Azevedo (Republicanos). Essa é a percepção junto ao público formador de opinião em Belo Horizonte, Montes Claros, Uberlândia, Juiz de Fora, Ipatinga e especialmente no Sul do Estado.

O parlamentar tem sido o rei das redes sociais, cujo espaço virtual é usado para propalar suas ideias. Mas, os seus adversários rebatem: são comentários lacônicos, desprovidos, em muitos casos, de verdades, com a finalidade de incentivar, amplificar a sua conexão com os seus milhares de internautas.

Polêmica à parte, em Brasília, personalidades próximas ao Palácio do Planalto analisam que a única chance de conquistar espaço na política mineira, por parte do Partido dos Trabalhadores, seria por intermédio de uma aliança com o senador Rodrigo Pacheco (PSD). Já que a sigla está sem um nome de proa para reunir condições de caminhar na direção de um embate pesado. Mesmo assim, tem alguns defendendo a possibilidade da candidatura da prefeita Contagem, Marília Campos (PT), mas há quem discorde dessa tese, por entender que ela não teria, se fosse nesta ocasião, condições de enfrentamentos pesados com os oponentes, inclusive, sem muita chance de minimizar a influência do senador Cleitinho, junto ao eleitorado jovem, em quase todas as regiões do Estado.

O problema do senador Pacheco seria dentro de seu próprio partido. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), tem participado ativamente dos eventos políticos mineiros em diferentes instâncias. Em Brasília, não é novidade para ninguém que Silveira namora uma possível aliança do PSD, com o atual vice-governador Mateus Simões, ainda filiado ao Partido Novo. Vale dizer que Pacheco pode atrapalhar Silveira e vice-versa.

 

Outros nomes

A lista de nomes disponíveis para o pleito majoritário de 2026 não é tão extensa. Mas além de Mateus Simões, Rodrigo Pacheco/Alexandre Silveira, e o senador Cleitinho, vem sempre à tona, personalidades como o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite, cujo partido, o MDB, está em frangalho no Estado e tem um dono, o deputado federal Newton Cardoso Júnior.

No final do ano passado, o presidente da Federação das Indústrias, Flávio Roscoe, disse que não está fora de cogitação a sua participação na cena política durante a peleja de 2026, mas tudo vai depender do cenário à época.

No escopo desse projeto para daqui a dois anos cabe listar nomes de reconhecida capilaridade eleitoral, como o ex-prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP). Ele comandou o município por várias vezes, foi deputado federal e é um empresário de sucesso. Em seu currículo consta que nunca perdeu uma eleição, inclusive quando participou de pleitos para dirigir entidades do setor privado, como a Federação da Agricultura de Minas.

Quem acompanha o movimento nas redes sociais, tem notado a pretensão do ex-senador Clésio Andrade em colocar o seu nome à disposição do eleitor.

No âmbito dos tucanos, continuam fortes as discussões nos bastidores, cuja finalidade é turbinar o nome do deputado e ex-governador Aécio Neves para disputar o Palácio Tiradentes.

Esses são os nomes sempre recomendados com vistas a ocuparem os cargos de governador, vice- -governador e duas vagas ao Senado. Ou seja, tem espaço para muita gente.